NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: semana 17 (lista final)
Confira como ficou seu time na última lista do The Playoffs na temporada
No ar a última atualização do Power Ranking do The Playoffs! Após 17 semanas, a temporada regular da NFL chega ao fim, assim como nossa avaliação semanal. Mas não há espaço para tristeza, afinal os playoffs começam já neste fim de semana.
Os Saints, de forma justa, terminam com a posição que ocuparam durante a maior parte da temporada, seguidos por um Chicago Bears que chega forte à pós-temporada. Rams, Chargers e Texans fecham o top 5. Destaque para os 12 times presentes nos playoffs ocupando as 12 primeiras posições, com o Philadelphia Eagles fechando a fila após garantir a classificação na última rodada.
Explicamos tudo abaixo, time por time, mas antes entenda como funciona nosso Power Ranking.
(Foto: Jonathan Bachman/Getty Images)
COMO FUNCIONA
A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs é definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco dão notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral (considerando lesões também), o desempenho em cada rodada (além da força dos adversários) e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking.
POWER RANKING THE PLAYOFFS – NFL 2018
#1 New Orleans Saints (posição anterior: #1 / posição inicial: #5)
Começando o ano da NFL com altas expectativas, os Saints passaram por alguns sustos nas primeiras semanas. Derrota para um impressionante Tampa Bay Buccaneers e vitórias apertadas sobre Cleveland Browns e Atlanta Falcons levantaram dúvidas a respeito do time. Mas a defesa se reencontrou ao longo da temporada e o ataque manteve a qualidade esperada, fazendo com que New Orleans superasse nossa previsão inicial. Liderança da última edição mais do que justificada. A derrota do time reserva na semana 17 sequer merece ser mencionada.
Campanha: 13-3
#2 Chicago Bears (posição anterior: #2 / posição inicial: #9)
A troca de Khalil Mack transformou os Bears em uma verdadeira máquina defensiva. O ataque, que começou o ano oscilando, conseguiu se acertar ao longo da temporada, embora ainda seja o ponto fraco. As atuações nas últimas semanas confirmaram as credenciais do time como um possível candidato ao título. Já apontávamos a equipe de Chicago como uma possível surpresa, mas até mesmo nossas expectativas iniciais foram superadas. Para fechar a temporada regular em grande estilo, os Bears ainda eliminaram o rival de divisão Minnesota Vikings com uma vitória na última rodada.
Campanha: 12-4
#3 Los Angeles Rams (posição anterior: #3 / posição inicial: #2)
Os Rams investiram pesado durante a pré-temporada, em especial na defesa, para montar um elenco capaz de disputar o Super Bowl. E foi justamente isso o que vimos ao longo do ano, apesar de uma ligeira queda de desempenho na reta final após a vitória sobre o Kansas City Chiefs. De qualquer forma, o time parece ter se recuperado nas últimas duas partidas contra adversários muito mais fracos, e essencialmente confirmam nossa previsão inicial com um terceiro lugar no ranking e uma bye week garantida na abertura dos playoffs.
Campanha: 13-3
#4 Los Angeles Chargers (posição anterior: #4 / posição inicial: #10)
O título da AFC West não veio, cortesia do excelente início do Kansas City Chiefs, mas os Chargers encerram a temporada como o time mais forte da divisão. Com uma excelente defesa e um ataque repleto de jogadores talentosos, o outro time de Los Angeles superou os diversos problemas com lesões e garantiu uma elogiável quarta posição no ranking final, comprovando que é possível sonhar muito alto nos playoffs. O desempenho do ataque apresentou uma pequena queda nos últimos jogos, mas o possível retorno de Hunter Henry já para a rodada de wild card será um enorme reforço.
Campanha: 12-4
#5 Houston Texans (posição anterior: #5 / posição inicial: #12)
Os Texans eram, até certo ponto, uma incógnita no início da temporada. O talento do elenco era inquestionável, mas com Deshaun Watson e J.J. Watt voltando de lesão, ainda restavam algumas dúvidas. O início ruim pareceu justificar os questionamentos, mas o time se recuperou e não só conseguiu uma vaga na pós-temporada como também levou o título da AFC South, chegando perto de até mesmo conseguir um bye para a rodada de wild card. Um desempenho ainda melhor do que o esperado.
