Intensidade nas 4 linhas: O segredo do Los Angeles Kings
Bi-campeão nas três últimas temporadas, força do elenco e ausência de um grande craque são armas dos Kings
Junte bons defensores, tenha atacantes eficientes, coloque um craque no gol e, principalmente, quatro linhas com disposição tática e força física impressionante. Essa é a receita do campeão da Stanley Cup Los Angeles Kings.
Até 2011, a franquia da Califórnia tinha como grande marco de sua história ter Wayne Gretzky com sua camisa por sete temporadas, tendo chegada à grande final apenas uma vez. Em 2010, os bons ventos sopraram para Los Angeles e os Kings cresceram. A nova gestão e diretoria montada por Dean Lombardi levou aos playoffs dois anos seguidos e logo no terceiro a conquista foi certa: 4-2 no New Jersey Devils.
A intensidade de jogo imposta por Anze Kopitar, Dustin Brown, Jarret Stoll, Justin Williams, Drew Doughty e companhia impressionava e o Los Angeles Kings sobrou. No ano seguinte mais uma campanha fantástica, mas a força coletiva das quatro linhas foi superada pela excepcional técnica de Patrick Kane e o Chicago Blackhawks.
Mas uma safra de grandes jogadores, liderados pelo mito Jonathan Quick, somado a Slava Voynov, Alec Martinez, Matt Greene, Tyler Toffoli, Dwight King, Marian Gaborik, Kyle Clifford etc, fez os Kings baterem recordes nesta temporada, tornando-se o primeiro time com 21 jogos a chegar na final da Stanley Cup, e o que poderia ser algo cansativo, tornou-se um atropelo de 4-1 para cima do New York Rangers.
A lição deixada pelo Los Angeles Kings na NHL é muito clara: São quatro linhas intensas, onde é difícil definir qual é a primeira e qual é a quarta. Não adianta ter um ou dois craques no time, mas sim grandes jogadores que entram em cada partida a deixar o coração no gelo. E esses são os reis do gelo, os reis de Los Angeles.