[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #1 Philadelphia Eagles
Com manutenção da base e sem a pressão do título, Eagles partem como favoritos e sonham com novo Super Bowl
Ah, a delícia de ser campeão. Parece que foi ontem que o torcedor do Philadelphia Eagles saía às ruas da cidade da Pensilvânia para comemorar a vitória no Super Bowl 52. Esse tempo ficou para trás e, por incrível que pareça, os Eagles entram na temporada 2018 da NFL ainda mais favoritos, graças à manutenção da base, à chegada de reforços pontuais e ao retorno (ainda não sabemos quando) de um dos artífices da última campanha.
Doug Pederson, o head coach que conduziu Philadelphia ao topo do futebol americano, continua no comando da equipe, e a promessa é de que o quarterback Carson Wentz, que assombrava a NFL com uma temporada brilhante em seu segundo ano na liga, volte ao ataque da franquia em breve. Wentz deve começar 2018 fora dos gramados, mas sabe que terá tempo para recuperar-se, uma vez que Nick Foles, o reserva que (mais do que) deu conta do recado nos playoffs do ano passado, está de volta pronto para brilhar novamente.
O ataque segue forte e, se os tight ends Trey Burton e Brent Celek deram adeus, Dallas Goedert, ‘roubado’ do Dallas Cowboys no Draft, chega para ser o complemento que Zach Ertz precisava. Torrey Smith é a maior baixa no corpo de recebedores, mas sua ausência será suprida por Mike Wallace, menos um velocista e mais um recebedor de confiança e segurança, ótimo complemento para Alshon Jeffery e Nelson Agholor.
LeGarette Blount também saiu, e todos na Cidade do Amor Fraternal esperam que Jay Ajayi prove, com uma temporada para aprender o playbook, que a troca com o Miami Dolphins foi acertada. Na defesa, Vinny Curry e Beau Allen deixaram saudades, mas suas ausências serão supridas pelos experientes Haloti Ngata e Michael Bennett, que pouco têm a provar e muito têm a complementar para uma unidade que deu aula e brilhou na última temporada.
Se foram zebras em 2017, os Eagles entram em 2018 como favoritos. A tabela é mais difícil e ser o time a ser batido nem sempre é bom. No entanto, o peso de vencer o Super Bowl pela primeira vez na história da franquia virou passado, a pressão mudou de ares e o clima tem tudo para ficar mais leve. Se Wentz voltar em forma, é possível dizer que os Eagles chegam ainda mais fortes, o que representa um sinal assustador para os adversários. Será que o bicampeonato chegará?
(Crédito da Foto: Reprodução / Facebook Philadelphia Eagles)
Principais chegadas: os maiores reforços são, na verdade, veteranos contratados de forma cirúrgica, para preencher lacunas abertas pela saída de alguns campeões. Haloti Ngata e Michael Bennett substituirão, respectivamente, Beau Allen e Vinni Curry, e o objetivo é manter o nível. O ataque ganhou também o reforço do wide receiver Mike Wallace. Há outros reforços ‘internos’, especialmente o retorno dos lesionados Jason Peters e Chris Maragos, que pouco jogaram em 2017.
Principais saídas: a franquia perdeu, de uma vez só, três importantes peças no ataque: o running back LeGarrett Blount, que agora defende o Detroit Lions, e os tight ends Trey Burton (Chicago Bears) e Brent Celek (aposentado). Também serão sentidas as ausências de Beau Allen e Vinny Curry, defensive tackle e defensive end que rumaram para o Tampa Bay Buccaneers após a conquista do Super Bowl.
Ponto forte: mesmo com a saída de Allen, Curry e de Patrick Robinson, a unidade defensiva ainda é fantástica. Michael Bennett e Haloti Ngata chegaram para reforçar o grupo e, a julgar pelo que ocorreu em 2017, um rodízio será adotado para que os Eagles contem com todos saudáveis e no auge da forma em janeiro. Vale a pena ficar de olho na linha de frente, que inclui Ngata, Derek Barnett, Fletcher Cox, Brandon Graham e Chris Long, além de Josh Sweat, escolhido na 4ª rodada do Draft.
Ponto fraco: jogo corrido? – é difícil apontar um ponto fraco no atual campeão do Super Bowl, e talvez o maior enigma seja o jogo corrido. Jay Ajayi, que chegou na metade da última temporada, terá de provar que é o titular, e agora a desculpa de falta de tempo para aprender o playbook já caiu por terra. Corey Clement e Darren Sproles são bons nomes para mudar o ritmo de jogo, mas não demonstram (seja mais, no caso de Sproles, ou ainda, no caso de Clement) nível técnico para atuar como titular de forma constante.
Calouro para ficar de olho: Dallas Goedert (tight end) – Philadelphia não possuía muitas escolhas no Draft e, pensando na reposição após a saída de Trey Burton (sem contar a posterior aposentadoria de Brent Celek), os Eagles trouxeram o bom tight end de South Dakota. Visto como um bom recebedor, ele será a segunda opção para a posição, com Zach Ertz estabelecido como titular, e terá tempo para aprimorar seu jogo, desenvolver-se e ganhar experiência sem cobrança para produzir imediatamente.
Campanha em 2017: 13-3 (campeão do Super Bowl)
Projeção para 2018: 13-3
Técnico: Doug Pederson (2016) – histórico: 20-12
Briga por: repetir o título do Super Bowl
TABELA 2018
Semana 1: Falcons (casa)
Semana 2: Buccaneers (fora)
Semana 3: Colts (casa)
Semana 4: Titans (fora)
Semana 5: Vikings (casa)
Semana 6: Giants (fora)
Semana 7: Panthers (casa)
Semana 8: Jaguars (fora)
Semana 9: bye week
Semana 10: Cowboys (casa)
Semana 11: Saints (fora)
Semana 12: Giants (casa)
Semana 13: Redskins (casa)
Semana 14: Cowboys (fora)
Semana 15: Rams (fora)
Semana 16: Texans (casa)
Semana 17: Redskins (fora)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Philadelphia Eagles: posição 1
Melhor nota: 10 / Pior nota: 9,5
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.