Campanha: 11-5
#6 Baltimore Ravens (posição anterior: #6 / posição inicial: #23)
O ano foi de altos e baixos para Baltimore. O time começou bem, mas teve uma queda de desempenho considerável na metade da temporada e parecia justificar nossa desconfiança. A lesão de Joe Flacco, no entanto, fez com que o ataque, então ponto fraco do time, engrenasse com a entrada de Lamar Jackson. Apesar das muitas limitações lançando a bola, o quarterback novato ressuscitou o jogo terrestre com suas corridas explosivas, e, contando com uma das melhores unidades defensivas da NFL, os Ravens venceram seis das sete últimas partidas. Carregando um excelente momento para a pós-temporada, a equipe supera com muita folga nossa expectativa inicial e garante um surpreendente sexto lugar no ranking.
Campanha: 10-6
#7 Indianapolis Colts (posição anterior: #7 / posição inicial: #26)
Outro time que começou a temporada cercado de desconfiança, os Colts apresentaram um desempenho que talvez nem mesmo o mais otimista dos torcedores poderia imaginar. Com Andrew Luck retornando de uma séria lesão no ombro direito, um head coach novo e enfrentando um processo de rebuild, a previsão era brigar por uma escolha alta no draft. O início, com cinco derrotas em seis jogos, pareceu confirmar isso. Mas o time embalou: Luck apresentou um desempenho digno de MVP, o Draft deste ano rendeu excelentes jogadores, liderados pelos excepcionais Quenton Nelson e Darius Leonard, e Indianapolis venceu nove das últimas dez partidas para assegurar a vaga nos playoffs durante a última rodada. A previsão inicial já foi superada com sobras, mas o time pode sonhar ainda mais alto na pós-temporada.
Campanha: 10-6
#8 Seattle Seahawks (posição anterior: #8 / posição inicial: #27)
Falando em superar expectativas, os Seahawks adotaram a tática de terra arrasada após ficarem de fora dos playoffs em 2017 e, entre aposentadorias, dispensas e trocas, desfizeram por completo a fortíssima unidade defensiva que era marca registrada da equipe. Russell Wilson parecia ser o diferencial para evitar um total desastre em 2018, que tinha tudo para ser um ano voltado inteiramente para o rebuild. Porém, comandados pelo excelente Pete Carroll, os Seahawks conseguiram se reinventar. No ataque, recorreram à velha tática de apostar com frequência no jogo terrestre enquanto Russell Wilson fazia o possível para contornar as limitações da linha ofensiva. Do outro lado da bola, a defesa se encontrou rapidamente e compensou as ausências dos veteranos. Seattle também tem chances de surpreender na pós-temporada.
Campanha: 10-6
#9 Kansas City Chiefs (posição anterior: #9 / posição inicial: #19)
O nono lugar no ranking final chega a ser decepcionante para o time que encantou a NFL durante a temporada. Com um ataque explosivo liderado por um espetacular Patrick Mahomes, candidato ao prêmio de MVP e atuando como um veterano, os Chiefs compensavam os muitos pontos sofridos sem maiores problemas. As coisas ficaram ainda melhores quando a unidade defensiva se ajustou ao longo do ano. Mas a saída de Kareem Hunt em meio a um escândalo de agressão desfalcaram a equipe de um de seus maiores talentos, e o time sentiu a ausência. Apesar da queda de rendimento no fim, Kansas City garantiu a seed 1 da AFC e uma crucial vantagem de decidir as partidas restantes em casa. Resta agora deixar para trás o péssimo desempenho recente nos playoffs.
