PRÉVIA NFL 2022: #26 New York Giants
Uma nova era começa no lado azul de Nova York; será a última chance de Daniel Jones se provar como QB titular dos Giants
Uma nova era parece estar começando no New York Football Giants. E esta não é uma frase deste autor, mas sim da própria organização ao abordar a chegada do novo front office e coaching staff, principalmente pelo coproprietário da franquia, John Mara.
Os Giants vêm de uma temporada da NFL extremamente abaixo das expectativas, mais uma vez. Muito por conta do ex-general manager, Dave Gettleman, e o ex-head coach, Joe Judge, que deixaram o time praticamente sem espaço de salary cap, e com mais perguntas que respostas para Daniel Jones como quarterback titular e para as esperanças via Draft.
Joe Schoen e Brian Daboll chegaram durante a offseason e começaram o duro trabalho de arrumar a casa depois de saídas importantes e todos os problemas que a franquia tinha. Contratações pontuais, principalmente na linha ofensiva, e decisões difíceis, como o corte de James Bradberry para entrar no salary cap, foram feitas. Além disso, a primeira rodada do Draft trouxe Kayvon Thibodeaux e Evan Neal como excelentes prospectos para ajudar na fundação das trincheiras para o futuro.
O running back Saquon Barkley parece estar saudável para ajudar a unidade ofensiva, e isso se torna ainda mais importante em seu último ano do contrato de calouro. Já o corpo de recebedores continua extremamente caro, mas Kenny Golladay já afirmou gostar do que viu na nova comissão técnica e quer corresponder em seu segundo ano, assim como Kadarius Toney, que ficou devendo em 2021. Entretanto, esse pode ser o último ano de Jones under center caso ele não vá bem com todo o investimento no ataque para 2022.
Os torcedores dos Giants não esperam que a equipe dispute os playoffs, mas o time também deve ser melhor que outras organizações que estão de olho em signal callers do Draft de 2023. Por isso, a grande incógnita sobre o futuro do Big Blue deve passar por uma das tabelas mais fáceis da liga na temporada e a esperança que dias melhores virão ao MetLife Stadium.
(Foto: Reprodução Site/New York Giants)
Principais chegadas: As grandes chegadas, para mim, são o GM Joe Schoen e o HC Brian Daboll. Ambos chegam como esperança para a nova era dos Giants e como possível salvação para Daniel Jones, isso porque ambos vêm dos Bills, de um grande trabalho no front office e com Josh Allen, por parte de Daboll, que é o antigo coordenador ofensivo em Buffalo. O veterano QB Tyrod Taylor fará sombra para DJ. Já a OL agora conta com dois bons nomes em Mark Glowinski e Jon Feliciano, isso além das boas escolhas no Draft de 2022. O calouro Kayvon Thibodeaux deve ter impacto imediato.
Principais saídas: Uma das principais saídas foi do antigo coordenador defensivo Patrick Graham. O treinador era um dos responsáveis pela unidade ser o grande destaque do time junto aos veteranos DBs que partiram de Nova York, como Logan Ryan, Jabrill Peppers e James Bradberry, sendo o último o melhor defensor do elenco e que agora está no rival da Philadelphia. O cornerback só saiu por conta do valor do seu contrato porque ia totalmente de encontro com o salary cap da franquia. Só por isso teve que ser cortado por Joe Schoen.
Ponto forte: Com a chegada de Thibodeaux, a linha de defensiva dos Giants fica ainda mais forte. Leonard Williams e Dexter Lawrence pelo meio e o novo camisa 5 com Azeez Ojulari pelas pontas devem gerar grandes pressões tanto pelo meio quanto nas laterais das linhas ofensivas adversárias, que terão trabalho para conter tantos bons jogadores. Com isso, é esperado que a defesa como um todo tenha uma vida mais fácil e o trabalho do Don Martidale seja ainda mais tranquilo em seu primeiro ano como DC de New York.
Ponto fraco: Mesmo com a chegada de novos jogadores dos dois lados da bola e com as dúvidas em torno de Daniel Jones, acredito que o setor mais fraco hoje é a secundária. Com as saídas de Bradberry, Ryan e Peppers, o grupo de DBs, antes comandado por Patrick Graham, agora só tem dois nomes de qualidade no safety Xavier McKinney e no cornerback Adoree’ Jackson, mas que não são o suficiente pra uma defesa que rodará um esquema com nickelback por grande parte do tempo, e que dependerá muito da pressão dos edges para isso. Então esse setor poderá sofrer ao longo do ano, ainda mais com pouca profundidade e qualidade no depth chart.
Calouro para ficar de olho: Kayvon Thibodeaux é de longe um prospecto mais que interessante. Eu poderia citar Evan Neal aqui, mas o “Thibs” é um dos candidatos a Defensive Rookie of the Year e vem com grande pedigree do college, mesmo não tendo um bom ano em 2021, e quer se provar aos críticos que disseram que ele não tinha muita paixão pelo jogo. Agora, ele deve abrir uma nova era na história dos bons pass rushers dos Giants ao lado de Ojulari.
Campanha em 2021: 4-13
Projeção para 2022: 7-10
Técnico: Brian Daboll (primeiro ano com a franquia)
Briga por: Escolha top 10 no Draft
TABELA 2022
Semana 1: Titans (fora)
Semana 2: Panthers (casa)
Semana 3: Cowboys (casa)
Semana 4: Bears (casa)
Semana 5: Packers (fora – Londres)
Semana 6: Ravens (casa)
Semana 7: Jaguars (fora)
Semana 8: Seahawks (fora)
Semana 9: bye week
Semana 10: Texans (casa)
Semana 11: Lions (casa)
Semana 12: Cowboys (fora)
Semana 13: Commanders (casa)
Semana 14: Eagles (casa)
Semana 15: Commanders (fora)
Semana 16: Vikings (fora)
Semana 17: Colts (casa)
Semana 18: Eagles (fora)
POWER RANKING THE PLAYOFFS 2022
New York Giants: posição 26
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Alex Torrealba, Fabio Garcia, Fernando Ferreira, André Amaral, José Ferraz, Lucas Oliveira e Luis Felipe Saccini. Os seis deram notas de 5 a 10 para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32.