[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #11 Atlanta Falcons
Será que Matt Ryan, Julio Jones e Devonta Freeman conduzem uma volta de Atlanta ao Super Bowl?
O que esperar da temporada do Atlanta Falcons? Difícil apontar com certeza, mas o otimismo dos torcedores é justificado. O time não perdeu muitas peças e tem bons valores vindo do Draft, o que causa euforia. Após a tragédia ocorrida no Super Bowl LI, quando deixaram os Patriots reverter uma vantagem de 25 pontos, os Falcons estiveram mais uma vez na pós-temporada. Desta vez, o time desbancou a sensação Los Angeles Rams antes de perder para o futuro campeão Philadelphia Eagles.
Apesar de acumular frustrações nas últimas pós-temporadas, é inegável que o trabalho feito por Dan Quinn tem dado certo. O head coach conseguiu estruturar uma equipe que tem bons valores nos dois lados da bola e pode decidir uma partida a qualquer momento. A manutenção da staff e dos pilares do time deve auxiliar o trabalho de Quinn a desafiar Carolina Panthers e o favorito New Orleans Saints pelo título da Divisão Sul da NFC. Em 2018, o time de Geórgia tem jogos de extrema dificuldade, incluindo Eagles, Saints, Steelers e Panthers somente nas primeiras cinco semanas.
Ponto importante a se destacar no bom time dos Falcons é sua OL. Os mesmos titulares do último ano – Jake Matthews (LT), Andy Levitre (LG), Alex Mack (C), Wes Schweitzer (RG) e Ryan Schraeder (RT) – devem permanecer nas posições para esta temporada. A unidade consegue providenciar uma boa proteção para Matt Ryan lançar e, normalmente, conseguem abrir ótimos gaps para a dupla do backfield Devonta Freeman e Tevin Coleman explorar o jogo terrestre.
A grande mudança que podemos esperar ao observar os Falcons é sua defensive line. Jogadores de impacto como Adrian Clayborn (DE) e Dontari Poe (DT) deixaram o clube, e estarão defendendo Patriots e Panthers respectivamente. Juntos, combinaram para 12 sacks na última temporada, além de apressar muitos passes dos QBs adversários. Para manter a pressão, o time mudou a posição de Vic Beasley, transformando o linebacker em defensive end para pressionar mais – algo parecido com o que os Raiders fizeram com Khalil Mack.
Ryan segue no comando de ataque e com um belo aditivo: um contrato de cinco anos e US$ 150 milhões, se tornando o jogador mais bem pago da NFL.
(Foto: Site Oficial/Atlanta Falcons)
Principais chegadas: a manutenção da base do time deve ser celebrada como “grande reforço”. Mas o Draft também trouxe bons valores para a franquia, como Calvin Ridley, WR mais talentoso desta classe, e Isaiah Oliver, CB que muitos colocavam como um prospecto de valor bom para o final da primeira rodada. A chegada de Ridley pode até mudar a formação do ataque, que muitas vezes alinhava com dois TE e, agora, deve alinhar com apenas um e ter mais um recebedor.
Principais saídas: aqui há três nomes que precisam ser mencionados: Adrian Clayborn (DE), Dontari Poe e Taylor Gabriel (WR). Apesar de ter ultrapassado a barreira dos 30 anos de idade, Clayborn anotou 9.5 sacks na última temporada e deve ser uma adição de qualidade na linha defensiva dos Patriots. Poe, por sua vez, não renovou o contrato e assinou com o rival de divisão Panthers. O jogador deve providenciar pressão no interior da linha e combater o jogo terrestre em Carolina. Gabriel, por sua vez, assinou com o Chicago Bears, e deve ser uma das armas da esperada evolução de Trubisky como QB em Chicago.
Ponto mais forte: ataque. Apesar de ver na defesa grandes valores, como Deion Jones, Desmond Trufant e Keanu Neal, o ataque de Atlanta é a grande esperança de alegrias para a torcida. Matt Ryan conduz o ataque com qualidade, tendo como alvo Julio Jones, Mohamed Sanu, Austin Hooper (TE) e, agora, Ridley. Ainda, a OL do time mostra bastante qualidade para fornecer um pocket limpo ao QB e liderar corridas dos excelentes Devonta Freeman e Tevin Coleman. Qualquer defesa terá problemas em enfrentar um ataque tão talentoso e, se os Falcons chegarem na pós-temporada, este ataque terá um papel fundamental para isto.
Ponto mais fraco: linha defensiva. Apesar do talentoso Beasley ser transformado em DE, ainda é uma aposta para o líder do time em sacks na temporada 2016. As perdas de Clayborn e Poe devem impactar negativamente a unidade, que pode acabar expondo mais a secundária contra os passes e forçar os linebackers a dar um suporte mais efetivo contra o jogo terrestre. Contudo, a defesa dos Falcons ainda é bastante talentosa para superar as perdas e criar sérios problemas para os ataques adversários.
Calouro para ficar de olho: Calvin Ridley, wide receiver – o produto de Alabama era, com certeza, o melhor jogador de sua posição nesta classe, por isto escolhido na primeira rodada. Jogando no mesmo time de Jones e Sanu, Ridley deve alinhar como slot receiver e ter bom espaço, uma vez que os marcadores terão de prestar atenção nos WRs veteranos. Ele chega para substituir Gabriel, e deve ser um ótimo alvo para alongar o campo e aparecer entre os safetys nas tradicionais defesas cover 2. Pela carência da equipe, é importante observar a escolha de terceira rodada, Deandrin Senat, DT oriundo de South Florida.
Head coach: Dan Quinn (desde 2015) – histórico: 32-21
Campanha em 2017: 10-6 – avançou para os playoffs através de vaga de Wild Card e foi eliminado pelo Philadelphia Eagles no Divisional Round
Projeção para 2018: 11-5
Briga por: Super Bowl. O time e a comissão técnica têm talento suficiente para chegar ao ponto mais alto
TABELA 2018
Semana 1: Eagles (fora)
Semana 2: Panthers (casa)
Semana 3: Saints (casa)
Semana 4: Bengals (casa)
Semana 5: Steelers (fora)
Semana 6: Buccaneers (casa)
Semana 7: Giants (casa)
Semana 8: Bye week
Semana 9: Redskins (fora)
Semana 10: Browns (fora)
Semana 11: Cowboys (casa)
Semana 12: Saints (fora)
Semana 13: Ravens (casa)
Semana 14: Packers (fora)
Semana 15: Cardinals (casa)
Semana 16: Panthers (fora)
Semana 17: Buccaneers (fora)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Atlanta Falcons: posição 11
Melhor nota: 9 / Pior nota: 7
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.