8 jogadores que podem fazer a diferença na Copa do Mundo de Hóquei
A Copa do Mundo de Hóquei no gelo da NHL vem aí; veja quem são os destaques de cada seleção
Começando no próximo sábado (17), a Copa do Mundo de Hóquei no Gelo 2016, a ser realizada em Toronto, Canadá, promete grandes jogos e muitas disputas que reunirão os melhores jogadores do esporte no mundo.
Divididos entre oito seleções: Estados Unidos, Canadá, Rússia, Suécia, Finlândia, República Checa, Time Europa e Time América do Norte, o time Europa sendo um conjunto de jogadores de diversos países europeus, e este último, elenco jogadores americanos e canadenses com até 23 anos. Estes dois últimos times foram criados de modo que o torneio se torne ainda mais competitivo com vários grandes nomes defendendo as seleções.
Sendo assim, o The Playoffs traz uma lista que destaca o jogador-chave ou o mais importante de suas equipes e como eles podem fazer a diferença na hora em que o puck cair no gelo. Confira!
Estados Unidos: Patrick Kane
Os Estados Unidos sem dúvida são uma seleção de muitos bons jogadores. Alguns dos melhores americanos ativos na NHL estão no time, o que torna difícil dar destaque a somente um deles, mas seu principal é, sem dúvidas, Patrick Kane.
Os seus números não deixam mentir. Apenas na temporada passada o atacante marcou 46 gols, somou 60 assistências e incríveis 106 pontos, números mais altos de sua carreira até então. E não para por aí, Kane também bateu recordes na última temporada ao somar pontos por 26 jogos seguidos, o maior entre jogadores americanos e também entre jogadores ativos e maior recorde na história do Chicago Blackhawks. Com isso e sua habilidade no rink, Kane tem tudo para se destacar pelos EUA nessa Copa.
(Foto: Reprodução Instagram Blackhawks)
Canadá: Sidney Crosby
O Canadá sempre foi um time de estrelas, berço do esporte, é atual tri-campeão olímpico. E Sidney Crosby é, para inúmeros fãs de hóquei, o melhor jogador do mundo, dado o seu currículo na NHL. São 338 gols, 600 assistências e 938 pontos na carreira, além de duas Stanley Cups, uma recentemente conquistada pelo Pittsburgh Penguins, o que dá a ele ainda mais crédito para iniciar a temporada jogando a Copa do Mundo como um dos destaques do time.
Cabe aqui menções honrosas a Steven Stamkos, Drew Doughty e Braden Holtby, peças chave em cada uma de suas posições para que a seleção canadense possa levar o caneco.
(Foto: Reprodução Instagram Penguins)
Rússia: Alexander Ovechkin
Alex Ovechkin divide o posto (e a rixa) entre alguns fãs de melhor jogador do mundo junto com Sidney Crosby. Ele é um dos favoritos dos torcedores de hóquei, e mesmo que seu time não seja o Washington Capitals, é sempre uma atração vê-lo jogar, já que na última temporada ninguém marcou mais gols do que ele.
Ao marcar 50 em 2015-16, ele bateu um recorde pessoal de 3 temporadas seguidas com mais de 50 gols marcados, e isso reflete no número total: 525 gols na carreira, o maior entre todos os jogadores russos que já passaram pela NHL. Ovechkin, porém, tem fama de azarado. Ainda não ganhou uma Stanley Cup pelo clube que defende, e nem uma medalha olímpica pela Rússia. Apesar de já ter ganhado campeonatos mundiais, ele vem disposto a mudar esse cenário.
(Foto: Reprodução Instagram Capitals)
Suécia: Erik Karlsson
Erik Karlsson pode ser subestimado por ser um defensor, mas é um dos melhores jogadores do seu time, Ottawa Senators, e um dos defensores que mais se destacou na última temporada.
Karlsson foi o quinto jogador da NHL com maior número de pontos somados, 82, e líder em assistências, 66. Suficiente para ser considerado um jogador-chave para o sucesso da seleção sueca neste torneio. Menção honrosa para Nicklas Backstrom, do Washington Capitals.
(Foto: Reprodução Instagram Senators)
Finlândia: Olli Maatta
Mesmo com apenas 22 anos, Olli Maatta já coleciona resultados significativos em sua carreira. Na última temporada, quando sagrou-se campeão da Stanley Cup com o Pittsburgh Penguins, Maatta foi importante para que a defesa do seu time terminasse a liga entre as melhores de 2015-16.
Ele foi o terceiro defensor dos Penguins que mais esteve no gelo, e teve o segundo maior plusminus do time, ou seja, quanto mais tempo Maatta estivesse no gelo, melhor seria para os Penguins, e o mesmo pode se repetir com a seleção finlandesa.
(Foto: Reprodução Website Pittsburgh Post-gazzete)
Team North America: Johnny Gadreau
Com apenas 23 anos, assim como quase toda a seleção da América do Norte, Johnny Gaudreau, ou “Johnny Hockey”, como foi apelidado carinhosamente pelos torcedores, tem mostrado um início de carreira promissor na NHL. Embora o seu time, Calgary Flames, não esteja tendo o mesmo desempenho, isso não é parâmetro pro jogador que só em 2015-16 marcou 30 gols, somou 48 assistências e 78 pontos, e que em apenas três anos como profissional, já acumula 143 pontos.
Gaudreau é, assim como muitos outros de sua seleção, um jovem jogador que ainda tem muitos anos de hóquei pela frente, mas que está disposto a se tornar estrela dessa Copa do Mundo.
(Foto: Reprodução Instagram Flames)
Team Europe: Anze Kopitar
Após receber o título de capitão dos Los Angeles Kings, Anze Kopitar foi nomeado capitão da seleção européia, e traz consigo o peso de carregar um time cheio de estrelas de diferentes países que, em outras competições, estariam se enfrentando.
A escolha de Kopitar para capitão não deixa dúvidas do seu talento. Bicampeão da Stanley Cup, líder absoluto dos Kings em número de pontos na temporada passada, e com 684 pontos em 764 jogos pela NHL, ele tem bastante experiência para mostrar ao seu próprio time, e aos seus adversários.
(Foto: Reprodução Instagram Kings)
República Checa: Tomas Plekanec
Um dos veteranos da NHL, Tomas Plekanec é um dos principais atacantes atuantes no Montréal Canadiens. Ao longo de suas 12 temporadas como profissional, acumula um histórico de incríveis 843 jogos, com 216 gols, 337 assistências e 553 pontos somados, 54 destes só na ultima temporada, sendo o terceiro maior pontuador da equipe, além do quinto maior tempo no gelo entre jogadores do Canadiens.
Ele se junta a veteranos como Jakub Voracek, do Philadelphia Flyers, para mostrar que a República Checa pode ser mais do que apenas underdogs.
(Foto: Reprodução Instagram Canadiens)