Campanha: 12-4
#10 New England Patriots (posição anterior: #10 / posição inicial: #6)
Como já é habitual, os Patriots não começaram bem, mas rapidamente se recuperaram e dispararam dentro da AFC East. Mas, ao contrário do que já estamos acostumados, o time voltou a oscilar na segunda metade, sofrendo derrotas inesperadas para Tennessee Titans, Miami Dolphins e Pittsburgh Steelers e chegando até mesmo a perder o controle sobre o próprio destino na briga pelo bye na rodada de wild card. Porém, com uma improvável ajuda do Philadelphia Eagles, os comandados de Bill Belichick retomaram a seed 2 da AFC e agora ficam a apenas um jogo da final de conferência. Mesmo jogando abaixo do esperado, como evidenciado pela posição no fim do top 10, nunca é demais reforçar que esse time jamais pode ser descartado como um dos potenciais candidatos ao título. A vitória por 38 a 3 sobre o New York Jets para encerrar a fase regular serve como recado.
Campanha: 11-5
#11 Dallas Cowboys (posição anterior: #11 / posição inicial: #22)
Em uma divisão que contava com o atual campeão da NFL, a lógica ditaria que os Cowboys amargariam mais um ano longe dos playoffs. Porém, com a chegada de Amari Cooper, o ataque ganhou vida nova ao presentear Dak Prescott com um alvo principal, garantindo mais liberdade para Ezekiel Elliott. A defesa, liderada por um dos mais fortes grupos de linebackers da liga, teve papel ainda mais importante na arrancada rumo ao título da NFC East. Dallas
Campanha: 10-6
#12 Philadelphia Eagles (posição anterior: #15 / posição inicial: #1)
Defendendo o título da NFL, os Eagles começaram o ano carregando o manto de favoritos e com a liderança do ranking. Mas o que se viu foi uma temporada de altos e baixos, desde a vitória apertada sobre o Atlanta Falcons até a perda do título da divisão para o Dallas Cowboys. Quando tudo parecia perdido, e os atuais campeões destinados a ficar de fora dos playoffs, eis que surge novamente o eterno underdog e herói improvável Nick Foles. O MVP do Super Bowl LII, novamente desacreditado após um desempenho ruim no início da temporada, voltou para substituir Carson Wentz após outra lesão do titular e conduziu a reação de Philadelphia rumo a uma vaga na pós-temporada, começando com uma vitória sobre o Los Angeles Rams. Embora os Eagles não sejam mais os líderes desse ranking, o time parece ter engrenado na hora certa e carrega o momento para os playoffs depois de garantir a vaga com sufoco, na última rodada.
Campanha: 9-7
#13 Pittsburgh Steelers (posição anterior: #12 / posição inicial: #7)
Encabeçando a lista dos “melhores do resto”, os Steelers encerram uma temporada absolutamente decepcionante perdendo uma vaga nos playoffs que parecia certa. O time começou mal em meio a uma pré-temporada turbulenta, marcada pela questão envolvendo Le’Veon Bell. O clima no vestiário não era dos melhores, Antonio Brown também criou problemas e tudo parecia caminhar para um desastre. Porém, o jogo terrestre funcionou com James Conner, o time embalou uma sequência de vitórias, assumiu a liderança da AFC North e restabeleceu a normalidade, aparecendo até mesmo no top 5 do ranking. No fim das contas, a temporada acaba da mesma forma que começou: uma sequência de derrotas tirou a liderança da divisão, os problemas no vestiário voltaram a aparecer e Pittsburgh termina o ano com mais perguntas do que respostas. Resta ver como o time sairá desta nova crise.
Campanha: 9-6-1
#14 Tennessee Titans (posição anterior: #13 / posição inicial: #14)
Inconsistência foi a marca da temporada para o Tennessee Titans. Com uma defesa sólida e um ataque que oscilava ótimas atuações com outras absolutamente apagadas, o time conseguiu seguir vivo na briga pelos playoffs graças em grande parte à ótima fase de Derrick Henry nas últimas semanas. Porém, sem poder contar com Marcus Mariota, que enfrentou lesões no braço direito ao longo de todo o ano, os Titans viram as chances de chegar à pós-temporada acabarem em uma derrota no confronto direto contra o Indianapolis Colts. Nossas expectativas iniciais, de um time que brigaria pelas posições intermediárias do ranking, foram confirmadas.
