Para cumprir essa missão, a franquia iniciou sua offseason já em janeiro mexendo na comissão técnica. A principal mudança foi a promoção de Eric Washington, antigo treinador de linha defensiva, como coordenador defensivo da franquia após a saída de Steve Wilks, que assumiu o cargo de head coach no Arizona Cardinals. Além disso, Marty Hurney finalmente foi efetivado como general manager.

Com o emprego garantido, Hurney tratou de fazer ajustes finos nas dispensas e chegadas da franquia. Se o running back Jonathan Stewart deixou a franquia após oito temporadas, C.J. Anderson chegou de Denver para revezar na função com o multitarefas Christian McCaffrey. A organização espera suprir a saída do WR Kelvin Benjamin para o Buffalo Bills no fim do ano passado com a escolha de D.J. Moore (ex-Universidade de Maryland). Moore chega para tentar ser o principal recebedor de Cam Newton, que em 2017 encontrou em McCaffrey uma válvula de escape. Ele disputará essa função com o campeão do Super Bowl LII Torrey Smith, que chegou em troca que envolveu o cornerback Darryl Worley.

O recrutamento também serviu para a franquia reforçar seu corpo de defensive backs. Os corners Donte Jackson (LSU) e Rashaan Gaulden (Tennessee) chegaram para o setor, que sofreu críticas em 2017 por não conseguir suportar os poderosos ataques aéreos dos rivais Atlanta Falcons e New Orleans Saints. Na linha defensiva, Dontari Poe (ex-Chiefs) chega para colocar mais peso no setor, enquanto Luke Kuechly segue como principal nome no corpo de linebackers.

Para finalizar, a franquia está diferente também na direção. Após sofrer com acusações de conduta inadequada com os funcionários, Jerry Richardson vendeu a organização para o bilionário David Tepper.

(Foto: Dustin Bradford/Getty Images)

Principais chegadas: Torrey Smith chega com um anel de Super Bowl no dedo para buscar ser em Charlotte o que Kelvin Benjamin foi em poucos momentos para Cam Newton. C.J. Anderson foi um dos grandes nomes do título do Super Bowl 50 pelo Denver Broncos. Se ainda tiver gasolina no tanque, pode ser um bom acompanhamento para o versátil Christian McCaffrey. Também vindo da AFC Oeste, Dontari Poe chega de Kansas City para fortalecer uma linha defensiva que precisa de força.

Principais saídas: duas vezes pro-bowler e na franquia desde 2008, Jonathan Stewart deixou os Panthers e partiu para o New York Giants. Além de Stewart, o safety Kurt Coleman e o defensive end Charles Jonhson também foram cortados no início da free agency e Darryl Worley partiu para a Philadelphia na troca que trouxe Torrey Smith.

Ponto mais forte: o jogo corrido deve seguir como válvula propulsora do ataque da franquia e conta com Christian McCaffrey e sua versatilidade tanto correndo como recebendo bolas para seguir movendo as correntes da equipe. Além disso, o próprio quarterback titular, Cam Newton, é um adepto da correria. Em sete temporadas na NFL, o camisa 1 já soma 4.320 jardas corridas.

Ponto mais fraco: em uma divisão com quarterbacks explosivos, como Matt Ryan e Drew Brees, a secundária de Carolina deixa a desejar e isso ficou caro em derrotas chave para esses times (inclusive o revés para os Saints em New Orleans que eliminou os Panthers na rodada de Wild Card do ano passado). Aos 37 anos, o veteraníssimo safety Mike Adams ficará com a missão de ensinar os caminhos para as jovens escolhas de Draft da franquia.

Calouro para ficar de olho: com atuações de encher os olhos no training camp da franquia, D.J. Moore, 24ª escolha geral do Draft, pode se tornar o que Kelvin Benjamin nunca se tornou realmente nos Panthers. Com muita força e velocidade para compensar a altura relativamente baixa (1,83 m e 98 kg), o calouro da Universidade de Maryland pode ganhar muitas jardas após a recepção e facilitar o trabalho de Christian McCaffrey como running back, já que atualmente ele é o principal recebedor de Newton

Head coach: Ron Rivera (desde 2011) –  histórico 64-47-1

Campanha em 2017: 11-5 (eliminado pelo New Orleans Saints na rodada de Wild Card da NFC)

Projeção de campanha para 2018: 11-5

Briga por: no mínimo, vaga de Wild Card

TABELA 2018

Semana 1: Cowboys (casa)
Semana 2: Falcons (fora)
Semana 3: Bengals (casa)
Semana 4: bye week
Semana 5: Giants (casa)
Semana 6: Redskins (fora)
Semana 7: Eagles (fora)
Semana 8: Ravens (casa)
Semana 9: Buccaneers (casa)
Semana 10: Steelers (fora)
Semana 11: Lions (fora)
Semana 12: Seahawks (casa)
Semana 13: Buccaneers (fora)
Semana 14: Browns (fora)
Semana 15: Saints (casa)
Semana 16: Falcons (casa)
Semana 17: Saints (fora)

POWER RANKING THE PLAYOFFS

Carolina Panthers: posição 15
Melhor nota: 8,5 / Pior nota: 6,5

>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.

IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.