NFL Power Ranking The Playoffs 2021: Semana 18
Packers fecham temporada com a primeira colocação, enquanto Titans voltam ao top 3. Confira a classificação final
A temporada 2021 da NFL chegou ao fim. Depois de 18 semanas de jogos, os 14 classificados para os playoffs finalmente estão definidos. E com isso, mais uma edição do Power Ranking do The Playoffs está concluída.
Naturalmente, a semana 18 reservou algumas surpresas. A inesperada vitória do Jacksonville Jaguars sobre o Indianapolis Colts deixou a briga pelo Wild Card da AFC completamente aberta. Melhor para Las Vegas Raiders, New England Patriots e Pittsburgh Steelers. Na NFC, o San Francisco 49ers lutou até o fim e conseguiu a última vaga.
Alheio às disputas dos rivais, o Green Bay Packers preservou os titulares durante o segundo tempo e acabou derrotado pelo Detroit Lions. Nada que mudasse a posição do time, que fecha o Power Ranking na liderança pela segunda temporada consecutiva. Tampa Bay Buccaneers, Tennessee Titans, Cincinnati Bengals e Kansas City Chiefs completaram o top 5 de 2021.
Na outra ponta do ranking, os Jaguars se livraram da lanterna – que, com muita justiça, termina nas mãos de um New York Giants completamente sem direção.
(Foto: Reprodução site oficial/Tennessee Titans)
COMO FUNCIONA
A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs é definida por um comitê do site que conta com Alex Torrealba, Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, José Ferraz e Luis Felipe Saccini. Os seis dão notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral (considerando lesões também), o desempenho em cada rodada (além da força dos adversários) e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32.
POWER RANKING THE PLAYOFFS – NFL 2021 – SEMANA 18
#1 Green Bay Packers (posição anterior: #1)
Surpreendentemente, os Packers decidiram entrar em campo com os titulares mesmo em um jogo sem qualquer implicação. Após um primeiro tempo inesperadamente disputado, o time voltou com os reservas e acabou derrotado. Como dito mais de uma vez, o jogo não influenciou em nada. Os Packers encerram a fase regular com o seed 1 da NFC pelo segundo ano consecutivo, e entram nos playoffs novamente como um dos candidatos ao Super Bowl. Na possível “última dança” de Aaron Rodgers, não faltará motivação para buscar o troféu Vince Lombardi.
Campanha: 13-4
#2 Tampa Bay Buccaneers (posição anterior: #4)
Os atuais campeões também decidiram não poupar titulares, e garantiram uma vitória tranquila sobre os Panthers para selar o seed 2 da NFC. As lesões complicaram a vida dos Buccaneers na reta final, e o sucesso do time nos playoffs passará diretamente pela recuperação dos jogadores a tempo. Sem descanso, os Bucs não terão uma tarefa tão simples. Mas, com Tom Brady no comando, tudo é possível – e Tampa Bay continua entre os principais candidatos ao título.
Campanha: 12-4
#3 Tennessee Titans (posição anterior: #8)
Teoricamente, a missão dos Titans era simples – vencer os Texans. Na prática, não foi tão fácil assim. Após um primeiro tempo dominante e que parecia indicar uma vitória tranquila, Tennessee permitiu a reação do rival de divisão. Com uma sequência de three-and-outs para iniciar o segundo tempo, os Titans viram Houston encostar no placar, mas conseguiram um touchdown salvador de Julio Jones – o primeiro dele pelo time. Ryan Tannehill foi o grande nome do ataque, garantindo uma semana adicional para recuperar Derrick Henry. E com o elenco completo, os Titans são um dos times mais perigosos da liga. A chance de voltar a disputar o Super Bowl nunca foi tão real.
Campanha: 12-5
#4 Cincinnati Bengals (posição anterior: #3)
Com o título da AFC North garantido, os Bengals tomaram a decisão mais do que compreensível de poupar os titulares. Em um jogo de baixa qualidade, os reservas de Cincinnati perderam para os Browns, deixando o time na quarta colocação da conferência. Uma das melhores histórias da temporada, o jovem elenco dos Bengals cresceu e firmou-se como uma das principais forças da AFC. Não há dúvidas que Joe Burrow e companhia estão destinados a grandes feitos. E o futuro pode ser agora para a sofrida franquia de Cincinnati.
