[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #14 Tennessee Titans
Com uniformes renovados, os Titans tentam repetir campanha surpreendente com reforços vindos dos Patriots
Quem no início da temporada passada imaginou que o Tennessee Titans chegaria aos playoffs da NFL e venceria o Kansas City Chiefs fora de casa? Só o mais esperançoso torcedor dos Titans. Para 2018, repetir o feito não seria mais nenhuma surpresa, porém o desafio será ainda maior e o caminho da equipe da cidade de Nashville não será fácil.
O time liderado pelo quarterback Marcus Mariota terá de enfrentar New England Patriots, Philadelphia Eagles e Los Angeles Chargers – sem contar com a divisão complicada com dois confrontos contra o forte Jacksonville Jaguars e o Houston Texans – mas pode vir forte se todos seus jogadores que se machucaram em 2017 conseguirem se manter em campo na nova temporada.
Para enfrentar o caminho complicado, a direção dos Titans reformulou o time dos pés a cabeça – literalmente. O time abandonou o uniforme das últimas temporadas e remodelou todo seu equipamento. O capacete ficou mais escuro, a camisa número 1 passou a ser da cor azul marinho e até os números foram reformulados – foi criada uma caligrafia inspirado na Grécia para dar ao time um ar de mitologia. Junto com o uniforme veio a mudança no comando: Ken Whisenhunt foi demitido e Mike Vrabel foi escolhido para seu lugar.
Em 2018, Vrabel fará sua estreia como head coach na NFL, mas já tem muita experiencia na liga. Como jogador foi campeão três vezes com os Patriots e como treinador ficou os últimos quatro anos nos Texans – onde foi treinador dos linebackers de 2014 até 2016 e coordenador defensivo em 2017. O HC rookie bebe da fonte de Bill Belichick e até por isso foi atrás de dois importantes nomes do time de Boston para reforçar sua nova equipe.
A pergunta que fica é se todas essas mudanças vão ajudar a equipe superar os desafios da nova temporada. Nove jogos contra Indianapolis Colts, Miami Dolphins, New York Jets, Buffalo Bills, Baltimore Ravens, Dallas Cowboys, Washington Redskins e New York Giants – times considerados mais fracos em teoria – podem ajudar a equipe tentar chegar mais longe do que no último ano.
(Foto: Divulgação site oficial Tennessee Titans)
Principais chegadas: o time foi bem ativo na free agency e trouxe dois jogadores que estavam em New England. O cornerback Malcolm Butler chegou para reeditar a dupla de CBs campeã do Super Bowl LI com Logan Ryan – que foi contratado pela equipe na temporada passada – e o running back Dion Lewis chegou para completar o jogo corrido com Derrick Henry, talvez para tentar imitar o modelo de sucesso do New Orleans Saints com Henry fazendo a função de Mark Ingram e Lewis de Alvin Kamara.
As linhas foram reforçadas com as chegadas do defensive tackle Bennie Logan e do guard Xavier Su’a-Filo. Os wide receivers Michael Campanaro e Nick Williams foram contratados para melhorar os retornos de kickoff e punt da equipe. Devido a lesão do safety Johnathan Cyprien, os Titans contrataram Kenny Vaccaro para suprir a ausência. Já Blaine Gabbert chegou para ser o backup de Mariota.
No Draft o time fez trocas para escolher os linebackers Rashaan Evans – na primeira rodada – e Harold Landry – na segunda – que deixou o time com apenas quatro escolhas. O safety Dane Cruikskank e o QB Luke Falk completaram o grupo.
Principais saídas: os dirigentes da equipe conseguiram renovar com seus principais jogadores que seriam agentes livres, mas optaram por não contar mais com os serviços do running back DeMarco Murray – que se aposentou logo depois – e do defensive tackle Sylvester Williams.
Ponto mais forte: apesar de um ano de 2017 não tão bom quanto o ano interior, a linha ofensiva de Tennessee é extremamente forte. Taylor Lewan e Jack Conklin – que atualmente lida com uma lesão – fazem uma das melhores duplas de tackles da liga. Vrabel espera que Conklin volte para o início da temporada, mas elogiou o backup Dennis Kelly nos jogos da pré-temporada. Essa linha pode ser importante para o sucesso da dupla Henry e Lewis.
Ponto mais fraco: o grupo de wide receivers. Corey Davis, Rishard Matthews, Taywan Taylor e Tajae Sharpe não conseguiram ser tão efetivos en 2017 quanto se esperava. Por isso o tight end Delaine Walker foi sobrecarregado. O time espera que a chegada de Campanaro e Williams ajude nesse quesito, mas pode não ser o suficiente para produzir uma grande melhora.
Calouro para ficar de olho: Harold Landry (linebacker). Apesar de poucos calouros, o time de Nashville tem boas esperanças que Evans e Landry ganhem a posição de titular ao longo da temporada. Evans vem se recuperando de uma lesão e ainda não conseguiu mostrar porque foi escolhido na primeira rodada do Draft de 2018. Já Landry vem causando boa impressão nos treinos e recebeu a melhor nota entre defensores calouros do Pro Football Focus nos primeiros jogos da pré-temporada. Ele pode ser peça importante para que Vrabel pressione o QB adversário.
Head coach: Mike Vrabel (2018) – estreante
Campanha em 2017: 9-7 (eliminado pelo New England Patriots na rodada de divisão da AFC)
Projeção de campanha para 2018: 10-6
Briga por: Por vaga no Wild Card da AFC
TABELA 2018
Semana 1: Dolphins (fora)
Semana 2: Texans (casa)
Semana 3: Jaguars (fora)
Semana 4: Eagles (casa)
Semana 5: Bills (fora)
Semana 6: Ravens (casa)
Semana 7: Chargers (em Londres)
Semana 8: Bye week
Semana 9: Cowboys (fora)
Semana 10: Patriots (casa)
Semana 11: Colts (fora)
Semana 12: Texans (fora)
Semana 13: Jets (casa)
Semana 14: Jaguars (casa)
Semana 15: Giants (fora)
Semana 16: Redskins (casa)
Semana 17: Colts (casa)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Tennessee Titans: Posição 14
Melhor nota: 8,5 / Pior nota: 7
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.