NFL Power Ranking 2019 The Playoffs: Semana 7
Após mais uma rodada, Equipe The Playoffs elenca os melhores e os piores com bastante irreverência e bom humor
A temporada já está quase chegando na metade, e as primeiras definições começam a aparecer. Atual campeão, o New England Patriots segue dominando a liga – e nosso Power Ranking também. Com mais uma atuação de gala, os comandados de Bill Belichick não deram chance a adversário algum ainda em 2019.
Entre as decepções, as franquias de Los Angeles seguem devendo, e alguns outros como Philadelphia Eagles, Cleveland Browns e Chicago Bears precisam ligar o sinal de alertar para tentar sonhar com uma reação para pós-temporada. Entre as surpresas positivas, obviamente temos o San Francisco 49ers e o New Orleans Saints, já que este último conseguiu 5 de suas 6 vitórias utilizando o quarterback reserva.
Sem mais delongas, vamos ao Power Ranking e suas alterações em relação à semana 7.
(Foto: Nuccio DiNuzzo/Getty Images)
COMO FUNCIONA
A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs é definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, José Ferraz e Luis Felipe Saccini. Os cinco dão notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral (considerando lesões também), o desempenho em cada rodada (além da força dos adversários) e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking.
#1 New England Patriots (posição anterior: #1)
É absolutamente impossível questionar os motivos que colocam os Pats no topo do ranking. No ataque, há o comando ofensivo de Tom Brady que, apesar da idade, segue explorando os pontos fracos dos adversários e variando com o jogo terrestre para controlar o relógio.
A defesa, por sua vez, é a imagem de seu treinador, desfilando pelo campo com show de tackles, sacks e turnovers forçados. Este ano, em quatro das sete partidas, a unidade não cedeu nenhum touchdown ao adversário. Eu sei, os adversários eram ruins, muito ruins em alguns casos, mas isso não tira o mérito da equipe de sofrer TD em menos de 50% dos jogos disputados. Os Pats são, novamente, o time a ser batido na NFL.
Campanha: 7-0
#2 New Orleans Saints (posição anterior: #2)
Qualquer time que vença 5 jogos com Teddy Brigdewater como quarterback merece carinho. Os Saints não somente conseguem isto, como também fazem ele parecer um QB aceitável. Com partidas brilhantes de Kamara, Thomas e de toda a defesa, não há qualquer equipe que esteja apresentando o mesmo na NFC. Kamara aliás nem jogou contra os Bears, vitória tranquila de New Orleans na semana 7.
Os méritos vão para Sean Payton, que continua mostrando por que é uma das maiores mentes ofensivas da NFL. No último jogo, mesmo sem o QB e o RB, dominou a forte defesa dos Bears para ultrapassar a barreira dos 30 pontos. Ao que parece, só mesmo uma união de Rams e “zebras” para tirar essa equipe do Super Bowl.
Campanha: 6-1
#3 San Francisco 49ers (posição anterior: #3)
Se só tem lama, vai na lama mesmo! Os 49ers disputaram um verdadeiro Piscina Bowl contra os Redskins e novamente contaram com a forte defesa para vencer. Desculpem ser repetitivo, mas este top 3 tem defesas realmente sensacionais.
No último duelo, a equipe adversária saiu zerada e, mais uma vez, o quarterback oponente não chegou a completar 100 jardas pelo ar. Com inúmeras qualidades no setor, a gente quase ignora que Jimmy Garoppolo insiste em perder a bola quase todo jogo. Através de um troca, chegou Emmanuel Sanders (WR), pra ligar de vez o modo #empolgou na Califórnia.
Campanha: 6-0
#4 Green Bay Packers (posição anterior: #6)
Um time Super Bowl Contender no Lambeau Field? Ainda é cedo pra cravar, mas se Aaron Rodgers tiver tardes como no último jogo, ficará difícil parar os cabeças-de-queijo. Completando passes de 20+ jardas para 6 recebedores diferentes (metade eu nem conhecia), o QB teve um rating perfeito e conduziu uma vitória fácil sobre os Raiders.
