Na segunda-feira (28), acontece o primeiro jogo da final da Stanley Cup entre Washington Capitals e Vegas Golden Knights. Os Capitals jogam a decisão pela segunda vez na história da franquia, enquanto Vegas chega para a disputa no primeiro ano de sua existência. Ambos nunca levantaram a taça.

Os Caps foram os campeões da Divisão Metropolitana, e chegaram nos playoffs com a segunda melhor campanha da Conferência Leste. Durante os playoffs, ficaram atrás em todas as séries que jogaram, mas conseguiram grandes viradas e chegaram com méritos para tentar o primeiro título da franquia. Vamos mostrar quais qualidades podem transformar o sonho em realidade.

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Força ao jogar fora de casa

Desde a série contra o Columbus Blue Jackets, os Caps mostraram grande poder de fogo ao jogar fora de casa, ganhando os três jogos que jogaram em Ohio, e isso continuou contra o Pittsburgh Penguins e o Tampa Bay Lightning.

Os Caps são o melhor time dos playoffs fora de casa, com oito vitórias e apenas duas derrotas longe de seus domínios. Em todas as séries, eles fecharam fora de casa, sendo duas com uma vantagem de mais de dois gols, uma mudança necessária dos últimos anos da equipe, que foi eliminada fora de casa em dois dos últimos três anos. Tendo que jogar 4 das potenciais 7 partidas em Vegas, isso pode ser um trunfo.

Old school hockey: o jogo físico dos Caps

Um dos trunfos da vitória contra o Lightning foi o forecheck estabelecido e a defesa muito sólida, principalmente na hora de bloquear chutes e no penalty kill. Essas coisas só foram possíveis por causa de um jogo físico pesado, que conseguiu anular os melhores jogadores de Tampa Bay e fazer boas chances para os Capitals.

Com a rapidez dos Golden Knights, os Capitals poderiam pensar nisso como a principal alternativa para ganhar o título, parando as investidas ainda na defesa com um forecheck pesado e anulando o ataque bloqueando chutes e jogando fisicamente.

Resiliência e atitude sob pressão

Como já foi falado acima, os Capitals ficaram atrás em todas as séries, mas, depois de estarem perdendo, Washington não perdeu nenhum jogo.

Isso se dá, principalmente, pelas mudanças de linha feitas pelo técnico Barry Trotz, que já teve jogador rodando pelos quatro trios ofensivos. Os Caps também ficaram bem mesmo com as lesões de Nicklas Backstrom e Andre Burakovsky, que tiraram os jogadores de boa parte dos playoffs.

O goleiro Braden Holtby em sua melhor forma

Um dos problemas que os Capitals viviam nos últimos anos era o fato que Braden Holtby, goleiro titular da equipe, jogava muitos jogos na temporada regular e chegava cansado nos playoffs. Devido à temporada abaixo que viveu, Philip Grubauer tomou seu lugar no final da temporada e no começo da pós-temporada, e acabou sendo um mal que veio para o melhor.

Holtby é o segundo dos goleiros que jogaram mais de duas rodadas de playoffs em gols sofridos (apenas atrás do goleiro de Vegas, Marc-Andre Fleury) com 2,08, terceiro em percentagem de defesa (.924), e conseguiu dois shutouts nesse tempo, sendo os dois na final de conferência.

Alex Ovechkin e a sede pela Stanley Cup

Um dos maiores jogadores da história, Alex Ovechkin ainda busca o seu primeiro título da NHL e está jogando com muita vontade nesses playoffs. Jon Cooper, técnico do Lightning, definiu a entrega de Ovi como se ele estivesse colocando 14 anos de frustração em apenas um ano e isso está levando o russo para frente, agora com o apoio do time.

Ovechkin é o segundo em gols com 12 e o segundo em pontos, com 22. Além disso, tem um plusminus de +5 na pós-temporada.

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(Fotos: Twitter Washington Capitals)