[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #28 Arizona Cardinals
Com mudanças pontuais e volta de jogadores importantes, Cardinals esperam melhorar e surpreender em 2018
A offseason trouxe algumas mudanças para o Arizona Cardinals. No período, o time não renovou com Karlos Dansby (líder em tackles na temporada passada), Jaron Brown, Tramon Williams, trocou Jared Veldheer e liberou o safety Tyrann Mathieu. Além disso, os Cardinals ainda sofreram com duas aposentadorias inesperadas, do head coach Bruce Arians e do quarterback Carson Palmer.
Por outro lado, o time contará novamente com o ageless wonder Larry Fitzgerald – que terminou a temporada passada com mais de mil jardas – e também terá de volta o running back David Johnson, que desfalcou a equipe pela maior parte de 2017. Os Cardinals reforçaram a problemática linha ofensiva com Justin Pugh e Andre Smith, e provavelmente terão D.J. Humphries e Mike Iupati de volta, recuperados de lesão. Para substituir Palmer, Arizona trouxe o veterano Sam Bradford e ainda viu Josh Rosen despencar até seu alcance no Draft.
Apesar de não contar mais com o Honey Badger, Mathieu, a secundária do Arizona Cardinals merece destaque. Patrick Peterson segue como cornerback número 1 e formará dupla com o recém-chegado Jamar Taylor, enquanto o grupo de safeties agora conta com Tre Boston além do veterano Anthoine Bethea e do segundanista Budda Baker, votado para o Pro Bowl nos special teams. A defesa da equipe esteve entre as melhores da NFL contra o jogo terrestre, cedendo menos de 90 jardas por partida.
Os Cardinals seguem sem chamar muita atenção na pré-temporada. Mas, sob o comando do novo head coach Steve Wilks e apostando em alterações pontuais no elenco, Arizona pode sonhar com um ano melhor do que 2017.
Principais chegadas: os Cardinals começaram a offseason reforçando a linha ofensiva com as chegadas de Justin Pugh e Andre Smith para o lado direito. A aposentadoria de Carson Palmer deixou o time em posição delicada, tendo pouco espaço no salary cap para entrar na disputa por Kirk Cousins e também com opções limitadas no mercado. A solução inicial foi arriscar com Sam Bradford. O Draft, no entanto, reservou uma agradável surpresa para a franquia: foi preciso subir apenas cinco posições para selecionar Josh Rosen, o mais preparado da classe de 2018 para ser titular na NFL. Mike Glennon é o terceiro nome da posição, contratado logo após ser dispensado pelo Chicago Bears. Mas, com Bradford e Rosen na disputa, é pouco provável que Glennon consiga ir além de uma vaga no practice squad.
Outro jogador vindo do Draft é promissor wide receiver Christian Kirk, selecionado na segunda rodada. Outros nomes interessantes foram o center Mason Cole, o cornerback Christian Campbell e o offensive tackle Korey Cunningham. A defesa ganhou o reforço de Jamar Taylor, adquirido em uma troca com o Cleveland Browns, e do safety Tre Boston, que assinou por uma temporada com o time. Para o cargo de head coach, Arizona contratou o então coordenador defensivo do Carolina Panthers, Steve Wilks, o que pode melhorar ainda mais a forte defesa do time.
Principais saídas: a offseason começou para Arizona com duas aposentadorias importantes, do quarterback titular Carson Palmer e do head coach Bruce Arians. Outro nome importante a deixar os Cardinals foi o Honey Badger, Tyrann Mathieu. O safety foi dispensado após não aceitar uma reestruturação do contrato. Os wide receivers Jaron brown e John Brown não renovaram o contrato durante a free agency, o que diminuiu a profundidade na posição. O veterano Karlos Dansby também seguiu o mesmo rumo, bem como o já em decadência Adrian Peterson. Já Jared Veldheer foi trocado com o Denver Broncos.
Ponto mais forte: a defesa. Uma das unidades top 10 da NFL, os Cardinals estão entre os melhores times da liga contra o jogo terrestre. Contra o jogo aéreo, Arizona também apareceu entre as dez melhores em 2017. Sob o comando de Steve Wilks, o prognóstico para 2018 é de uma defesa ainda mais agressiva, com maior pressão sobre os adversários. As mudanças na secundária podem até mesmo beneficiar o time, que contará definitivamente com a produção defensiva para melhorar o resultado em comparação à temporada passada.
Ponto mais fraco: a linha ofensiva. Mesmo com a chegada de reforços durante a offseason, a unidade segue como a grande incógnita do Arizona Cardinals em 2018. Justin Pugh, Andre Smith, Mike Iupati e D.J. Humphries têm um histórico de lesões recente, o que deixa o time com poucas opções em caso de novos problemas. A proteção da linha ofensiva será ainda mais importante levando em conta que Josh Rosen e em especial Sam Bradford também costumam sofrer lesões com certa frequência. Por fim, facilitar o retorno de David Johnson é outra missão para o grupo. O cenário não é dos mais favoráveis, o que torna esse o ponto mais fraco do time.
Técnico: Steve Wilks (desde 2018) – histórico: estreante
Campanha em 2017: 8-8
Projeção da campanha em 2018: 9-7
Calouro para ficar de olho: Christian Kirk (wide receiver) – Josh Rosen é um dos quarterbacks mais bem preparados a sair do college football nos últimos anos, e, caso receba a chance de ser titular, Chosen Rosen será o centro das atenções entre os novatos dos Cardinals. Mas Christian Kirk pode assumir uma responsabilidade igualmente grande. Com a aposentadoria de Larry Fitzgerald em um futuro talvez nem tão distante, o time garantiu um potencial futuro recebedor número 1. Com o veterano e futuro hall of famer como mentor, Kirk deve ser o wide receiver número 2 já nesta temporada e deve ter atuações de destaque no ano de estreia.
Briga por: playoffs
TABELA 2018
Semana 1: Redskins (casa)
Semana 2: Rams (fora)
Semana 3: Bears (casa)
Semana 4: Seahawks (casa)
Semana 5: 49ers (fora)
Semana 6: Vikings (fora)
Semana 7: Broncos (casa)
Semana 8: 49ers (casa)
Semana 9: bye week
Semana 10: Chiefs (fora)
Semana 11: Raiders (casa)
Semana 12: Chargers(fora)
Semana 13: Packers (fora)
Semana 14: Lions (casa)
Semana 15: Falcons (fora)
Semana 16: Rams (casa)
Semana 17: Seahawks (fora)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Arizona Cardinals: posição 28
Melhor nota: 7,5 / Pior nota: 5
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.