O problema ainda é defender contra a corrida, com muitos tackles perdidos e gaps mal ocupados. No próximo jogo, diante de um Chiefs sem (?) Patrick Mahomes, a franquia tem tudo para cravar sua bandeira entre os principais candidatos de sua conferência. D. Adams e D. Savage devem retornar, o que faz deste time instantaneamente muito melhor.
Campanha: 6-1
#5 Seattle Seahawks (posição anterior: #4)
Quando Russell Wilson não faz milagre, o time dos Hawks acaba pagando o preço. O QB teve sua pior tarde no ano, lançando uma interceptação bizarra para o recém chegado Marcus Peters anotar um touchdown. A derrota afasta, por enquanto, as pretensões de pós-temporada como campeão do Oeste, mas o time segue firme entre os melhores.
O segredo para reencontrar a vitória é estabelecer novamente um bom jogo terrestre, visto que Chris Carson está em um bom ano e a OL já não é mais horrível. A defesa, por sua vez, teve muita dificuldade contra o jogo terrestre dos Ravens, mas ainda é confiável o bastante para figurar no top 5 do Power Ranking.
Campanha: 5-2
#6 Indianapolis Colts (posição anterior: #10)
Após vitórias contra Chiefs e Texans, era esperada uma ascensão meteórica dos Colts. A volta de Darius Leonard faz a defesa agredir de um modo bem diferente, elevando em muito o nível de jogo. TY Hilton saudável ainda é capaz de vencer qualquer secundária – especialmente uma péssima como a dos Texans.
Mas, além do head coach Frank Reich, este time tem outro grande responsável pelo sucesso: Jacoby Brissett. O quarterback vem tendo atuações bem seguras e conta com a melhor linha ofensiva da liga para seguir no ritmo. Se este mesmo time estivesse com Andrew Luck, os Patriots teriam quem temer. Brissett para MVP?
Campanha: 4-2
#7 Minnesota Vikings (posição anterior: #8)
Meu editor-chefe pediu para evitar críticas a Kirk Cousins, agora que ele lembrou que pode passar a bola. Então vamos falar da defesa, que segue como uma das melhores de toda a liga. D. Hunter, H. Smith e E. Griffen conduzem uma unidade que atua bem praticamente toda semana.
O ataque tem conseguido ser mais dinâmico, o que faz a equipe não desgastar tanto Dalvin Cook e distribuir melhor a bola entre os vários playmakers ofensivos. O grande problema, que ainda precisa ser superado para galgar espaço no ranking, é a incapacidade de Cousins de vencer times com recorde positivo, ou em primetime, ou em qualquer situação que exija um quarterback bom. Desculpa, chefe, não consegui!
Campanha: 5-2
#8 Baltimore Ravens (posição anterior #15)
O seu running back passa a bola igual ao dos Ravens? Absolutamente inacreditável a evolução de Lamar “nem tão RB” Jackson. O ataque vem correndo muito bem com a bola, controlando o relógio e dando bastante tempo para a defesa estar sempre 100%. À exceção de uma derrota vergonhosa para os Browns, este time teve atuações interessantes em todos os jogos até aqui.
A defesa, por sua vez, não tem mais o brilho de tempos como os de Ray Lewis, Ed Reed. Mesmo assim, mantém o DNA de agressividade e capacidade de forçar turnovers. Marcus Peters chegou anotando touchdown para a equipe, e pode ser o elemento que faltava na secundária para um domínio tranquilo no Norte da AFC.
Campanha: 5-2
#9 Houston Texans (posição anterior: #5)
Tudo estava preparado para os Texans tomarem de vez a divisão dos Colts e seguirem rumo a um descanso na pós-temporada. Contudo, esqueceram de combinar com os adversários, que dominaram desde o início e castigaram os Texans até o final do jogo.
Deshaun Watson é um verdadeiro talento. O quarterback sobreviveu às linhas ofensivas até aqui, mesmo que o front office estivesse tentando recorde em sacks cedidos. Com uma melhora significativa em sua proteção, o jogador tem tido mais segurança para distribuir bem a bola em um grupo interessante de recebedores. Mas a derrota não pode virar recorrente, ou então o Wild Card será o único destino.