Campanha: 9-7
#15 Cleveland Browns (posição anterior: #16 / posição inicial: #20)
Apresentando um time jovem e promissor, a expectativa era que os Browns enfim deixassem o limbo. Mas, com Hue Jackson no comando, o time não apresentou melhoras. Após a demissão do head coach, juntamente com o coordenador ofensivo Todd Haley, Cleveland enfim começou a jogar bem. O desempenho dos últimos dois anos, com apenas uma vitória e nada menos do que 31 derrotas, parece até mesmo uma memória distante. Indo além, não é exagero dizer que o torcedor dos Browns poderia até mesmo sonhar com o título da divisão caso a troca de comando acontecesse antes. Ainda assim, o time parece ter estabelecido uma base sólida para os próximos anos. O desafio agora é manter o que foi começado em 2018.
Campanha: 7-8-1
#16 Minnesota Vikings (posição anterior: #14 / posição inicial: #4)
A lista de decepções da temporada é grande, mas os Vikings são fortíssimos candidatos a encabeçá-la. Após chegar perto de ser o primeiro time a disputar o Super Bowl em casa, o time investiu pesado e venceu o leilão por Kirk Cousins com um farto contrato de US$ 84 milhões, integralmente garantidos. Contando com uma das melhores defesas da NFL, o time parecia ter encontrado a peça que faltava para superar o desempenho de 2017. Mas a empolgação rapidamente esfriou. Minnesota nunca engrenou na temporada, e, exceção a uma vitória sobre os Eagles, perdeu todos os confrontos contra potenciais concorrentes na briga pelo título. Mesmo dependendo apenas de si para garantir a vaga nos playoffs, a equipe sofreu uma derrota para o já classificado Chicago Bears na última semana e sequer avançou à pós-temporada. Seria um eufemismo dizer que isso é muito pouco para tamanho investimento. A cena de Cousins e Adam Thielen discutindo nas sidelines representa adequadamente o que foi esse 2018 dos Vikings.
Campanha: 8-7-1
#17 Atlanta Falcons (posição anterior: #18 / posição inicial: #13)
É justo dizer que a temporada dos Falcons acabou logo no início. Com o elenco afetado por lesões, o sonho de disputar o Super Bowl em casa não será realizado. O time ainda lutou, fez alguns jogos complicados, mas ficou claro que não haveria condições de brigar por muito mais com tantas limitações. De qualquer forma, Atlanta encerra a temporada com uma sequência de três vitórias e a esperança de recuperar a forma. O ano acaba com a demissão do coordenador ofensivo Steve Sarkisian em meio a uma reformulação do staff de Dan Quinn para 2019.
Campanha: 7-9
#18 New York Giants (posição anterior: #19 / posição inicial: #16)
Em determinado momento, os Giants eram sérios candidatos à lanterna do ranking. Mas uma sequência positiva em novembro permitiu até mesmo que o time sonhasse com uma quase impossível classificação para os playoffs. O time encerra a temporada com três derrotas consecutivas, mas duas dessas forma por apenas um ponto diante de Indianapolis Colts e Dallas Cowboys. Saquon Barkley confirmou o que se esperava e mostrou ser um dos jogadores mais talentosos da NFL, mas o elenco ainda apresenta problemas que precisam de solução mais imediata. E isso sem entrar mais uma vez no debate sobre um novo quarterback.
Campanha: 5-11
#19 Buffalo Bills (posição anterior: #25 / posição inicial: #21)
O desastre das primeiras semanas parece uma memória distante para os Bills, que encerram a temporada com alguns pontos positivos para o futuro. Josh Allen ainda está longe de ser o franchise quarterback que o time espera, mas o novato evoluiu ao longo do ano e demonstra que há razões para o otimismo do torcedor. O próximo passo é construir um ataque ao redor de Allen e manter o nível da excelente defesa, que perde um de seus líderes em Kyle Williams, aposentado.
