[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #6 Pittsburgh Steelers
Draft questionável, ausência de Shazier, Bell insatisfeito e melhor WR da liga são fatores que pesam na briga por SB
O Pittsburgh Steelers, há muitos anos, figura entre os favoritos ao título da AFC. Com muito talento, principalmente no ataque, a equipe da Pensilvânia tem jogadores capazes de transformar um lance em história, decidindo uma partida a favor dos Steelers em poucos segundos. Em 2017, a franquia esbarrou – duas vezes – no Jacksonville Jaguars e viu seu sonho de chegar ao Super Bowl ser novamente adiado. Então, o que falta para este time deixar de “apenas” figurar nos playoffs e chegar, de fato, ao título?
Ofensivamente, há poucas equipes que podem se orgulhar tanto quanto os Steelers. Na posição mais importante do jogo está Ben Roethlisberger, o Big Ben, que já conduziu o time duas vezes ao título e tem a qualidade necessária para fazer isto novamente. No backfield, o time conta com o ótimo Le’Veon Bell, que jogará por um novo contrato e com mais uma franchise tag e deve mostrar tudo que sabe em campo neste ano. Para ajudá-lo, a equipe conta uma OL experiente e qualificada, com nomes de peso como David DeCastro e Alejandro Villanueva. Esta unidade abre avenidas para Bell, que joga em perfeita sintonia com ela. Por fim, o grupo de recebedores tem Antonio Brown, JuJu Smith-Schuster e o TE Jesse James, um dos trios mais letais de toda NFL.
Do outro lado da bola, reside uma grande preocupação. Há dúvidas sobre como a defesa se comportará agora que não conta mais com Ryan Shazier, linebacker que sofreu uma lesão séria na coluna vertebral e está fora da temporada. O jogador, além de ótimo dentro de campo, é um líder fora dele, o que pode fazer falta nos jogos mais importantes.
Entretanto, a defesa 3-4 dos Steelers foi extremamente eficiente em 2017, anotando 56 sacks (melhor da NFL), 16 interceptações, 12 fumbles forçados e um safety. Nomes como T.J. Watt, Cameron Heyward e Vince Williams se destacaram na pressão aos QBs adversários, e se espera um desempenho até melhor neste ano.
O time, contudo, não realizou um Draft que impactou. Nas primeiras três rodadas, a franquia draftou o safety Terrell Edmunds, o WR James Washington e o QB Mason Rudolph. No momento, não se espera que estes jogadores consigam impactar o time significativamente, o que coloca as seleções da equipe em interrogação. A seleção da terceira rodada, inclusive, foi alvo de críticas de Big Ben, por não ser um jogador que poderia auxiliar os Steelers a vencer imediatamente. Apesar de um Draft criticável, a franquia surge entre as principais candidatas a ser campeã do próximo Super Bowl.
(Foto: Reprodução Twitter / Pittsburgh Steelers)
Principais chegadas: poucas adições e muita atenção à tentativa de renovação com Bell marcaram a offseason dos Steelers. Contudo, é de se ressaltar a tentativa de melhorar o grupo de linebackers com a chegada do ex-Colts Jon Bostic. A secundária mereceu atenção também, e resultou na adição do safety veterano Morgan Burnett. Recentemente, o time se envolveu em uma troca com o Oakland Raiders e adquiriu o WR/PR Ryan Switzer.
Principais saídas: obviamente, a perda de Shazier é o que mais impacta o time. Além da ausência de seu melhor LB, o time enviou para os Raiders o WR Martavis Bryant, por uma escolha do Draft deste ano. William Gay, cornerback identificado com o clube, deixou os Steelers após 10 anos e assinou com os Giants. O jogador de 33 anos foi campeão do último Super Bowl que a franquia conquistou e foi cortado para rejuvenescer a posição.
Ponto mais forte: ataque. Bell e Brown são, para muitos, o melhor RB e o melhor WR da NFL, respectivamente. Adiciona-se a isto um QB experiente e campeão, uma OL capaz de abrir grandes espaços para corridas e proteger o quarterback e dois jovens jogadores para dividir as atenções nos passes (JuJu e Washington), você tem um dos ataques mais letais de toda NFL – ou o mais.
Ponto mais fraco: cobertura. Apesar das adições de Burnett e Edmunds como safeties, a secundária dos Steelers não inspira confiança para decidir nos jogos mais difíceis. A presença de Joe Haden na posição de CB é importante, mas não suficiente para o time confiar nos defensive backs se precisar vencer uma partida. A pressão exercida pelo front seven auxilia bastante, mas, se falhar, deve expor as falhas desta unidade.
Calouro para ficar de olho: James Washington (wide receiver) – o WR oriundo de Oklahoma State deve ter papel importante na rotação de recebedores dos Steelers. Naturalmente, as defesas devem se preocupar mais com Antonio Brown e JuJu, abrindo espaços para Washington alongar o campo e se destacar. O jogador tem qualidade e deve surgir como mais uma arma nesse ataque cheio de boas opções.
Campanha em 2017: 13-3, classificando diretamente para o Divisional Round. Foi eliminado nesta fase pelo Jacksonville Jaguars (45 a 42)
Projeção para 2018: 12-4
Técnico: Mike Tomlim (desde 2007) – histórico: 116-60
Briga por: Super Bowl
TABELA 2018
Semana 1: Browns (fora)
Semana 2: Chiefs (casa)
Semana 3: Buccaneers (fora)
Semana 4: Ravens (casa)
Semana 5: Falcons (casa)
Semana 6: Bengals (fora)
Semana 7: Bye Week
Semana 8: Browns (casa)
Semana 9: Ravens (fora)
Semana 10: Panthers (casa)
Semana 11: Jaguars (fora)
Semana 12: Broncos (fora)
Semana 13: Chargers (casa)
Semana 14: Raiders (fora)
Semana 15: Patriots (casa)
Semana 16: Saints (fora)
Semana 17: Bengals (casa)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Pittsburgh Steelers: posição 6
Melhor nota: 9 / Pior nota: 8,5
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.