[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #10 Los Angeles Chargers
Os Chargers serão capazes de, finalmente, transformar promessa em realidade?
O Los Angeles Chargers, frequentemente, é apontado como um candidato a colher bons frutos na temporada e, nos últimos anos, tem fracasso diante das expectativas. Lesões, derrotas para adversários fracos, viradas cedidas no último quarto. O cenário parece o mesmo a cada temporada e, por fatores novos, levam ao mesmo final: decepção em – antes, San Diego – Los Angeles. Será este o ano em que a franquia dará a volta por cima para vencer como se espera dela?
A princípio, a resposta é sim! O time tem jogadores talentosos em vários setores da equipe e deve ser um adversário duro na AFC. Philip Rivers entra em mais uma temporada à frente do comando ofensivo, contando com o bom running back Melvin Gordon ao seu lado. Como alvos, a dupla titular Keenan Allen e Tyrell Williams é boa o bastante para fazer a diferença. Como opção de rotas longas, Travis Benjamin é um verdadeiro playmaker. Este ano o grupo de recebedores ainda contará com Mike Williams, WR destaque no título de Clemson sob comando de Deshaun Watson em 2016. O jogador ficou fora da temporada de rookie, mas deve impactar a liga neste ano.
Na defesa, é impossível não destacar a dupla de ouro dos Chargers: Joey Bosa e Melvin Ingram. Considerada por muitos como a melhor dupla de pass rush, é nestes jogadores que se concentra a pressão defensiva dos Bolts. No Draft 2018, o time viu o ótimo safety Derwin James, ex-Florida State, despencar até a posição 17 da primeira rodada e selecioná-lo. A franquia ainda conta com Casey Howard, que já demonstrou que pode jogar no nível dos melhores cornerbacks da liga.
Por que, então, não estamos colocando os Chargers no grupo de times para disputar o Super Bowl LIII? Pelo simples fato de que, todo ano, algo negativo ocorre com a franquia que decepciona a todos. Na temporada 2016, foram inúmeras lesões. Em 2017, o time teve um começo com quatro derrotas, o que impediu de chegar aos playoffs. Neste ano, dois jogadores importantes sofreram lesões graves, encerrando suas temporadas. Hunter Henry, TE que substituiu o histórico Antonio Gates e Jason Verrett, CB titular que fazia dupla com Howard, não jogarão em 2018, afetando muito o ataque e a defesa dos Bolts.
(Foto: Tom Pennington/Getty Images)
Principais chegadas: a offseason do time não foi marcada por contratações de peso. Para apontar os maiores reforços, pode-se falar na chegada de Derwin James, através do Draft. O jogador chega como um prospecto de talento top-10 e deve ser utilizado com muita frequência pela franquia. A pressão exercida pela DL deve auxiliar James a anotar algumas interceptações e se destacar ainda mais. A adição de Mike Pouncey na posição de center merece destaque, já que muda bastante a identificação de blitz e liderança na linha ofensiva.
Principais saídas: apesar não estar sendo tão utilizado quanto no passado, a saída de Antonio Gates marca o fim de uma era na franquia. O jogador de 38 anos é um dos melhores tight ends da história, sendo o terceiro em recepções – Tony Gonzalez, Jason Witten – e tendo anotado 114 TDs, todos com a camisa dos Chargers. Kenny Wiggins e Matt Slauson, OGs, deixam o clube após muito tempo alinhando juntos, fazendo a linha ofensiva ter uma configuração bem diferente da temporada passada.
Ponto mais forte: defensive ends. Apesar da qualidade inegável de Rivers conduzindo um ataque muito dinâmico, a dupla de pass-rush dos Bolts é a grande qualidade dentro de campo. Joey Bosa e Melvin Ingram podem definir um jogo a qualquer instante. A dupla terminou 2017 com 23 sacks somados, um número realmente impressionante. Numa divisão que deve ser decidida apenas no detalhe de cada duelo, uma dupla que ataca o QB adversário com tanta qualidade pode – e deve – fazer a diferença.
Ponto mais fraco: defesa contra o jogo terrestre. Mesmo com Bosa e Ingram no time, a defesa dos Bolts sofreu bastante contra os RBs adversários na última temporada. Ao final dos 16 jogos, teve a marca de mais de 130 jardas cedidas por partida. Com isto, o time adversário consegue controlar melhor o relógio e ditar o ritmo de jogo, prejudicando o ataque dos Chargers. Este ponto não deve ter uma melhora tão grande, uma vez que Corey Liuget, DT titular, perderá os quatro primeiros jogos por punição da NFL. O interior da DL já é fraco e deve sofrer ainda mais sem Liuget.
Calouro para ficar de olho: Derwin James (safety) – o produto de Florida State poderia ter sido selecionado bem antes no Draft, se não tivéssemos uma corrida tão grande atrás de QBs para as franquias. James é um jogador pronto para atuar na liga, com qualidade contra passes longos, marcação individual e, ainda por cima, dá ótimo suporte contra o jogo terrestre. É um sério candidato a ganhar o prêmio Defensive Rookie of the Year.
Head coach: Anthony Lynn (desde 2017) – histórico: 9-7
Campanha em 2017: 9-7
Projeção para 2018: 10-6
Briga por: playoffs. O time deve conseguir vaga na pós-temporada, mas não deve vencer mais que um jogo em janeiro.
TABELA 2018
Semana 1: Chiefs (casa)
Semana 2: Bills (fora)
Semana 3: Rams (fora)
Semana 4: 49ers (casa)
Semana 5: Raiders (casa)
Semana 6: Browns (fora)
Semana 7: Titans (casa)
Semana 8: Bye week
Semana 9: Seahawks (fora)
Semana 10: Raiders (fora)
Semana 11: Broncos (casa)
Semana 12: Cardinals (casa)
Semana 13: Steelers (fora)
Semana 14: Bengals (casa)
Semana 15: Chiefs (fora)
Semana 16: Ravens (casa)
Semana 17: Broncos (fora)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Los Angeles Chargers: posição 10
Melhor nota: 9,5 / Pior nota: 7
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.