Prévia: O que esperar da divisão AFC Leste da NFL em 2015
Patriots são novamente favoritos, mas divisão estará com o maior equilíbrio dos últimos anos
Seguindo a série de Prévias da NFL 2015, vamos falar da divisão do atual campeão do Super Bowl: a AFC Leste.
Dominante na divisão desde o início do século XXI (só não a conquistou em 2002 e 2008), o New England Patriots deve encontrar mais dificuldades do que nunca, apesar do status de atual campeão.
Confira o que podemos esperar da AFC Leste da NFL:
Buffalo Bills
Rex Ryan chegou ao New York Jets em 2009 com uma missão: bater de frente com o New England Patriots e voltar aos playoffs. Conseguiu as duas coisas. Com os Bills, fora dos playoffs desde 1999 (maior tempo vigente na NFL), a necessidade é ainda maior. E para isso, a franquia abriu a caixa de ferramentas.
Uma negociação ousada com o Philadelphia Eagles trouxe o RB LeSean McCoy para a equipe. Ex-Miami Dolphins, o tight end Charles Clay também veio. Outro reforço para o ataque, foi o wide receiver Percy Harvin, que chega após uma passagem frustrante pelo rival New York Jets. Para a linha ofensiva, outro jogador polêmico, mas de qualidade: o guard Richie Incognito.
E quem vai lançar a bola? Essa é a maior dúvida. E.J. Manuel pode ter sua terceira (e, provavelmente, última) chance. Matt Cassel, já veterano de outros carnavais, pode ser também o homem de Ryan. Na defesa, quase tudo como antes. Sem Kiko Alonso, negociado com os Eagles, a linha defensiva pode gerar dúvidas? Ninguém sabe. Mas Mario Williams e cia. ainda formam uma cozinha muito confiável. A secundária, ainda crua, pode ser o maior problema, assim como foi para Ryan nos últimos anos em NY. Um wild card é possível.
Miami Dolphins
Tom Brady sofrerá um pouco mais quando encontrar os Dolphins este ano. Ndamukong Suh, ex-Detroit Lions, é o típico cara que maltrata o QB adversário. Jordan Philips, DT draftado na segunda rodada, também fez barulho em uma universidade menos badalada na NCAA (Oklahoma). Com outros bons nomes, como Cameron Wake, os Dolphins têm uma das melhores linhas defensivas da NFL.
No ataque, o cada vez mais confiante Ryan Tannehill conta agora com DeVante Parker, o principal alvo de Teddy Bridgewater em Louisville e escolhido na 14ª escolha geral no Draft. Só que o setor de recebedores está mais fraco sem Brian Hartline e Charles Clay.
Com uma boa defesa e um quarterback promissor cada vez mais maduro, os Dolphins podem sim, chegar aos playoffs. E, se a vaga não vier, o emprego de Joe Philbin corre sérios riscos.
New England Patriots
A offseason do campeão do Super Bowl XLIX foi atribulada, desgastante e, de certa forma, ruim. Tom Brady deve ficar de fora dos quatro primeiros jogos da temporada por punição pelo já famoso caso “Deflategate” e a franquia perdeu futuras escolhas de Draft. Jogadores-chave da campanha vitoriosa, como Vince Wilfork, Shane Vereen, Brandon Browner e Darrelle Revis, não estão mais em Foxborough.
Mas, dentro do possível, Bill Belichick agiu bem na montagem de um elenco quase novo. Devin McCourty segue na secundária e o DT Malcolm Brown talvez tenha sido o maior steal do último Draft e pode substituir Vince Wilfork no coração de New England.
No mais, Jimmy Garoppolo precisará levar bem o ataque da equipe nos quatro primeiros jogos, pois só assim, a dinastia na divisão será mantida. O que convenhamos, não é tão complicado como recebedores como Julian Edelman e Rob Gronkowski. Os Patriots são os favoritos a levarem novamente a divisão, mas terão que contar de novo com seu ataque.
New York Jets
Todd Bowles fez um trabalho sensacional com a defesa do Arizona Cardinals, em 2014. Como coordenador defensivo dos Cards, montou uma cozinha que levou a equipe de Glendale aos playoffs. E foi na montagem desse setor o seu maior acerto em seu primeiro trabalho como head coach, nos Jets.
A começar pela secundária. Darrelle Revis e Antonio Cromartie, a dupla de ouro da campanha inesquecível de NY, em 2010 está de volta. Buster Skrine, bom valor dos Browns, também chegou. A linha defensiva teve duas adições de respeito no Draft: o DE Leonard Williams foi o achado na sexta escolha geral. Lorenzo Mauldin, uma ótima escolha na terceira rodada.
Para o ataque, chegou Brandon Marshall, wide receiver que já jogou no rival Dolphins e estava no Chicago Bears. Devin Smith, escolhido na segunda rodada do Draft, também pode dar o que falar.
E quem lança a bola? Geno Smith deve ser o titular no início. Mas Ryan Fitzpatrick, já veterano, e o calouro Bryce Petty são sombras reais. Mas uma coisa é certa: com um Draft e uma free agency excelentes, os Jets podem sim sonhar com algo maior que apenas uma campanha mediana.
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