Campanha: 10-7
#5 Kansas City Chiefs (posição anterior: #2)
Precisando da vitória para manter as chances matemáticas de alcançar o seed 1, os Chiefs sofreram para ganhar dos Broncos. Um scoop-and-score no último quarto decidiu a vitória, de virada. Piorando a situação, Tyreek Hill e Travis Kelce sentiram lesões durante a partida. De qualquer forma, Kansas City continua entre os melhores times da AFC. E, ainda que sem a aura de invencibilidade das outras temporadas, vencer Patrick Mahomes e companhia nos playoffs jamais será uma tarefa das mais simples.
Campanha: 12-5
#6 Dallas Cowboys (posição anterior: #7)
Os Cowboys fizeram o que sabem de melhor: destruir um time mais fraco. Enfrentando os reservas dos Eagles, o America’s Team atropelou o rival de divisão para fechar a temporada com mais uma vitória. O desafio maior, como tem sido o caso nas últimas temporadas, será repetir o feito diante de adversários fortes. Dallas possui as ferramentas para brigar nos playoffs. Resta executar, o que é um problema frequente para o time.
Campanha: 12-5
#7 Buffalo Bills (posição anterior: #6)
Os Bills fecharam a temporada regular com uma atuação inconsistente. O jogo terrestre voltou a ter sucesso, porém o ataque enfrentou dificuldades para pontuar. E ainda houve dois erros de punts, limitados a apenas três pontos. Contra os Jets, o problema não foi tão grande. Uma atuação semelhante nos playoffs, por outro lado, pode render uma eliminação rápida. Entrando na temporada como um dos favoritos ao Super Bowl, os Bills chegam aos playoffs com alguns pontos de interrogação. Em tempo, a vitória garantiu o bicampeonato da AFC East e a terceira ida consecutiva à pós-temporada – feito que não acontecia desde a histórica sequência de quatro Super Bowls na década de 90.
Campanha: 11-6
#8 Los Angeles Rams (posição anterior: #5)
Os Rams tiveram um primeiro tempo arrasador, prontamente seguido por um terceiro quarto que rendeu seis jardas negativas. Em uma atuação de altos e baixos, Los Angeles permitiu a reação dos 49ers, cedeu o empate nos minutos finais e sofreu a virada no overtime. A montanha-russa quase custou o título da NFC West, que veio graças à ajuda do Seattle Seahawks. As atuações inconsistentes do time na reta final, e em especial de Matthew Stafford, colocam um ponto de interrogação sobre os Rams para os playoffs. O talento do elenco é inquestionável. A capacidade de entregar resultados, nem tanto.
Campanha: 12-5
#9 Arizona Cardinals (posição anterior: #9)
Os Cardinals ganharam um presente e tanto com a derrota dos Rams, e dependiam das próprias forças para conquistar a NFC West. Arizona agradeceu e devolveu a gentileza, perdendo para os Seahawks e dando adeus às chances de ganhar a divisão. Foi a quarta derrota dos Cards nos últimos cinco jogos, mostrando que a atuação contra os Cowboys foi o ponto fora da curva. Após um início de temporada surpreendente, os Cardinals chegam aos playoffs sem inspirar confiança – o que torna o duelo contra os igualmente inconstantes Rams ainda mais intrigante.
Campanha: 11-6
#10 San Francisco 49ers (posição anterior: #13)
A Jimmy Garoppolo Experience é absolutamente fascinante. O sempre questionado quarterback dos Niners foi um dos principais responsáveis pela vitória – e também o principal responsável pela quase derrota. Os 49ers superaram um péssimo primeiro tempo e buscaram o empate, até Garoppolo colocar a temporada em risco com uma interceptação inexplicável na red zone. Mas o quarterback se redimiu, conduziu o drive do empate e ajudou a selar a vitória no overtime. A montanha-russa do último jogo foi um retrato adequado da temporada de San Francisco. Tudo pode acontecer nos playoffs.
Campanha: 10-7
#11 New England Patriots (posição anterior: #10)
Os Patriots entraram em campo já classificados para os playoffs, e certamente foram gratos por isso. Afinal, temporada após temporada, os Dolphins continuam como uma eterna pedra no sapato. New England sofreu a primeira varrida do rival desde 2000, chegando à terceira derrota nos últimos quatro jogos. Também pela primeira vez na era Bill Belichick, os Patriots chegam aos playoffs como um Wild Card.
