[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #18 Detroit Lions
Sendo coadjuvante há muitos anos, chegou o momento dos Lions serem protagonistas e vencerem na NFL
A nova temporada está chegando e o Detroit Lions segue sendo uma das equipes mais subestimadas da NFL há muitos anos, mas, os resultados dão razão para essa depreciação. Ainda mais atuando em uma das divisões mais difíceis da liga, para muitos a mais complicada desta temporada.
Como conseguir protagonismo jogando contra Packers, Vikings e Bears duas vezes por ano? O primeiro passo foi trocar Jim Cadwell por Matt Patricia como head coach. O primeiro não fazia um trabalho ruim, mas também não vencia. O outro fará sua estreia como treinador principal, contudo traz uma mentalidade vencedora e muito aprendizado com Bill Belichick no New England Patriots, onde era coordenador defensivo.
Não é somente com um head coach novo que se faz uma equipe vencedora. Para isso também é preciso jogadores com essa mentalidade. O trabalho feito pelos Lions na free agency foi um dos melhores desta offseason. O time manteve os talentos que já tinha, trouxe novas peças com uma mentalidade de vitórias e deixou ir embora atletas que não vinham agradando.
Nos últimos anos, o ataque comandado por Matthew Stafford teve destaque, principalmente no jogo aéreo. O quarterback dos Lions vem de sete temporadas consecutivas com mais de 4 mil jardas. O problema sempre foi a ajuda do jogo terrestre para o ataque não precisar resolver tudo.
O lado defensivo tem seus bons talentos, mas nunca chamou muita atenção na liga. Com a chegada de Patricia, que foi um dos grandes coordenadores defensivos nas últimas temporadas, a defesa de Detroit pode atingir um patamar ainda maior e entrar em sintonia com o ataque.
(Foto: Divulgação/Detroit Lions)
Principais chegadas: o jogo terrestre dos Lions tem tudo para melhorar com a aquisição de LeGarrette Blount, campeão dos dois últimos Super Bowls com Patriots e Eagles. Além dele, chegaram os tight ends Luke Wilson, ex-Seahawks, e Levine Toilolo, ex-Falcons, para ajudar nos bloqueios e jogo aéreo. A necessidade por melhorar as corridas da equipe também ficou clara no Draft, pois a primeira escolha foi usada no center Frank Ragnow (Arkansas) e a segunda no RB Kerryon Johnson (Auburn). Na defesa, a principal aquisição via free agency foi o OLB Devon Kennard, ex-Giants, por três anos e US$ 17,250 milhões durante o período. No Draft, o safety Tracy Walker (Louisiana) chegou na 82ª escolha.
Principais saídas: boa parte das chegadas se deram por conta dos jogadores que deixaram os Lions. Kennard chegou para ocupar o lugar de Tahir Whitehead, que foi para o Oakland Raiders. Os dois tight ends que vieram vão substituir Eric Ebron e Darren Fells, os quais foram para o Indianapolis Colts e Cleveland Browns, respectivamente. No entanto, a defesa sofreu duas perdas que podem fazer falta em 2018. O cornerback D.J. Hayden saiu rumo ao Jacksonville Jaguars, enquanto o DT Haloti Ngata foi para o atual campeão Philadelphia Eagles.
Ponto forte: o ataque dos Lions já era forte no passado, com os reforços para o jogo terrestre ele se tornou mais compacto. Pela primeira vez desde que Stafford chegou a Detroit, em 2009, ele não vai precisar ser o salvador da pátria em todos os jogos. O jogo terrestre vai dar mais tranquilidade ao quarterback, o qual conta com Golden Tate, Marvin Jones Jr. e Kenny Golladay como principais recebedores.
Ponto fraco: o ataque cresceu com algumas peças, mas a linha ofensiva ainda preocupa para esta temporada. Tem no Pro Bowler T.J. Lang a principal referência, além de apostar em Ragnow, o qual foi center no college, mas atuará de início como guard. Contudo, a proteção para Stafford na temporada passada não foi das melhores, permitindo 47 sacks. Além disso, o jogo terrestre fraco não é culpa somente do running back, e sim dos bloqueios realizados pelos jogadores de linha. O sucesso ofensivo dos Lions na temporada passará muito pela atuação de sua OL em 2018.
Calouro para ficar de olho: Kerryon Johnson (running back) – escolhido na 43ª posição do Draft, o jogador de Auburn chega para impactar o jogo terrestre dos Lions. Os três anos no college football foram suficientes para ele alcançar 2.494 jardas terrestres e marcar 32 touchdowns. Johnson terá que dividir os snaps com Theo Riddick e Ameer Abdullah na maior parte do tempo, já que LeGarrette Blount será utilizando com mais frequência em corridas na red zone ou faltando poucas jardas para alcançar a primeira descida.
O que pode favorecer Johnson na rotação de running backs são as atuações fracas de seus concorrentes nas últimas temporadas. Caso o novato se destaque no início, ele poderá ganhar mais chances de correr em relação aos outros. Ao seu desfavor há a dificuldade de ajudar com recepções, pois Johnson conseguiu 478 jardas recebidas e anotou apenas duas vezes TDs de passes em Auburn.
Técnico: Matt Patricia (2018) – estreante
Campanha em 2017: 9-7
Projeção para 2018: 11-5
Briga por: por playoffs via título da divisão
TABELA 2018
Semana 1: Jets (casa)
Semana 2: 49ers (fora)
Semana 3: Patriots (casa)
Semana 4: Cowboys (fora)
Semana 5: Packers (casa)
Semana 6: bye week
Semana 7: Dolphins (fora)
Semana 8: Seahawks (casa)
Semana 9: Vikins (fora)
Semana 10: Bears (fora)
Semana 11: Panthers (casa)
Semana 12: Bears (casa)
Semana 13: Rams (casa)
Semana 14: Cardinals (fora)
Semana 15: Bills (fora)
Semana 16: Vikings (casa)
Semana 17: Packers (fora)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Detroit Lions: posição 18
Melhor nota: 8 / Pior nota: 6
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.