Addison Russell deixará a MLB em breve, mas não será o fim de sua carreira. O infielder, que sempre representou o Chicago Cubs em solo americano, firmou um contrato de um ano e US$ 530 mil com o time sul-coreano Kiwoom Heroes, da Organização Coreana de Beisebol (conhecida como KBO League). A informação é de Yoo Jee-ho, da Yonhap News.

No final de 2018, Russell sofreu uma suspensão de 40 jogos por violência doméstica contra a ex-esposa, Melisa Reidy. Ele perdeu 29 jogos em 2019 e foi enviado para as liga menores após o fim da suspensão. O jogador voltou ao elenco em maio, mas foi dispensado como non-tender após a temporada.

“Obviamente, o que ele fez foi errado”, comentou Chi-Hyun Kim, general manager dos Heroes, em entrevista para a Yonhap News. “Mas sentimos que não foi ruim o suficiente para que ele não possa jogar beisebol novamente”.

Kim também especulou sobre o ocorrido: “Se ele tivesse cometido abuso físico, ele teria sido banido por 80 jogos, mas ele serviu apenas 40”. O general manager alegou que o agente de Russell, Scott Boras, revelou a ele que a suspensão foi causada por uma mensagem de texto, e não por abuso doméstico.

Nos gramados, os Heroes planejam usar Russell em posições mistas dentro do campo interno. Ele atuará ao lado de grandes nomes como o segunda base Seo Geon-chang e o shortstop Kim Ha-seong.

Na MLB, Addison Russell sempre vestiu a camisa dos Cubs. Ele foi selecionado no Draft de 2012 pelo Oakland Athletics antes de ser enviado para Chicago em 2014. Em 2016, como segundanista, Russell ajudou os Cubs a alcançarem a World Series pela primeira vez em 108 anos. Contudo, ele não conseguiu repetir a mesma performance em campanhas posteriores e deixa a MLB com um aproveitamento no bastão de 24,2% e 60 home runs em 615 partidas.

(Foto: Patrick Smith/Getty Images)