PRÉVIA NFL 2019: #9 Philadelphia Eagles
Depois de um 2018 decepcionante, Philadelphia espera ser protagonista novamente na divisão e na NFC
O torcedor do Philadelphia Eagles tem motivos para sonhar em 2019/20. Campeão do Super Bowl há duas temporadas, a franquia da NFC Leste construiu um elenco ainda mais amplo e conta com opções variadas em diversas posições. Depois do último ano, quando a equipe decepcionou nas primeiras semanas, mas mostrou força mesmo em momentos com grandes desfalques (chegando aos playoffs), a tendência é que haja maior evolução.
No entanto, para alcançar o sucesso máximo, Carson Wentz terá que se manter saudável. Draftado na segunda escolha geral de 2016, o quarterback já mostrou seu grande talento e ficou perto de ser MVP na temporada de 2017. Porém, suas frequentes lesões atrapalham seu desenvolvimento e preocupa a torcida dos Eagles; lembrando que o “salvador” Nick Foles não está mais no elenco.
Entretanto, a força ofensiva da franquia da Philadelphia não está limitada apenas em seu QB. Começando pela linha ofensiva, a base do sistema campeão do Super Bowl está mantida e tem o reforço de Andre Dillard, escolha 22 do Draft deste ano. Os experientes Jason Kelce, Jason Peters e Brandon Brooks permanecem no elenco.
O corpo de recebedores ganhou a adição de DeSean Jackson, ídolo da torcida e que já teve grande passagem por Philly. Ele será importante para jogadas em profundidade, já que é um dos WRs mais velozes da liga. Alshon Jeffery e Nelson Agholor seguem sendo opções para Wentz. Ademais, é impossível não destacar a grande dupla de tight ends, uma das melhores da liga: Zach Ertz vem de uma temporada com recorde batido em passes recebidos por um TE, e Dallas Goedert é um talento em franca evolução.
Vale destacar a evolução do jogo terrestre, que foi bem abaixo na temporada passada. Jay Ajayi e Darren Sproles se machucaram, deixando uma escassez terrestre enorme na equipe. Jordan Howard foi adquirido vindo do Chicago Bears, e Miles Sanders foi draftado na segunda rodada de 2019.
Toda essa variedade ofensiva está nas mãos de Doug Pederson, que tem mentalidade de ataque e fez grande trabalho como coordenador ofensivo do Kansas City Chiefs, ao lado de Andy Reid, além de ter provado seu potencial ao vencer o Super Bowl mais ofensivo da história da NFL contra o New England Patriots de Tom Brady.
Foto: Divulgação/Twitter Philadelphia Eagles
Principais chegadas: reforços importantes foram contratados para a nova temporada. Além dos já citados DeSean Jackson e Jordan Howard, o Philadelphia Eagles trouxe, no período de free agency, o DT Malik Jackson, ex-Jacksonville Jaguars. Ademais, o linebacker Zach Brown, o DT Hassan Ridgeway, o LB T.J. Edwards e o DT Vinny Curry, repatriado, também foram alguns dos adicionados ao elenco.
Principais saídas: Impossível não começar falando do herói do Super Bowl, Nick Foles. Apesar de ser reversa de Carson Wentz, tê-lo no elenco significava segurança em ter um homem de confiança caso o titular se machucasse. Porém, houve outras perdas importantes, como Jordan Hicks, que foi para o Arizona Cardinals, além do impactante defensive end Michael Bennett, novo atleta do New England Patriots.
Ponto forte: o ataque como um todo promete ser um setor explosivo. Não há buracos em posição alguma no lado ofensivo da bola: QB que já mostrou seu talento, grande variedade no grupo terrestre, um corpo de recebedores extenso e que apresenta variedades, uma linha ofensiva entrosada e com grandes nomes e tight ends que estão entre os melhores da liga. Se não houver lesões que afetam muito o caminhar das coisas, os Eagles têm muito potencial para causar barulho.
Ponto fraco: apesar de a secundária ser apontada como um ponto negativo, a realidade é um pouco diferente. Apesar das inúmeras lesões no setor na temporada passada, o Philadelphia Eagles teve um ótimo resultado nos jogos que atuou com atletas suplentes, que mostraram trabalho e subiram de nível.
Já com o setor desmontado pelas lesões, a equipe levou, por exemplo, apenas 20 pontos do potente ataque dos Saints nos playoffs, muito diferente dos 48 tomados na temporada regular contra Drew Brees e companhia, quando ainda tinha jogadores titulares, mas que não estavam encaixados da melhor forma.
Portanto, com a evolução de alguns atletas, como Avonte Maddox, e a volta dos contundidos, a secundária não pode ser considerada o ponto fraco da equipe. Sem muitos buracos no elenco, a parte do campo que há menos talento é o setor de linebackers. Zach Brown e L.J Fort foram alguns bons acréscimos, mas não há um grande nome de destaque como em outras posições.
Calouro para ficar de olho: Doug Pederson adora usar uma variedade imensa de running backs em seu plano de jogo. Mesmo que Jordan Howard seja o número 1, o calouro Miles Sanders deve ganhar muitos snaps e ser peça importante no sistema de variação do Philadelphia Eagles. O jogador de 22 anos se destaca por sua versatilidade, cortes e velocidade. O playbook de sua atual franquia favorece seu estilo de jogo, e ele tem tudo para ser uma grata surpresa na nova temporada da NFL.
Campanha em 2018: 9-7
Projeção para 2019: 11-5
Técnico: Doug Pederson – recorde: 33-20
Briga por: final de conferência
TABELA 2019
Semana 1: Redskins (casa)
Semana 2: Falcons (fora)
Semana 3: Lions (casa)
Semana 4: Packers (fora)
Semana 5: Jets (casa)
Semana 6: Vikings (fora)
Semana 7: Cowboys (fora)
Semana 8: Bills (fora)
Semana 9: Bears (casa)
Semana 10: Bye Week
Semana 11: Patriots (casa)
Semana 12: Seahawks (casa)
Semana 13: Dolphins (fora)
Semana 14: Giants (casa)
Semana 15: Redskins (fora)
Semana 16: Cowboys (casa)
Semana 17: Giants (fora)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Philadelphia Eagles: posição 9
Melhor nota: 9 / Pior nota: 7,5
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, José Ferraz e Luis Felipe Saccini. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.