[PRÉVIA] NFL Power Rankings 2018 The Playoffs: #8 Green Bay Packers
Completando 100 temporadas e tendo Aaron Rodgers de volta, Packers esperam retomar o caminho das vitórias em 2018
O Green Bay Packers encontrou-se em um território pouco conhecido na temporada passada. Depois de vencer quatro das cinco primeiras partidas, o time viu a campanha promissora desandar na sexta semana. Aaron Rodgers deixou o campo durante a partida contra o Minnesota Vikings com a clavícula fraturada. A lesão deixou o quarterback de fora por, essencialmente, todo o restante da temporada, salvo um breve retorno para a semana 15.
Brett Hundley não manteve o desempenho do titular, e os Packers venceram somente três das 11 partidas restantes após perder a estrela da equipe. A decepcionante campanha fez com que os cheeseheads ficassem de fora dos playoffs pela primeira vez desde 2008. Passado o ano abaixo das expectativas, Green Bay começa 2018, a centésima temporada da história da franquia, com as esperanças renovadas. Recuperado, Rodgers será o responsável por recolocar o time no caminho já conhecido.
O ano trouxe algumas mudanças importantes. No front office, Ted Thompson deixou o cargo de general manager, que ocupou por mais de uma década, para dar lugar ao novato Brian Gutekunst. Na comissão técnica, embora Mike McCarthy siga como head coach, o time contratou Joe Philbin e Mike Pettine para os cargos de coordenador ofensivo e defensivo. Dentro de campo, a saída de Jordy Nelson foi uma das movimentações mais comentadas.
Rodgers, enfim, conseguiu seu contrato novo, um recorde. Contando com ele, os Packers enfrentarão a NFC North mais disputada dos últimos anos, diferente das últimas temporadas, amplamente dominadas pela franquia de Wisconsin. Com um Minnesota Vikings favorito ao Super Bowl e um Chicago Bears com enorme potencial para surpreender, Green Bay terá um caminho difícil na disputa por uma vaga na pós-temporada. Um fator fundamental será fugir das lesões que atormentaram a equipe em 2017.
Foto: Reprodução Twitter/Green Bay Packers
Principais chegadas: Jimmy Graham e Muhammad Wilkerson foram as grandes contratações de Green Bay durante a offseason. O tight end cobre um dos pontos fracos do time em 2017, que também terá o veterano ex-Jacksonville Jaguars Marcedes Lewis reforçando o depth chart. Wilkerson chega com a expectativa de ser uma solução para pressionar o ataque dos adversários, outra área problemática na temporada passada. A defesa também ganhou reforços na secundária. Tramon Williams foi contratado durante a free agency, enquanto Jaire Alexander e Josh Jackson foram as duas primeiras escolhas do time no Draft.
Principais saídas: Jordy Nelson, sem dúvidas, encabeça a lista de saídas do time. Dispensado, o principal alvo de Aaron Rodgers não teve um grande ano em 2017. O front office acredita que o wide receiver já entrou em declínio aos 33 anos, e nem mesmo a volta da conexão com Rodgers justificaria mantê-lo no elenco. Além de Nelson, o time também perdeu o safety Morgan Burnett durante a free agency. Já o inside linebacker Jake Ryan desfalcará o time durante toda a temporada em decorrência de uma ruptura de ligamento. Hundley, citado anteriormente, partiu para ser backup dos Seahawks.
Ponto mais forte: quarterback. Aaron Rodgers é capaz de transformar um time bom em um concorrente ao título. A ausência do principal jogador em 2017 demonstrou o quanto Green Bay depende dele. Recuperado e, salvo uma nova lesão, pronto para atuar durante toda a temporada, Rodgers será o diferencial para os Packers em uma disputadíssima NFC. Mesmo sem ter Jordy Nelson, o signal-caller contará com a importante chegada de Jimmy Graham, além de ter Davante Adams e Randall Cobb à disposição.
Ponto mais fraco: pass-rush. Clay Matthews, aos 32 anos, não apresenta mais o desempenho dominante de antes. Pouco efetivo em 2017 (17º melhor da liga, com 37 sacks), o pass-rush pode sofrer ainda mais caso Matthews e Nick Perry sofram lesões novamente, já que os Packers não possuem depth na posição de outside linebacker. A chegada de Muhammad Wilkerson pode auxiliar a defesa a pressionar os quarterbacks adversários, mas, ainda assim, esse aparece como o principal problema para Green Bay.
Calouro para ficar de olho: Josh Jackson (cornerback) – os Packers utilizaram o Draft para reforçar a secundária. Jaire Alexander foi escolhido na primeira rodada, enquanto Jackson, surpreendentemente, caiu na ordem e foi selecionado por Green Bay na segunda rodada. Eleito o segundo melhor defensive back do college football em 2017 no Jim Thorpe Award, atrás apenas de Minkah Fitzpatrick, Josh Jackson conta com um bom porte físico e uma habilidade excepcional para forçar turnovers. O novato tem potencial para ser titular já em 2018 e causar impacto.
Campanha em 2017: 7-9
Projeção da campanha em 2018: 12-4
Técnico: Mike McCarthy (desde 2006) – histórico: 121-70-1
Briga por: vaga no Wild Card da NFC e possivelmente avançar para o Divisional Round
(Foto: Reprodução Twitter/Green Bay Packers)
TABELA 2018
Semana 1: Bears (casa)
Semana 2: Vikings (casa)
Semana 3: Redskins (fora)
Semana 4: Bills (casa)
Semana 5: Lions (fora)
Semana 6: 49ers (casa)
Semana 7: bye week
Semana 8: Rams (fora)
Semana 9: Patriots (fora)
Semana 10: Dolphins (casa)
Semana 11: Seahawks (fora)
Semana 12: Vikings (fora)
Semana 13: Cardinals (casa)
Semana 14: Falcons (casa)
Semana 15: Bears (fora)
Semana 16: Jets (fora)
Semana 17: Lions (casa)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Green Bay Packers: posição 8
Melhor nota: 9,5 / Pior nota: 8
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.