Campanha: 10-7
#12 Las Vegas Raiders (posição anterior: #14)
Os Raiders merecem todos os elogios pela recuperação no momento decisivo da temporada. Enfrentando todos os problemas possíveis fora de campo, o elenco superou as adversidades e arrancou uma classificação digna de méritos. O jogo decisivo, contra os Chargers, reservou emoções até o último segundo. Com a partida em mãos, os Raiders viram o rival reagir para forçar o overtime, mas conseguiram dar conta do serviço. Vencer os Bengals não é uma tarefa fácil, porém o time de Vegas já demonstrou que nenhum obstáculo é insuperável.
Campanha: 10-7
#13 Philadelphia Eagles (posição anterior: #15)
Já garantidos nos playoffs e sem qualquer pretensão na semana 18, os Eagles resolveram se poupar e entraram com um time repleto de reservas para enfrentar os Cowboys. Foi uma temporada elogiável para a equipe. Realisticamente, a franquia da Philadelphia começou o ano sem qualquer pretensão. Com um quarterback inexperiente, um head coach novato e um elenco em reconstrução, os Eagles se ajustaram no decorrer do calendário. Encontrando uma identidade ofensiva e evoluindo na defesa, a equipe foi uma das gratas surpresas de 2021. Independente do resultado nos playoffs, os Eagles têm motivos para sentir algum otimismo com relação ao futuro.
Campanha: 9-8
#14 Pittsburgh Steelers (posição anterior: #16)
Ben Roethlisberger terá a chance de se despedir da NFL nos playoffs. Ajudados pela derrota dos Colts, os Steelers essencialmente controlavam o próprio destino (embora Raiders e Chargers tenham acrescentado algumas doses de apreensão). Novamente, os problemas ofensivos quase custaram a vitória. Apesar da falta de produção, no entanto, o ataque dos Steelers conta com um fator clutch, que apareceu muito bem no overtime. No outro lado da bola, o destaque ficou com T.J. Watt, que igualou o recorde de sacks em uma única temporada. Aos trancos e barrancos, Pittsburgh cumpriu os objetivos e selou uma temporada repleta de marcas importantes.
Campanha: 9-7-1
#15 Miami Dolphins (posição anterior: #17)
Os Dolphins certamente olharão para trás e inevitavelmente pensarão que poderia ter sido diferente. Em uma arrancada incrível, o time deixou uma sequência de sete derrotas de lado e venceu oito dos últimos nove jogos. Não foi suficiente para garantir a vaga nos playoffs. Apesar do bom desempenho na reta final, a franquia de Miami surpreendeu a NFL ao anunciar a demissão de Brian Flores. Envolvidos nos rumores de uma possível troca por Deshaun Watson e agora sem head coach, os Dolphins entram em uma offseason inesperadamente turbulenta.
Campanha: 9-8
#16 Indianapolis Colts (posição anterior: #11)
Os Colts tinham a tarefa mais fácil de todas para chegar aos playoffs: vencer os Jaguars. Mas, desde o primeiro drive da partida, já havia indícios de que tudo poderia desandar. E foi o caso. Jogando mal em todas as fases, a equipe de Indianapolis foi completamente dominada pelo rival de divisão, chegando à incômoda marca de oito temporadas consecutivas sem conseguira varrer o adversário. Merecidamente, o time acabou eliminado dos playoffs. De candidatos ao título há algumas semanas, os Colts encerram a temporada de forma amarga.
Campanha: 9-8
#17 Los Angeles Chargers (posição anterior: #12)
Os Chargers mais uma vez jogaram como nunca. E perderam, como sempre. Em uma eterna repetição para a franquia, os Bolts alternaram altos e baixos durante toda a temporada. Assombrados por problemas recorrentes, no entanto, o time novamente fica no quase. Justin Herbert quase salvou a temporada com um drive milagroso contra os Raiders, até que o overtime enterrou o punhal nas pretensões. Os Chargers possuem um futuro interessante pela frente, mas vencer o gigantesco histórico de insucessos da franquia não será uma tarefa tão simples.
