TOP 5: os melhores tight ends do Draft da NFL de 2018
Apesar de não haver TEs com a mesma pompa que no ano passado, o Draft traz alguns bons nomes para a posição
O Philadelphia Eagles conquistou seu primeiro Super Bowl em um jogo que será lembrado, discutivelmente, como o melhor da história da NFL. E com o fim oficial da temporada 2017-2018, todas as 32 franquias estão se preparando para a próxima temporada – calma que setembro chega logo! E o The Playoffs segue com a análise dos melhores prospectos que vão estar no Draft da NFL de 2018. Passados os quarterbacks, defensive backs e running backs, agora será o turno dos tight ends.
Lembrando que: 1. as opiniões aqui são baseadas na opinião e análise do autor; 2. a ordem abaixo não significa necessariamente a ordem em que eles devem ser escolhidos, uma vez que cada time pode ter diferentes visões e necessidades no Draft.
(Foto: Divulgação Site Oficial/South Dakota State)
5. Troy Fumagalli – Wisconsin
Troy Fumagalli tem tudo que se procura em um tight end. Ele é alto – 1,98m – é forte, atlético e rápido. O TE de Wisconsin vem mostrando boa produção ofensiva, principalmente nos últimos dois anos, e mostra que pode ser um jogador para participar de todos os downs da campanha, porque além de bom recebedor ele consegue fazer bem o papel de bloqueador.
Fumagalli chega na Draft season com o objetivo de mostrar que ele tem mais para evoluir e que ainda não chegou ao seu potencial completo. Esse é exatamente o maior problema para ele, todos os bons jogos no college não vão servir para nada se ele não conseguir melhorar mais para jogar em um nível mais alto, e se ele ficar onde está, pode não passar de um jogador regular, que pode ser importante para um time, mas longe de ser uma arma poderosa.
Em 2017, Fumagalli teve seus melhores números no college e apesar de ter lidado com lesões na perna durante o ano, conseguiu anotar quatro touchdowns em 12 partidas, onde ele fez 46 recepções para 547 jardas.
(Foto: Reprodução Instagram/Troy Fumagalli)
4. Mike Gesicki – Penn State
Mike Gesicki é daqueles jogadores que o passado em outro esporte o ajuda muito em um campo de futebol americano. Com boa altura e braços bem longos, o tight end dos Nittany Lions é um ótimo recebedor. Foram 14 touchdowns anotados por Gesicki nos últimos dois anos com 105 recepções nesse período.
Bem atlético, Gesicki também joga basquete e por causa disso tem boa habilidade para fazer recepções no alto – na quadra ele é conhecido por fazer enterradas. O problema para o TE é sua falta de força física para bloquear, o que o transforma puramente em um wide receiver mais lento e pesado.
O ataque de Penn State, liderado pelo running back Saquon Barkley, também ajudou muito Gesicki a achar espaços para fazer recepções livre de marcação. Ele não é a aposta mais tranquila para um time que não tem um ataque sólido, mas pode ser muito perigoso para uma equipe que tenha algumas armas e que busca adicionar mais uma ao seu elenco.
(Foto: Reprodução Instagram/Mike Gesicki)
3. Hayden Hurst – South Carolina
Hayden Hurst já sentiu na pele o que é ser um atleta profissional. Ele foi selecionado na 17ª rodada do Draft de 2012 da MLB logo depois que concluiu o high school pelo Pittsburgh Pirates. Hurst decidiu assinar com os Pirates e jogar nos times de liga menores da equipe, levando-o a rejeitar um bolsa de estudos em Florida State.
Dois anos depois percebeu que não conseguiria chegar longe na carreira da MLB e decidiu voltar a jogar futebol americano, foi então que entrou em South Carolina e se tornou uma das principais armas dos Gamecocks.
Hurst ainda tinha mais um ano de elegibilidade, mas decidiu não jogar seu senior year por causa de sua idade – terá 25 anos quando a próxima temporada da NFL começar – e pelo mesmo motivo dificilmente será considerado o melhor prospecto da classe. Times são relutantes de apostar em nomes que já cheguem mais velhos a liga, pois isso pode atrapalhar o desenvolvimento do jogador que começará a chegar em seu potencial total em uma idade avança, ou seja, isso pode não durar ou nunca acontecer.
(Foto: Reprodução Twitter/NFL Draft)
2. Mark Andrews – Oklahoma
Um dos principais alvos do polêmico quarterback Baker Mayfield no college, Mark Andrews é extremamente habilidoso. Ele pode não chegar ao Draft com o mesmo status que O.J. Howard, Evan Engram e David Njoku chegaram no ano passado, mas o estilo de jogo parecido com o do tight end estrela do Kansas City Chiefs, Travis Kelce, irá agradar muitos times da NFL.
Em 2017, Andrews quase chegou à marca de 1.000 jardas e anotou 9 touchdowns, ajudando seu QB a ganhar o troféu do Heisman da última temporada. O TE dos Sooners é flexível, tem bom equilíbrio corporal e tem ótima explosão para vencer matchups alinhado no slot.
Assim como Gesicki, Andrews poderia melhorar na área dos bloqueios, mas tem potencial para se desenvolver em um TE a ser considerado para Pro Bowls futuros se jogar com um quarterback que saiba achar seu grande alvo no meio do campo. Constantemente deveremos ver ele fazendo recepções na red zone em passes curtos que serão muito complicados de defender.
(Reprodução Twitter/Oklahoma Sooners)
1. Dallas Goedert – South Dakota State
Possivelmente o tight end mais completo da classe, produto de um programa pequeno ,Dallas Goedert pode ser considerado o principal jogador da história de South Dakota State. Ótimos nos bloqueios e melhor ainda fazendo recepções, Goedert erá usado em todas as posições possíveis, no slot, in-line, no outside.
Goedert é uma maquina de anotar touchdowns e recepções. Na última temporada foram 72 vezes que ele conseguiu receber a bola, conseguindo 1.111 jardas e 7 TDs. Em 2016 os números foram ainda mais inacreditáveis: 92 recepções para 1.293 jardas e 11 TDs. Falta um pouco mais de altura para fazer Goedert ser um alvo quase impossível de marcar como Rob Gronkowski, mas ele pode se tornar tão efetivo quanto Jordan Reed, talvez até mais do que Reed, já que não costuma sofrer com lesões como o tight end do Washington Redskins. Para efeitos de comparação um ótimo nome para comparar Goedert seria o campeão do Super Bowl LII Zach Ertz.
Junto com Mark Andrews, irá brigar para justificar aos times uma seleção dentro do primeiro round do Draft, mas não deve passar da metade da segunda rodada. Quem selecionar Goedert pode encontrar seu TE titular pela próxima década ou mais.
(Reprodução Twitter/South Dakota State Football)
PRÉVIAS: Os melhores do Draft da NFL de 2018
– Os 5 melhores quarterbacks
– Os 5 melhores defensive backs
– Os 5 melhores running backs
Próximas:
– 12/2: os melhores linebackers
– 17/2: os melhores OL
– 24/2: os melhores wide receivers
– 3/3: os melhores DL