[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #17 New York Giants
Após um 2017 desastroso, Giants buscam vencer agora com novo comando e confiança em Eli Manning
O ano de 2017 foi um verdadeiro caos no New York Giants. Após uma temporada promissora em 2016 (11-5), a equipe sofreu com lesões de seus principais recebedores, uma linha ofensiva desastrosa e problemas no comando técnico e conseguiu apenas três vitórias no ano passado, segunda pior campanha da liga (atrás apenas do Cleveland Browns).
Até a mesmo a defesa, uma das melhores em 2016, passou a ser uma das piores em 2017. Seja pelo ataque não ter conseguindo ficar muito tempo em campo, problemas no vestiário ou por pura queda de rendimento, a verdade é que a unidade foi sofrível no ano passado.
Com tudo isso, a situação ficou insustentável e mudanças foram feitas no alto escalão da equipe. Dave Gettleman substituiu Jerry Reese como general manager. O técnico Ben McAdoo foi finalmente demitido após clara perda de controle da equipe e Pat Shurmur, ex-coordenador ofensivo do Minnesota Vikings, contratado para o seu lugar. Mike Shula, ex-Carolina Panthers, é o novo coordenador ofensivo enquanto James Bettcher, ex-Arizona Cardinals, substituiu Steve Spagnuolo como novo comandante da defesa.
Ao optar por selecionar o running back Saquon Barkley com a segunda escolha geral do Draft, New York deu mais um voto de confiança para Eli Manning. Nesta temporada, o quarterback terá mais uma chance de mostrar que ainda tem lenha para queimar e pode levar os Giants longe. Com os principais recebedores saudáveis e ajuda do jogo terrestre, Eli não tem mais desculpas e tem que conseguir fazer o ataque andar para continuar como o quarterback titular da franquia.
Não é muito possível que os Giants piorem em 2018. Agora a equipe quer mostrar que a temporada de 2017 foi apenas um desvio do caminho e espera conseguir uma campanha mais parecida com a de 2016, brigando por playoffs na fortíssima NFC East.
(Foto: Divulgação/New York Giants)
Principais chegadas: a principal contratação da franquia na free agency foi o ex-Patriots Nate Solder. O veterano tackle chegou para ajudar a fraquíssima linha ofensiva de New York com um contrato de US$ 62,5 milhões por quatro anos, sendo US$ 34,8 milhões garantidos. Podemos dizer que os Giants pagaram demais, mas era necessário devido à enorme necessidade na posição de left tackle, uma das mais importantes na proteção do quarterback e até então ocupada pelo contestado Ereck Flowers. Além dele, a franquia trouxe Patrick Omameh, ex-Jacksonville Jaguars, também para a OL.
Já no Draft, os Giants selecionarem o jogador mais talentoso desta classe de 2018, o running back Saquon Barkley. O jogador tem a esperança de rapidamente se tornar uma das estrelas da equipe, com jogadas explosivas tanto pelo chão quanto recebendo passes. Com a escolha de segunda rodada, a equipe optou por corrigir problemas antigos e trouxe o forte guard Will Hernandez, que colecionou ótimos números em 2017 no college football jogando pela UTEP.
A franquia foi ativa também para reforçar sua defesa, que teve uma queda grande de rendimento na última temporada. Com a mudança do sistema 4-3 para o 3-4, os Giants trouxeram o linebacker Alec Ogletree por meio de troca com o Los Angeles Rams e, com escolhas de terceira rodada, selecionaram B.J. Hill e Lorenzo Carter para ajudar no pass rush.
Principais saídas: o defensive end Jason Pierre-Paul deixou a franquia rumo a Tampa Bay, perdendo espaço com a mudança de sistema imposto por James Bettcher. Ainda na defesa, a equipe dispensou o experiente cornerback Dominique-Rodgers Cromartie, o que deixa um ponto de interrogação na posição. Sem o jogador, a equipe deve ter o criticado Eli Apple como companheiro de Janoris Jenkins.
No lado ofensivo, a equipe perdeu o wide receiver Brandon Marshall, mas o jogador pouco fez em sua passagem relâmpago por conta de lesões e não deixa saudades. Na linha ofensiva, Justin Pugh, Weston Richburg e D.J. Fluker deixaram a equipe para abrir espaço para os reforços na posição.
Ponto mais forte: o corpo de recebedores da franquia, que sofreu muito com lesões na última temporada, ainda continua forte mesmo após a saída de Brandon Marshall. Liderados por Odell Beckham Jr. e Sterling Shepard, os wide receivers podem receber uma influência positiva do estilo de jogo de Pat Shurmur, que comandou Adam Thielen e Stefon Diggs a 12 touchdowns e 2.125 jardas recebidas no ano passado em Minnesota.
A escolha de primeira rodada do Draft de 2017, Evan Egram, tem como sua principal qualidade o jogo terrestre e, com os outros recebedores chamando atenção da defesa, deve ter ainda mais espaço em 2018 para provar seu valor.
(Foto: Divulgação/New York Giants)
Ponto mais fraco: apesar da chegada de Nate Solder, a linha ofensiva continua a unidade mais fraca do New York Giants. A OL tem sido uma vergonha por anos e não deve mudar completamente de uma hora para outra. O entrosamento pode pesar, principalmente no lado esquerdo reformulado, com Will Hernandez devendo ser o guard titular por ali desde o início.
Do outro lado, Patrick trouxe Patrick Omameh, ex-Jaguars, na free agency para ser o guard titular. Ereck Flowers ainda vai ter mais uma chance de se provar, desta vez como right tackle, apesar de quase ninguém acreditar mais na escolha de primeira rodada do Draft de 2015. Sobre o comando de Hal Hunter, a unidade busca construir uma química rápida com os reforços para melhorar em 2018.
Calouro para ficar de olho: Saquon Barkley. Os Giants optaram por selecionar o melhor jogador disponível e não deixaram passar o ex-Penn State com a segunda escolha do Draft deste ano. Considerado o jogador mais talentoso desta classe, Barkley tem agora que conviver com a grande expectativa criada em torno dele e ajudar a franquia de Nova York a finalmente construir um jogo corrido sólido, algo que não acontece desde 2010 quando a equipe foi a sexta da liga em jardas terrestres.
Além disso, Barkley mostrou também muita qualidade para receber passes em PSU e pode contribuir bastante para um interessante ataque aéreo que se desenha em NY.
(Foto: Reprodução Twitter / New York Giants)
Técnico: Pat Shurmur (desde 2018) – estreante
Campanha em 2017: 3-13
Projeção de campanha em 2018: 9-7
Briga por: chegar nos playoffs
TABELA 2018
Semana 1: Jaguars (casa)
Semana 2: Cowboys (fora)
Semana 3: Texans (fora)
Semana 4: Saints (casa)
Semana 5: Panthers (fora)
Semana 6: Eagles (casa)
Semana 7: Falcons (fora)
Semana 8: Redskins (casa)
Semana 9: bye week
Semana 10: 49ers (fora)
Semana 11: Buccaneers (casa)
Semana 12: Eagles (fora)
Semana 13: Bears (casa)
Semana 14: Redskins (fora)
Semana 15: Titans (casa)
Semana 16: Colts (fora)
Semana 17: Cowboys (casa)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
New York Giants: posição 17
Melhor nota: 8 / Pior nota: 6,5
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.