[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #4 Minnesota Vikings
Aquisição de Cousins e manutenção da unidade defensiva são componentes para os Vikings chegarem ao SB
A temporada de 2017 marcou uma das melhores campanhas na história recente do Minnesota Vikings. Contra todos os prognósticos, Sam Bradford e o backup Case Keenum lideraram a equipe em 13 vitórias e três derrotas, levando Minnesota à final da conferência NFC. Eles estiveram a uma partida de serem os primeiros a disputar um Super Bowl em seus domínios, no entanto, o tabu permanece para temporada de 2018.
Agora, os Vikings querem alçar voos mais altos. Com boa profundidade em quase todas posições do elenco, a franquia buscou na free agency reforços pontuais para fortalecer o elenco e superar a boa campanha da temporada passada. Para cumprir a missão, Minnesota não hesitou em pagar US$ 84 milhões, ao longo de três temporadas, para o quarterback Kirk Cousins, além de assegurar o DT Sheldon Richardson, ex-Seattle Seahawks.
A baixa mais sentida ficou do lado de fora do campo. O coordenador ofensivo Pat Shumur deixou a equipe ao assinar com o New York Giants e a reposição atendeu pelo nome de John DeFilippo, ex-treinador de QBs dos Eagles. Dentro das quatro linhas, a equipe se desfez de uma vez de Case Keenum, Sam Bradford e Teddy Bridgewater, além de perder o aposentado OG Joe Berger, o RB Jerick McKinnon e os defensive tackles Shariff Floyd e Tom Johnson.
Se a franquia conseguiu segurar a ótima defesa da temporada passada, o ataque dos Vikes ganhará uma cara bem diferente para 2018. Dalvin Cook, que perdeu quase que integralmente a temporada de estreia na liga, está de volta e assumirá todo protagonismo do backfield. A sintonia entre quarterback e coordenador ofensivo será um desafio para que o novo sistema funcione tão bem como no ano passado, entretanto, a equipe tem talento de sobra para produzir mais de mil jardas com cada um de seus wide receivers: Stefon Diggs e Adam Thielen.
Ataque vence jogos, defesas conquistam campeonatos. Essa frase já exemplificou bem muitas campanhas de equipes vencedoras na NFL, no entanto, não foi isso que ocorreu com os Vikings ano passado apesar de terem, discutivelmente, a melhor defesa da liga. A unidade foi a que menos concedeu pontos aos adversários e que menos permitiu jardas totais a seus oponentes. A secundária foi uma das melhores contra o passe, melhor defesa contra o jogo terrestre e a quinta melhor em jardas por carregadas. Os Vikes pretendem melhorar ainda mais esses números, evidenciado com a escolha de primeira rodada no Draft pelo cornerback Mike Hughes.
Com a manutenção de seus grandes talentos nos dois lados da bola e reforços pontuais, o Minnesota Vikings se coloca como um dos grandes favoritos a conquista do próximo Super Bowl.
(Foto: Reprodução Twitter/Minnesota Vikings)
Principais chegadas: Kirk Cousins e Trevor Siemian chegam para suprir a ausência dos três quarterbacks dispensados pelos Vikings e compor um ataque renovado e comandado pelo novo coordenador ofensivo John De Felippo. A aquisição do DT Sheldon Richardson preencherá a lacuna na linha defensiva deixada pelas partidas de Sharrif Floyd e Tom Johnson. A unidade defensiva ganha o reforço do safety George Iloka, que somará aos talentosos Harrison Smith e Andrew Sendejo. E a novidade no time de especialistas atende pelo nome de Daniel Carlson, já que o kicker Kai Forbath foi dispensado após inúmeros field goals perdidos em temporadas anteriores.
Principais saídas: Jerick McKinnon, ótima válvula de escape no jogo corrido, desembarcou em San Francisco e abre espaço no backfield. Na linha ofensiva, o guard Joe Berger anunciou sua aposentadoria e deverá dar lugar a Tom Compton, enquanto Teddy Bridgewater, Case Keenum e Sam Bradford terão papéis distintos em New Orleans, Denver e Arizona, respectivamente.
Ponto mais forte: os Vikings possuem uma das defesas mais agressivas da NFL. Desta maneira a equipe foi derrotada apenas três vezes na temporada passada e deve reproduzir a mesma intensidade. George Iloka e Mike Hughes devem melhorar ainda mais os números da equipe e Everson Griffen espera repetir os 13 sacks registrados na temporada passada.
Ponto mais fraco: com ótima profundidade em todas posições do elenco, o ponto preocupante deve estar no time de especialistas. O kicker Kai Forbath foi cortado e o calouro Daniel Carlson não deve ter vida fácil. Escolhido na quinta rodada do último Draft, o produto de Auburn errou dois field goals na pré-temporada e a decisão de Mike Zimmer em defini-lo como titular já não parece ser tão segura. A sintonia entre Kirk Cousins e seus wide receivers pode ser um desafio, já que quarterback e coordenador ofensivo têm pouco tempo para desenvolver uma química com seus recebedores.
Calouro para ficar de olho: a transição do college para os profissionais nunca é fácil. Mas este não parece ser o caso do CB Mike Hughes. Selecionado na primeira rodada e um dos maiores talentos de sua posição no último Draft, Hughes fez ótima pré-temporada e reproduziu suas grandes performances dos tempos de UCF. O defensor deve evoluir demais ao lado de Xavier Rhodes.
Head coach: Mike Zimmer (desde 2014) – histórico: 39-25
Campanha em 2017: 13-3 – campeão da NFC North e derrotado pelo Philadelphia Eagles no título da NFC.
Projeção para 2018: 12-4
Briga por: Título da NFC / Super Bowl
TABELA 2018
Semana 1: 49ers (casa)
Semana 2: Packers (fora)
Semana 3: Bills (casa)
Semana 4: Rams (fora)
Semana 5: Eagles (fora)
Semana 6: Cardinals (casa)
Semana 7: Jets (fora)
Semana 8: Saints (casa)
Semana 9: Lions (casa)
Semana 10: Bye Week
Semana 11: Bears (fora)
Semana 12: Packers (casa)
Semana 13: Patriots (fora)
Semana 14: Seahawks (fora)
Semana 15: Dolphins (casa)
Semana 16: Lions (fora)
Semana 17: Bears (casa)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Minnesota Vikings: posição 4
Melhor nota: 9,5 / Pior nota: 8,5
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.