Adam LaRoche diz ter “zero de arrependimento” por aposentadoria precoce
A proibição da presença do filho no estádio foi o grande fator do fim da carreira de LaRoche
Faz pouco mais de um mês desde que o jogador Adam LaRoche, do Chicago White Sox, ganhou as manchetes dos jornais depois de deixar a equipe e se aposentar do esporte, por conta do desentendimento entre a equipe e a presença no vestiário de seu filho Drake LaRoche, de 14 anos.
LaRoche, 36, disse em entrevista à ABC News, que foi ao ar no Good Morning America, nesta terça-feira, que decidiu se afastar mesmo com um contrato de US$ 13 milhões porque funcionários da equipe pediram para ele parar de levar seu filho Drake no clube todos os dias. Adam diz que tem “zero de arrependimento”. “Eu não perdi uma noite de sono por isso”, enfatizou.
LaRoche acrescentou que ele não lembrava de nenhum de seus companheiros de equipe terem problemas com a presença de seu filho. O que consta é que o adolescente tinha o seu próprio armário e muitas vezes ajudava com as tarefas da equipe como a limpeza de chuteiras. O ex-primeira base, que também tem uma filha chamada Montana com a esposa Rachel, insistiu a ABC News que seu alto salário “não foi um fator significante em sua decisão de se aposentar”, mas ponderou sobre a questão.
“Eu aprendi há muito tempo, não importa o quanto nós temos, nunca é o suficiente”, explicou ele, acrescentando: “quem não precisa de 13 milhões… eu entendo que é uma quantia absurda de dinheiro”, no entanto, ele ainda não perdeu o salário.
Já o menino Drake disse que desejava ter tivesse mais tempo para “sair com os caras, eles são fantásticos”, falando sobre os atletas de Chicago. LaRoche lembrou que era um “privilégio” ter a presença do filho na maioria dos jogos. “Ele começa a crescer com isso e espero que aprenda com as minha más e boas decisões”.
E para engrossar o enredo da novela, o vice-presidente executivo dos White Sox, Ken Williams, disse no mês passado que ele só tinha pedido para LaRoche “maneirar” nas visitas de Drake, e não o impediu. À época, alguns jogadores se posicionaram contra Williams e a favor de LaRoche, caso do importante arremessador Chris Sale.
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