Campanha: 4-3
#10 Los Angeles Rams (posição anterior: #14)
O time voltou a encantar? Longe disso! Mas um calendário amigo deu a partida que precisava contra o fraquíssimo Atlanta Falcons para retomada de confiança dos Rams. A troca por Jalen Ramsey teve um alto preço, mas o jogador deve dar a estabilidade na secundária que faltava até aqui.
A grande dúvida é se a linha ofensiva irá conseguir dar o suporte que, até o momento, não deu. McVay precisa reencontrar o equilíbrio ofensivo, descobrindo meios para substituir Todd Gurley como centro do ataque. Goff precisa proteger melhor a bola, mas a sequência tranquila deve dar aos Rams tempos para os ajustes necessários.
Campanha: 4-3
#11 Dallas Cowboys (posição anterior: #18)
Os Boys vinham despencando no ranking porque nem sempre podiam enfrentar os Dolphins e começaram a perder as partidas. No domingo, contudo, dominaram os Eagles através da defesa, roubaram a bola rapidamente e impuseram o jogo que estavam devendo num confronto importantíssimo.
A vitória retomou a confiança antes da bye week, mas ainda faltam muitos ajustes para a franquia de Jerry Jones voltar a figurar entre as melhores. Jason Garrett e Dak Prescott parecem estar dando tudo de si pela permanência na equipe, mas talvez isto simplesmente não seja suficiente.
Campanha: 4-3
#12 Kansas City Chiefs (posição anterior: #7)
A vitória dominante sobre os Broncos teve o sabor amargo da imagem de Patrick Mahomes com sua patela deslocada. Mesmo assim, a defesa entregou um jogo absolutamente perfeito, derrubando Joe Flacco de todas as formas que o torcedor do Broncos gostaria de fazer com seu QB.
Por que a queda, então? Um time sem Mahomes é comum, e isto pode ficar evidente nas semanas que se aproximam. O atual MVP, contudo, treinou nesta quarta-feira, porque a pretensão dos Chiefs parece ser estragar a carreira promissora. Se ele realmente for a campo domingo, estaremos testemunhando o novo Andrew Luck. E possivelmente, Kansas City pode subir novamente aqui.
Campanha: 5-2
#13 Buffalo Bills (posição anterior: #13)
Como um time que só perdeu pros Patriots está tão abaixo? Josh Allen, um schedule fácil e ser os Bills explicam. O QB ainda sofre muito em proteger a bola, não conseguindo dar o dinamismo necessário ao ataque. A OL é absolutamente ruim, pecando em todos os aspectos do jogo.
Ao seu lado, entretanto, há uma forte defesa, que tem talento em todos os setores, bem como a força da equipe jogando em seus domínios. Com o calendário que se aproxima, projetei que os Bills terminem com um incrível 12-4, mas o computador reiniciou tantas vezes que deve ser uma sinal. Há 20 anos sem marcar um touchdown na pós-temporada, será este o ano dos Bills?
Campanha: 5-1
#14 Carolina Panthers (posição anterior: #17)
O verdadeiro MVP da NFL estava em sua semana de descanso (e mesmo assim jogou melhor que quase todos os RBs).
Christian McCaffrey é absolutamente o melhor jogador da NFL no momento, e tem recebido uma grande ajuda de uma defesa que trabalha em silêncio, mas faz muito barulho (pegue no fantasy, inclusive). Uma das melhores em sacks e contando com o rookie defensivo do ano até aqui (Brian Burns), a combinação com o RB pode ser fatal. Ah, se o seu time precisa de um dançarino, Cam Newton deve estar disponível, mas será que recupera a vaga agora ocupada por Kyle Allen? Atualmente, os Panthers vêm de quatro vitórias seguidas, incluindo uma dominação total contra os rivais de divisão de Tampa Bay, todas sob comando de Allen.
Campanha: 4-2
#15 Detroit Lions (posição anterior: #9)
Duas derrotas divisionais foram o suficiente para a equipe voltar a ser vista como coadjuvante. Além disto, a perda de Kerryon Johnson afeta sensivelmente a forma como este ataque se posiciona. Sem seu principal RB, o time deve ter dificuldades de mover as correntes, sacrificando mais um ano de Stafford.
