[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #13 Chicago Bears
Com uma nova mente ofensiva no comando, os Bears esperam que Nagy transforme o time e ajude a evolução de Trubisky
Uma nova era está prestes a começar em Chicago. Os tempos tempestuosos de John Fox chegaram ao fim e em setembro será oficialmente iniciada a era Matt Nagy nos Bears. Com Fox o time retrocedeu, perdeu armas e amargou a última colocação da NFC North. Para que isso não aconteça mais, o general manager Ryan Pace demitiu o antigo treinador e rapidamente contratou Nagy, que estava como coordenador ofensivo do Kansas City Chiefs, para o cargo.
O novo HC foi um quarterback de sucesso na Dellaware University e jogou sete anos na Arena Football League antes de passar um ano como membro da equipe de treino do Philadelphia Eagles em 2009. Ao mesmo tempo começou a aprender a arte de ser um treinador da NFL com o mestre Andy Reid, passando por vários cargos menores no staff técnico dos Eagles. Até que em 2013, Reid foi para os Chiefs e levou Nagy para seu seu treinador de quarterbacks. Nagy chegou ao cargo de coordenador ofensivo lá em 2016 e ganhou um grande elogio de Reid, que disse que Nagy era o treinador mais preparado para ser técnico principal que já havia trabalhado com ele. Contando com Nagy, seis head coachs da NFL foram pupilos de Reid – dentre eles John Harbaugh (do Baltimore Ravens) e Doug Pederson (campeão do último Super Bowl com o Philadelphia Eagles).
Os Bears esperam que todo esse currículo impressionante de Nagy ajude o time a reerguer o ataque, para que junto com a boa defesa o time possa voltar aos playoffs da NFL, mesmo com os fortes times de Minnesota Vikings, Green Bay Packers e Detroit Lions na divisão.
Com uma boa intertemporada, boas contratações no período de free agency e calouros que prometem vindos do Draft, os Bears podem ser a versão 2018 do Los Angeles Rams, que empolgou a liga em 2017 depois da chegada de um jovem HC com mente ofensiva.
(Foto: Divulgação site oficial do Chicago Bears)
Principais chegadas: com um ataque anêmico em 2017, em que o quarterback Mitchell Trubisky sofria para encontrar alvos, os Bears trataram de reforçar esse setor. Os wide receivers Allen Robinson e Taylor Gabriel chegaram como agentes livres vindo dos Jaguars e dos Falcons, respectivamente. Pace ainda agiu rápido e contratou o tight end Trey Burton – autor do passe para Nick Foles na jogada que ficou conhecida como Philly Special no Super Bowl – para ser uma importante arma do jovem QB. Já Chase Daniel chegou para ser o reserva imediato e mentor de Trubisky. Para completar a reformulação do ataque, os Bears escolheram o linha ofensiva James Daniels e o wide receiver Anthony Miller na segunda rodada do Draft. Daniels será o novo left guard titular da equipe e Miller deve constantemente ir ao campo junto a Robinson e Gabriel.
Para a defesa o time contratou Aaron Lynch para fazer dupla com Leonard Floyd no pass rush da equipe, mas foi na primeira rodada do Draft que chegou o principal reforço do setor. O linebacker Roquan Smith foi a oitava escolha geral e deve fazer dupla com Danny Trevathan no miolo da defesa. Para finalizar, Codey Parkey foi contratado para ser o novo kicker da equipe.
Principais saídas: com um time mais fraco, os Bears tiveram poucos jogadores como alvos na free agency, o que permitiu à direção da franquia renovar com os cornerbacks Kyle Fuller e Prince Amukamara. Entretanto, os Bears optaram por dispensar o quarterback Mike Glennon – que perdeu a posição para Trubisky durante a temporada passada – e o guard Josh Sitton. O time de Chicago também tinha a opção de equivaler qualquer oferta que o wide receiver Cameron Meredith recebesse, mas como ele está voltando de lesão grave no joelho e o setor foi bem reforçado, os Bears decidiram por deixar o jogador assinar contrato com o New Orleans Saints.
Ponto mais forte: apesar de ter sido o ponto mais fraco da equipe em 2017, o jogo aéreo deve ser muito melhor em Chicago este ano. Recuperado de lesão, Allen Robinson está pronto para provar que ainda pode ser o principal WR de uma equipe e que os Jaguars erraram ao deixar-lo ir embora. Já Gabriel e Burton diversificam as opções de passe para o meio do campo.
Ponto mais fraco: a proteção ao quarterback pelas laterais da linha. Os Bears devem ter na temporada um ótimo miolo de linha formado pelos guards James Daniels e Kyle Long, e o center Cody Whitehair – o que vai permitir espaços para o jogo corrido com Jordan Howard e Tarik Cohen, mas os tackles são um problema. Charles Leno Jr. foi apenas mediano como left tackle em 2017 e precisa evoluir para dar mais tempo para Trubisky achar seus alvos. Já pelo lado direito, Bobby Massie não passa muita segurança e sua fraqueza deve ser constantemente aproveitada pelas defesas adversárias.
Calouro para ficar de olho: Anthony Miller (wide receiver) – o jogador deve deixar o ponto mais forte do time ainda mais forte. Miller dá para Nagy e Trubisky uma opção atlética e forte tanto para jogadas de longa distancia quanto para lançamentos altos na red zone. Com tantos nomes já conhecidos no ataque, Miller pode se ver com bastante espaço para fazer jogadas até que a linha descubra uma forma eficiente para detê-lo.
Head coach: Matt Nagy (2018) – estreante
Campanha em 2017: 5-11
Projeção de campanha para 2018: 8-8
Briga por: surpreender ao pescar uma vaga no wild card da NFC
TABELA 2018
Semana 1: Packers (fora)
Semana 2: Seahawks (casa)
Semana 3: Cardinals (fora)
Semana 4: Buccaneers (casa)
Semana 5: Bye week
Semana 6: Dolphins (fora)
Semana 7: Patritos (casa)
Semana 8: Jets (casa)
Semana 9: Bills (fora)
Semana 10: Lions (casa)
Semana 11: Vikings (casa)
Semana 12: Lions (fora)
Semana 13: Giants (fora)
Semana 14: Rams (casa)
Semana 15: Packers (casa)
Semana 16: 49ers (fora)
Semana 17: Vikings (fora)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Chicago Bears: Posição 13
Melhor nota: 8,5 / Pior nota: 7
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.