Campanha: 9-8
#18 New Orleans Saints (posição anterior: #18)
Os Saints chegaram a vislumbrar a vaga nos playoffs por alguns instantes, até que os 49ers encerraram o sonho. O time de New Orleans fez a sua parte, mas dependia de uma derrota de San Francisco para garantir a classificação. Foi uma temporada repleta de altos e baixos para os Saints: vitórias sobre adversários mais fortes, derrotas contra times mais fracos, problemas no ataque e uma defesa dominante. No fim, a eliminação ao final do primeiro ano pós-Drew Brees foi um resultado justo.
Campanha: 9-8
#19 Minnesota Vikings (posição anterior: #21)
A última partida de Mike Zimmer no comando dos Vikings terminou com uma vitória. Saindo em desvantagem, Minnesota matou as saudades de Kirk Cousins, que teve mais uma ótima atuação para conduzir a virada. No geral, a eliminação fica na conta dos diversos jogos decididos por uma posse de bola. Não faltarão candidatos ao prêmio de “derrota que custou a temporada”. Além de Zimmer, os Vikings também demitiram o general manager Rick Spielman, encerrando uma longa relação de mais de uma década.
Campanha: 8-9
#20 Cleveland Browns (posição anterior: #20)
A temporada decepcionante dos Browns chega ao fim com uma vitória sem qualquer relevância. Enfrentando os reservas dos Bengals, Cleveland garantiu um resultado apertado, porém condizente com o apresentado durante o ano. Após entrar em 2021 com pretensões de chegar ao Super Bowl, o time encerra a temporada com uma certeza: “the Browns are the same old Browns”.
Campanha: 8-9
#21 Baltimore Ravens (posição anterior: #19)
Os Ravens encerram a temporada em queda livre. Após assumir o seed 1 da AFC, os comandados de John Harbaugh emplacaram uma nada invejável sequência de seis derrotas. Surpreendentemente, o time chegou à semana 18 com chances de classificação, que acabaram de vez após a derrota contra os Steelers. De forma geral, os Ravens sabiam que a temporada seria uma luta dura devido ao inacreditável número de lesões antes mesmo da semana 1. O problema apenas se agravou no decorrer do ano, encerrando as pretensões de forma melancólica. A offseason será de decisões importantes para o futuro da franquia, começando por uma possível extensão para Lamar Jackson.
Campanha: 8-9
#22 Seattle Seahawks (posição anterior: #23)
Se a era Russell Wilson e Pete Carroll chegou de fato ao fim, os Seahawks ao menos puderam se despedir com uma vitória. Em uma das melhores atuações do ano, os Twelves tiveram uma tarde vintage. Wilson correu, lançou e criou problemas para a defesa dos Cardinals durante todo o jogo. Rashad Penny, por sua vez, mostrou que o desempenho nos jogos anteriores não foi um mero acaso e certamente encaminhou a permanência por mais um ano na liga. Os Seahawks ao menos fecham a temporada com um resultado positivo.
Campanha: 7-10
#23 Washington Football Team (posição anterior: #25)
Washington finalmente interrompeu a sequência de derrotas, encerrando a temporada com uma nota positiva. O time da capital demorou a engrenar, e quando finalmente parecia ter encontrado o rumo, bateu de frente com um muro. Entre lesões, surtos de Covid-19 e o simples mau desempenho, o Football Team não conseguiu repetir o feito de 2020. Solucionar os problemas ofensivos é a prioridade número 1 da offseason.
Campanha: 7-10
#24 Chicago Bears (posição anterior: #22)
Mais uma temporada com final melancólico para os Bears. Depois de um bom começo de jogo, o time de Chicago não conseguiu parar Kirk Cousins e sofreu para responder ao poder de fogo do rival. Assim como ao longo de toda a temporada, os problemas ofensivos dos Bears ditaram o resultado. As despedidas de Matt Nagy e Ryan Pace dos cargos, no fim das contas, foi condizente com o trabalho apresentado ao longo dos últimos anos.
Campanha: 6-11
#25 Denver Broncos (posição anterior: #24)
Na despedida de Vic Fangio como head coach, os Broncos quase arrancaram uma vitória improvável contra os Chiefs. Mas, após comandar o placar durante a maior parte do jogo, Denver viu o triunfo escorrer pelas mãos no último quarto. Entrando na semana final com a quinta losing season consecutiva já definida, os Broncos também alcançaram a quarta temporada com dez derrotas ou mais nesse mesmo período. E mais uma vez, será uma offseason de mudanças em Denver.