Na defesa, é difícil explicar. Como você não deixa Mahomes lançar sequer um TD e toma mais de 40 pontos de Kirk Cousins (desculpa de novo, chefe)? A verdade é que os Lions parecem ter caído na real, e a troca de seu safety para o Seattle Seahawks indicam que o time não vê chances reais em 2019.
Campanha: 2-3-1
#16 Chicago Bears (posição anterior: #11)
Ok, todos nós já desistimos dos Bears? Ótimo, um consenso para começarmos. A franquia simplesmente não consegue mover a bola ofensivamente. A OL falha, o grupo de recebedores não tem o talento suficiente, os RBs são mal utilizados e Trubisky foi selecionado no Draft que Mahomes e Watson saíram depois (é, eu sei).
A defesa segue sendo muito boa, ainda que pareça ter desistido de achar que o ataque possa jogar no mesmo nível. Com ótimos elementos para pressionar e boa cobertura, os Bears estão a um quarterback minimamente decente de serem relevantes este ano. A divisão parece ter sido perdida; wild card é possível. Será que é mesmo?
Campanha: 3-3
#17 Oakland Raiders (posição anterior: #12)
O processo de reconstrução de uma franquia passa por derrotas dolorosas, que deveriam te ensinar a ser melhor. Os Raiders têm essas derrotas há 15 anos, mas parecem realmente estar melhorando. Gruden estabeleceu um ótimo jogo corrido, com uma OL que tem se destacado em todos os fatores.
A defesa, contudo, ainda está longe de ser competitiva. A falta de pass rush aliada a uma secundária deficiente fazem qualquer bom QB ter uma tarde tranquila. Ao final do último jogo, derrota dura para os Packers, a franquia decidiu trocar Gareon Conley para o Houston Texans, adversário do próximo final de semana. Já sabem quem vai fazer uma pick six no domingo, né?
Campanha: 3-3
#18 Jacksonville Jaguars (posição anterior: #20)
A franquia menos pior da Flórida tem motivos a comemorar este ano. Encontrou seu quarterback para o futuro, viu um WR evoluir a ponto de virar alvo número 1 e Fournette voltou a correr em bom nível. Com alguns ajustes de linha ofensiva e mais alvos para Minshew, os Jags podem se estruturar muito bem para a sequência dos anos.
A defesa ainda é muito boa, mesmo após a partida de seu melhor defensive back. O calouro Josh Allen tem jogado muito bem, e a pressão ao QB adversário segue em bom nível. O que falta para este time subir? Vitórias contra adversários mais pesados, o que ainda não ocorreu na terra da Minshew Mania. No fundo, sabemos que Minshew vai se machucar e Foles vai ganhar o Super Bowl este ano – mas talvez em outro time.
Campanha: 3-4
#19 Philadelphia Eagles (posição anterior: #16)
Uma das piores atuações dos Eagles fez o time cair para a segunda metade do ranking. Ainda alternando momentos ótimos com péssimas atuações, a crise parece ter se instalado na Philadelphia após a derrota para os Cowboys. Lane Johnson criticando o ambiente publicamente, reclamando de jogadores que não se importam e chegam atrasados demonstra o clima atual.
Para piorar, rumores de que Alshon Jeffery estaria criticando seriamente o front office e até mesmo Carson Wentz não ajudam na reação. Nos acostumamos a ver os Eagles fazendo o que parecia impossível, e esta é mais uma vez que eles terão a chance de dar a volta por cima.
Campanha: 3-4
#20 Arizona Cardinals (posição anterior: #24)
Vamos mostrar um pouco mais de amor aos passarinhos, que venceram seus últimos três duelos. O ataque parece estar engrenando sob o sistema do head coach novato, assim como o quarterback Kyler Murray tem se mostrado mais confortável. Com reforços na OL, é bem possível que este time volte a ser competitivo novamente.
A defesa se encontrou novamente, com mais um ano interessante de Chandler Jones. O EDGE conseguiu uma marca ótima de quatro sacks, conduzindo a defesa para a vitória. Ainda que DJ esteja fora por lesão, o running back parece ter seu substituto em Edmonds, que deve estar correndo para touchdown até agora contra a defesa dos Giants.