Campanha: 6-10
#20 Carolina Panthers (posição anterior: #22 / posição inicial: #15)
Uma temporada de altos e baixos, ao melhor estilo Panthers. Carolina começou a temporada beirando o meio do ranking, chegou a ameaçar uma entrada no top 5, mas uma sequência de sete derrotas junto à lesão no ombro de Cam Newton fizeram com que tudo desandasse. O time precisa de uma reorganização eficiente para 2019, penúltimo ano do atual contrato de Newton, caso tenha pretensões de seguir longe na pós-temporada.
Campanha: 7-9
#21 Green Bay Packers (posição anterior: #17 / posição inicial: #8)
Como é de se esperar, 2018 começou com altas expectativas para o Green Bay Packers. Podendo contar com Aaron Rodgers durante toda a temporada naturalmente transformaria o time em um candidato ao Super Bowl. Mas o que se viu foi justamente o contrário. Semana após semana, o time encontrava novas formas de decepcionar, e nem mesmo Rodgers, lidando com uma lesão no joelho, foi capaz de salvar a temporada. O head coach Mike McCarthy, com a hot seat cada vez mais quente, sequer conseguiu completar o ano no comando da equipe. A derrota humilhante por 31 a 0 em pleno Lambeau Field diante de um fraco Detroit Lions traduz bem o que foi o ano em Green Bay. A busca por um novo head coach é a questão mais urgente, mas o time está longe de ser o candidato ao título que esperávamos.
Campanha: 7-8-1
#22 San Francisco 49ers (posição anterior: #21 / posição inicial: #11)
Outro time que teve uma temporada promissora seriamente afetada por lesões, os 49ers terminam o ano assim como em 2017: carregando otimismo. Sem poder contar com Jimmy Garoppolo durante a maior parte do ano, restou ao time apenas aguardar o final da temporada. San Francisco tem um elenco com qualidade, e George Kittle se revelou um dos melhores tight ends da NFL. Resta agora torcer pela recuperação de Garoppolo para que os Niners, enfim, possam fazer uma “temporada completa”.
Campanha: 4-12
#23 Miami Dolphins (posição anterior: #20 / posição inicial: #31)
O Miami Dolphins talvez seja a melhor definição de mediocridade da NFL. Ano após ano, o time oscila entre campanhas de 7-9, 8-8 ou 9-7. Foi o caso de 2018. Os Dolphins agora buscam se reestruturar para 2019, começando pela demissão do head coach Adam Gase e cogitando uma possível mudança de quarterback. Olhando para os pontos positivos, a franquia de Miami ao menos terminou acima do que nosso ranking original previa.
Campanha: 7-9
#24 Detroit Lions (posição anterior: #27 / posição inicial: #17)
Matt Patricia assumiu o cargo de head coach dos Lions cercado de expectativas. Mas o antigo coordenador defensivo do New England Patriots não convenceu. Pior ainda, Detroit sai de duas temporadas seguidas com um recorde acima dos 50% para uma péssima campanha de seis vitórias e dez derrotas. Outro time que precisa encontrar uma resposta urgente antes de entrar definitivamente em um novo processo de reconstrução.
Campanha: 6-10
#25 New York Jets (posição anterior: #23 / posição inicial: #25)
O ano começou com uma atuação de gala de Sam Darnold em sua estreia na NFL, criando expectativas de um bom 2018. Mas as oscilações de desempenho do quarterback e um ataque pouco produtivo trouxeram os Jets de volta ao patamar habitual. Mas, apesar de tudo, o time encerra o ano com uma nota positiva. O elenco é jovem e promissor. Darnold teve seus melhores desempenhos na reta final, enquanto a defesa é um dos pontos fortes. Com a demissão de Todd Bowles e a possibilidade de contratar um novo head coach capaz de auxiliar o desenvolvimento do quarterback, 2019 já parece mais promissor.
Campanha: 4-12
#26 Denver Broncos (posição anterior: #26 / posição inicial: #18)
Os Broncos encerram uma péssima campanha com outra derrota e a já aguardada demissão de Vance Joseph. O experimento de Case Keenum no comando do ataque visivelmente não rendeu o esperado, e agora, além de um novo head coach, Denver muito provavelmente buscará um quarterback. O time até ameaçou entrar na disputa por uma vaga nos playoffs, mas as lesões de Emmanuel Sanders e Phillip Lindsay eliminaram as chances. Por outro lado, o elenco conta com jogadores talentosos, e uma pré-temporada bem planejada pode render bons resultados já em 2019.