Campanha: 7-10
#26 Detroit Lions (posição anterior: #29)
Sem muito alarde, Jared Goff venceu três dos últimos quatro jogos como titular dos Lions. De volta ao time após duas semanas de ausência, o quarterback provou que merece mais uma temporada no comando do ataque. A evolução da unidade ofensiva, aliás, é um dos principais fatores na “arrancada” dos Lions. Com Dan Campbell também assumindo as chamadas, Detroit melhorou consideravelmente. Levando em conta as derrotas apertadas, não seria exagero falar que os Lions podem incomodar um pouco mais na próxima temporada.
Campanha: 3-13-1
#27 Atlanta Falcons (posição anterior: #26)
Sem qualquer pretensão além de tentar atrapalhar o rival de divisão, os Falcons não conseguiram completar a varrida sobre os Saints. Novamente sofrendo para mover a bola, o ataque de Atlanta foi limitado a algumas jogadas explosivas e nada mais, assim como durante a maior parte da temporada. No outro lado da bola, o time seguiu com dificuldades para conter o jogo terrestre. Atlanta continua em reconstrução, e precisará de muitas peças para sonhar em recuperar a competitividade.
Campanha: 7-10
#28 New York Jets (posição anterior: #27)
Com desfalques em diversas posições, o ataque dos Jets não chegou perto de repetir a boa atuação da semana anterior. Zach Wilson até evitou turnovers, porém sofreu oito sacks e pouco conseguiu fazer. Nem mesmo os diversos tropeços dos Bills serviram para manter New York no jogo. A Gang Green encerra a temporada em uma situação ligeiramente melhor comparada ao ano anterior, mas ainda com muito trabalho a ser feito.
Campanha: 4-13
#29 Houston Texans (posição anterior: #28)
A evolução dos Texans, e em particular de Davis Mills, foi notável na reta final. Com David Culley ameaçado, Houston precisava encarar o último jogo como um teste. E, apesar da derrota, é justo dizer que o time foi aprovado. Depois de sair em desvantagem no primeiro tempo, os texanos acordaram na segunda etapa e quase arrancaram um empate. Após entrar na temporada como a pior e mais desorganizada franquia da NFL, os Texans encerram o ano enxergando uma luz no fim do túnel, ainda que pequena.
Campanha: 4-13
#30 Carolina Panthers (posição anterior: #30)
O ataque dos Panthers enfim conseguiu mover a bola minimamente, o que é um avanço em relação aos jogos anteriores. É preciso encontrar algum ponto positivo em meio a uma sequência de sete derrotas. A temporada de Carolina chega ao fim com uma impressionante série de 12 derrotas em 14 jogos. Se os Panthers entraram em 2021 com um dos coaching staffs mais badalados da NFL, o time encerra a participação com Joe Brady demitido e Matt Rhule balançando no cargo.
Campanha: 5-12
#31 Jacksonville Jaguars (posição anterior: #32)
Os Jaguars e Trevor Lawrence guardaram o melhor desempenho da temporada para a semana 18. Foi um dia perfeito: vitória sobre os Colts, eliminação do rival de divisão e, de quebra, a primeira escolha geral do Draft garantida. Sunshine enfim deu mostras do potencial, e a defesa de Jacksonville voltou a jogar em alto nível após algumas semanas desaparecida. Depois do fiasco de Urban Meyer, os Jags têm urgência para acertar na escolha de head coach – o que, para a franquia, tem sido um trabalho tão difícil quanto encontrar um quarterback. Mas, ao menos por um dia, os Jaguars encerram com uma nota positiva, deixam a lanterna para trás e esperam ter se despedido definitivamente da longa estadia no fim do ranking.
Campanha: 3-14
#32 New York Giants (posição anterior: #31)
O ataque aéreo dos Giants produziu um total de 83 jardas – uma evolução se comparadas às seis jardas negativas da semana anterior. As duas chamadas de sneak para evitar um safety resumem muito bem o setor ofensivo do Big Blue. A offseason é uma incógnita gigantesca. Até aqui, os Giants sinalizam rumo à continuidade do trabalho de Joe Judge e à manutenção de Daniel Jones. A franquia parece navegar à deriva. A lanterna do ranking, portanto, é justíssima.
Campanha: 4-13