Em 2018, a temporada de ouro do New York Jets, que resultou na conquista do Super Bowl III, completa cinco décadas. Joe Namath e companhia são cultuados pela torcida do lado verde de NY até os dias de hoje, principalmente pelo fato de que os anos seguintes à conquista contra o Baltimore Colts em Miami passaram longe de ser um sonho, tirando alguns momentos esporádicos, como o início da década de 1980 e o final da década passada. Mas uma geração de jovens jogadores liderada pela terceira escolha do Draft deste ano dá uma esperança de um futuro muito melhor em Florham Park.

Os esforços da franquia para escolher o quarterback Sam Darnold na terceira posição geral do Draft deste ano são uma indicação clara de que os Jets confiam no ex-astro da USC como o rosto da franquia nos próximos anos, mas o atleta não deve iniciar sua caminhada como um Jet na posição de titular, por ora. O veteraníssimo Josh McCown segue no time e Teddy Bridgewater chega após duas temporadas fora de combate no Minnesota Vikings por uma série de graves lesões. Os dois, na visão do tecnico, podem ser ótimos mentores para a sequência da carreira de Darnold.

O técnico Todd Bowles chegou a ter sua permanência questionada ao fim da temporada passada (com cinco vitórias e 11 derrotas, novamente na lanterna da AFC Leste) e trabalhou, junto do general manager Mike Maccagnan, em valorizar seus pontos mais fortes para este ano. O cornerback Trumaine Johnson chega do Los Angeles Rams para fortalecer ainda mais uma secundária que promete fazer barulho por muitos anos. Jamal Adams, safety segundanista vindo de excelente temporada em 2017, já mostrou predicados que o qualificam como um dos grandes nomes para o futuro da NFL. Outro safety draftado no ano passado, Marcus Maye também foi bem e deve evoluir ainda mais.

Se a profundidade da defesa parece bem encaminhada, as trincheiras contam com algumas dúvidas. Ídolo da torcida, o defensive end Muhammad Wilkerson foi cortado no início deste ano e assinou com o Green Bay Packers. Quartanista com uma aparição no Pro Bowl no currículo, Leonard Williams passa a ser o principal jogador de uma linha defensiva que conta com adições como Henry Anderson (ex-Colts) e o calouro Nathan Shepherd.

O ataque ganhou na posição de quarterback, mas o mesmo não pode se dizer nos outros setores. A linha ofensiva, com nomes como James Carpenter, Spencer Long e Brian Winters, não inspira confiança. Após a aposentadoria de Matt Forte, Billal Powell deve ser efetivado como principal running back da equipe e Quincy Enunwa e Jermaine Kearse devem ser os principais recebedores. Chris Herndon, tight end draftado na quarta rodada deste ano foi bem no training camp e pode surpreender.

Foto: Reprodução Twitter/New York Jets

Principais chegadas: além das escolhas do Draft, a adição de Trumaine Johnson ao corpo de defensive backs coloca uma boa secundária em um patamar ainda mais alto. Teddy Bridgewater pode ser um fator surpresa após dois anos fora de combate em Minnesota na posição de quarterback e o center Spencer Long vem de Washington para tentar suprir a lacuna deixada após a saída do ídolo Nick Mangold.

Principais saídas: o corte de Muhammad Wilkerson pode representar o fim de uma era em uma franquia que vem se destacando pela força de sua linha defensiva. O corredor Matt Forte encerrou sua carreira ao final da temporada passada e o wide receiver Devin Smith acabou dispensado após anos sofrendo com seguidas lesões.

Ponto mais forte: secundária. Com jovens promissores como Jamal Adams e Marcus Maye e jogadores que deram conta do recado, como Morris Claiborne e Buster Skrine, o setor ficou ainda mais forte com a chegada de Trumaine Johnson. Passes em profundidade contra os Jets podem não ser uma boa pedida.

Ponto mais fraco: linha ofensiva. Uma das piores em 2017, conta com nomes medianos para o setor e foi engolida pelos adversários nos últimos anos. Spencer Long chega para tentar ocupar a vaga de center, enquanto outros nomes, como Brian Winters, buscam recuperar o prestígio perdido.

Calouro para ficar de olho: todos os olhos estarão em Darnold, mas vale ficar de olho no defensive end Nathan Shepherd. Escolhido na terceira rodada do Draft deste ano, o atleta vem da modesta Fort Hays State, da segunda divisão da NCAA, mas impressionou pela agilidade nas linhas durante o training camp. O jogador deve fazer parte do time principal já em seu ano de calouro e pode manter o nível de um setor valorizado em Florham Park.

Técnico: Todd Bowles (desde 2015) – histórico 22-29

Campanha em 2017: 5-11

Projeção de campanha em 2018: 7-9

Briga por: não amargar a lanterna da divisão pelo terceiro ano seguido.

TABELA 2018

Semana 1: Lions (fora)
Semana 2: Dolphins (casa)
Semana 3: Browns (fora)
Semana 4: Jaguars (fora)
Semana 5: Broncos (casa)
Semana 6: Colts (casa)
Semana 7: Vikings (casa)
Semana 8: Bears (fora)
Semana 9: Dolphins (fora)
Semana 10: Bills (casa)
Semana 11: bye week
Semana 12: Patriots (casa)
Semana 13: Titans (fora)
Semana 14: Bills (fora)
Semana 15: Texans (casa)
Semana 16: Packers (casa)
Semana 17: Patriots (fora)

POWER RANKING THE PLAYOFFS

New York Jets: posição 26
Melhor nota: 7 / Pior nota: 6

>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.

IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.