#ForçaChape: Quando vida e esporte se cruzam numa só história
A luta do dia a dia de atletas e jornalistas por um amor em comum, o esporte, deve ser lembrado nesta triste semana
Em novembro de 1970, o avião que transportava a equipe de futebol americano da Universidade de Marshall, chocou-se contra uma colina, próximo à cidade de Huntington (Vírgínia Ocidental), cidade local da Universidade. Com o impacto, todos os ocupantes, dentre eles 45 jogadores e comissão técnica, e 25 torcedores, mais a tripulação, se tornaram vítimas fatais.
Após 46 anos, a história mais trágica do esporte americano se repetiu no Brasil; num vôo mais importante, de uma competição continental de futebol. Dentre as 71 vítimas fatais (6 sobreviventes), estava a equipe profissional da Associação Chapecoense de Futebol, junto com 21 jornalistas e membros da tripulação.
Se em algum momento perguntassem a eles se queriam estar naquele voo algum dia, a resposta seria sim. A motivação que os faziam acordar pela manhã era a força do trabalho, da dedicação e, sobretudo, o dom de fazer outras tantas milhares de pessoas felizes.
Qual a diferença entre voar de avião e voar rumo a um sonho? Qual o preço que se pagaria por isso? – Na verdade não tem preço algum. Embarcaram, voaram e se tornaram maiores e mais altos do que eram. Muitos não os conheciam, mas sentiam que só pela garra valia a pena torcer por eles.
E hoje, não sabemos como vai ser amanhã. Igualmente como os grandes heróis de uma cidadezinha, pretendiam conquistar toda vez sempre mais. Resta-nos mantermos a vontade de vencer, sem mesmo saber como será o final. Mesmo que os ares nos torne indefesos.
Fizeram o máximo, foram campeões independente do jogo ou esporte, foram campeões na vida e nos ensinaram isso.
As histórias (dentre outras tragédias) se encontram por envolverem o esporte como tema. Não à toa, times e atletas americanos se manifestaram na terça-feira em apoio às famílias das vítimas da tragédia na Colômbia. E o Portal The Playoffs não poderia deixar de prestar nossos sentimentos para aqueles que buscam transformar a si, através do esporte, consequentemente gerando amor aos que os acompanham.
Guerreiros também foram aqueles que deram sua vida para nos trazer informações destes sonhos, bravos jornalistas que se enquadram facilmente em tudo que foi dito até aqui. Mantendo a emoção e a informação sempre presente. Nossos companheiros, que tanto fizeram pelo esporte e nos motivam a seguir também nesse caminho.
Quantos “Big Mikes” tornaram “Esses Sonhos Possíveis”; quantos “Homens Que Mudaram o Jogo” e tornaram a vida mais real. Somos Marshall, Somos Chapecoense. Que Deus nos faça lembrar sempre destes guerreiros do esporte e da vida de forma positiva.
Obrigado por tudo, vocês estarão sempre conosco!
(Foto: Reprodução Facebook/Chapecoense)