Campanha: 3-3-1
#21 Pittsburgh Steelers (posição anterior: #19)
Após a bye week, os Steelers voltam a campo no próximo Sunday Night Football contra os Dolphins, configurando uma clara falha no regulamento da liga que permite duas bye weeks seguidas ao time de Pittsburgh #ironia. Com uma defesa se ajustando e roubando muito bem a bola, a tendência é que algumas vitórias ainda seja conquistadas, mas não mais que isto.
O ataque acabou após a saída do trio BBB, e precisa urgente encontrar o caminho para produzir novamente. Apesar da boa linha ofensiva, James Conner parece estar devendo em relação a ele mesmo, e a ausência de um QB de elite fez JuJu parecer um WR3. Há muitos pontos para ajustar nos Steelers, então não espere que eles subam muito neste ranking.
Campanha: 2-4
#22 Cleveland Browns (posição anterior: #23)
No primeiro duelo após a bye, enfrentam logo os Patriots, o que faz metade do time preferir continuar em bye. Com muitas coisas a corrigir e praticamente só Nick Chubb e Myles Garrett como notícias boas, o time tem o dever de apresentar um jogo bem mais sólido.
Após tantas expectativas sobre os Browns, eles continuam sendo a decepção de sua cidade. É hora de jogadores caros e badalados como Odell e Landry conduzirem os mais novos a rumos melhores, ou então mais uma temporada para lamentar vai acontecer em Ohio.
Campanha: 2-4
#23 Tennessee Titans (posição anterior: #26)
Estamos em 2019 e Ryan Tannehill venceu um jogo com titular. E jogando bem. Os recebedores apareceram, a OL funcionou relativamente melhor e o time conquistou uma vitória importante para dar confiança ao novo lançador.
A defesa segue apresentando boas atuações e sendo o principal atrativo do time. Com uma secundária talentosa e bons jogadores de linha, foram capazes de aparecer no momento crucial do jogo para garantir a vitória. Se você quiser, tem um QB havaiano disponível por aqui.
Campanha: 3-4
#24 Los Angeles Chargers (posição anterior: #22)
Que time sem vergonha! Em sete partidas este ano, os Chargers conseguiram por cinco vezes chegar à red zone adversária e perder a posse de bola. No último jogo, o escolhido do “unidunitê” foi Melvin Gordon, que até agora teve atuações piores do que quando estava em greve.
Um dos grandes candidatos na AFC, os Chargers voltam a perder para eles mesmos e comprometem uma carreira de possível Hall da Fama de Rivers. As lesões, que eram as grandes culpadas anteriormente, já foram curadas, e o time segue perdendo.
Campanha: 2-5
#25 Tampa Bay Buccaneers (posição anterior: #27)
A única forma dos Bucs subirem no nosso ranking é esta: não jogando! Após uma atuação vergonhosa em Londres contra os Panthers, o time vem de uma semana de descanso para tentar ajustar as muitas coisas que ainda precisa. Na Divisão Sul da NFL, parece não ter chance alguma, então a ideia é projetar o próximo ano.
Inclusive, a equipe deve ter um novo QB em 2020, visto que Winston nunca confirmou o que se esperava. Mesmo com Mike Evans e Chris Godwin, ele prefere lançar a bola para os adversários, o que é uma péssima estratégia para tentar vencer partidas.
Campanha: 2-4
#26 Denver Broncos (posição anterior: #21)
Joe Flacco é horrível, eu sei. Mas no último jogo, foi para o chão por 11 vezes contra os Chiefs. Ou seja, ainda que o QB seja ruim, a linha ofensiva consegue ser muito pior. A troca de Sanders para os Niners acumula escolhas de Draft, mas não dá a menor esperança de escapar da terceira temporada negativa em sequência.
A defesa, que vinha mostrando evolução, cedeu 13 pontos para o QB reserva dos Chiefs, que não tinha sequer treinado uma vez com a equipe no ano. Para piorar, aumentam os rumores de que Derek Wolf e Chris Harris Jr. devem ser trocados ainda este ano. Os Broncos cavalgam para 2020.
Campanha: 2-5
#27 New York Giants (posição anterior: #28)
O ano de 2019 dos Giants serve para avaliar o grupo no rebuild que foi iniciado. Saquon Barkley segue como uma ilha de talento em um time que ainda precisa de muitas peças para voltar a ser competitivo. Mesmo assim, Daniel Jones tem entregado muito mais do que se esperava anteriormente, e isso pode ser um alento para o torcedor.
Embora alguns bons momentos, o QB ainda parece muito cru, sofrendo com jogadas em que deveria agir de forma diferente (como no sack sofrido por Patrick Peterson). Ter uma secundária que realmente estivesse em campo ajudaria o time, então deixo como sugestão para os próximos anos.
Campanha: 2-5
#28 New York Jets (posição anterior: #25)
Um time absolutamente apavorado diante dos Patriots mostrou que a vitória sobre os Cowboys foi absolutamente acidental. Mesmo com o retorno de boa parte dos jogadores, o time sofreu 24 pontos nos primeiros 16 minutos e continuou a ceder turnovers ao longo da partida.
Os Jets têm mais talento do que demonstram em campo, num sinal de que a escolha por Adam Gase talvez tenha sido equivocada. Mas Sam Darnold também não se ajuda. A defesa, por sua vez, apresenta muitos problemas no pass rush e na cobertura, com exceção ao excelente Jamal Adams. Olhar para 2020 é a única alternativa.
Campanha: 1-5
#29 Atlanta Falcons (posição anterior: #29)
Desde o terceiro quarto do Super Bowl, os Falcons parecem nunca mais ter conseguido jogar. Mesmo com um bom quarterback e excelentes recebedores (Sanu se foi, mas ainda tem talento ali), o time não engrena porque a OL foi assolada por lesões e não consegue produzir. Freeman não consegue mais entregar o que se espera, fazendo este ataque um desafio para seu próprio QB.
Eu gostaria de comentar sobre a defesa do Falcons, mas é bem complicado escrever sobre o que não existe. Ainda, o ex-sack leader da NFL Vic Beasley estaria disponível para troca, o que faria da unidade ainda mais fraca. O rebuild começou, e talvez Dan Quinn tenha que procurar um outro emprego em 2020.
Campanha: 1-5
#30 Washington Redskins (posição anterior: #30)
Quando você olha que o time perdeu para os invictos 49ers por apenas 9 pontos, pensa que teve algum mérito. Não teve. Os Redskins são um time muito fraco, que parecem até mesmo perdidos sobre como encontrar o seu futuro em breve. O QB já está no grupo, então é necessário construir um time ao redor dele, ou seja, faltam só 21 jogadores.
Com a deadline de trocas se aproximando, não se surpreenda se os Redskins começarem a acumular picks. Jogadores como Terry McLaurin e Dwayne Haskins ainda têm lugar garantido, mas não são muitos outros nesta mesma condição.
Campanha: 1-6
#31 Cincinnati Bengals (posição anterior: #31)
É muito difícil descrever o que pensamos sobre os Bengals, visto que alguns termos não são permitidos pela edição. Mudanças muito profundas vão acontecer na equipe, que deve utilizar o Draft para tentar agrupar mais talento. Andy Dalton, AJ Green talvez não estejam mais de laranja ao final do ano, tudo em nome de uma reconstrução necessária aos Bengals.
O time parece destinado a ter uma das três primeiras escolhas ano que vem, e precisa investir da maneira correta. Além de QB, é necessário estruturar uma linha ofensiva capaz de ceder menos sacks e ajudar Joe Mixon a sair da irrelevância. O time segue sem vencer em 2019.
Campanha: 0-7
32 Miami Dolphins (posição anterior e eterna: #32)
Novamente, pedi para substituir os Dolphins por Clemson ou Alabama, já que o futebol universitário é muito melhor que este dos Dolphins. Como o editor-chefe me obrigou a escrever sobre este time, apenas consigo registrar que ele é ridículo e sem a menor perspectiva de melhora em breve.
Em claro tank, os Dolphins sofrem com suas confusões de mudar de QB semanalmente, além de oferecerem seus poucos bons jogadores no mercado de troca. Os rumores de início de temporada pareciam corretos: o front office e a comissão não parecem empenhados em buscar vitórias. A única franquia a vencer um SB invicta pode estar caminhando a passos largos para o extremo oposto.