Campanha: 6-10
#27 Tampa Bay Buccaneers (posição anterior: #24 / posição inicial: #29)
Um início de ano promissor, com Ryan Fitzpatrick em modo Fitzmagic substituindo o suspenso Jameis Winston deu esperança para os Buccaneers. Mas logo ficou evidente que o desempenho do time não se sustentaria ao longo da temporada. Os Bucs apresentaram o melhor ataque aéreo da NFL em jardas por partida, com média de 320. Por outro lado, a defesa teve a segunda pior média de pontos cedidos, o que ajuda a explicar a péssima campanha. Em meio a um ano turbulento, com uma porta giratória na posição de quarterback antes de Winston se firmar como titular no fim, o head coach Dirk Koetter não resistiu e foi demitido. Para 2019, resta descobrir se Jameis Winston é de fato o franchise quarterback, e o novo técnico terá papel importante no processo.
Campanha: 5-11
#28 Oakland Raiders (posição anterior: #28 / posição inicial: #30)
A passagem de Jon Gruden pelos Raiders teve um início movimentado, marcado principalmente pela troca de Khalil Mack para o Chicago Bears. Logo ficou claro que o novo head coach planejava uma reconstrução total do time. O fim da temporada para os Raiders não foi uma tragédia completa como o desempenho durante a primeira metade da fase regular sugeria, embora isso tenha custado a chance de brigar pela primeira escolha geral em 2019. Dando sequência ao rebuild, Reggie McKenzie deixou o cargo de general manager, com o analista da NFL Network Mike Mayock assumindo o posto. Resta ver o que o time fará durante a pré-temporada, incluindo aí a utilização de três escolhas de primeira rodada no draft.
Campanha: 4-12
#29 Jacksonville Jaguars (posição anterior: #29 / posição inicial: #3)
Em um passado não tão distante, os Jaguars começaram a temporada no top 3 do ranking e chegaram a assumir a ponta após uma vitória convincente sobre o New England Patriots. Mas o time venceu somente três partidas de lá para cá, Leonard Fournette sofreu com lesões, Blake Bortles foi para a reserva e a defesa caiu significativamente de produção. Com muitas decisões a serem tomadas na offseason, incluindo o futuro de Bortles, os Jaguars precisam mostrar que 2017 não foi a exceção.
Campanha: 5-11
#30 Washington Redskins (posição anterior: #29 / posição inicial: #24)
A campanha não traduz o péssimo fim de temporada para o Washington Redskins. A lesão de Alex Smith efetivamente acabou com o ano do time, que ainda perdeu o backup Colt McCoy, arriscou com o retorno de Mark Sanchez e terminou com Josh Johnson como titular. Em meio a um delicado processo de recuperação para Smith, a franquia da capital precisa desesperadamente de um nome para a posição.
Campanha: 7-9
#31 Cincinnati Bengals (posição anterior: #31 / posição inicial: #32)
O ótimo início, com quatro vitórias em cinco jogos, acionou o modo empolgou em Cincinnati. Mas o time apresentou uma queda de desempenho considerável no restante da temporada, perdendo nove dos últimos 11 jogos. As lesões de A.J. Green e Andy Dalton tornaram a situação ainda pior. No fim, os Bengals confirmam nossas expectativas iniciais e terminam quase na mesma posição em que os colocamos na primeira edição do ranking. Marvin Lewis não resistiu à terceira campanha negativa seguida e deixa o cargo de head coach após 16 anos, período que rendeu o impressionante total de zero vitórias na pós-temporada em sete aparições.
Campanha: 6-10
#32 Arizona Cardinals (posição anterior: #32 / posição inicial: #28)
Os Cardinals foram os donos indiscutíveis da lanterna. A defesa até foi um ponto positivo, mas o ataque, desde o início, foi um legítimo desastre. O time começou com Sam Bradford como titular antes de entregar a posição para Josh Rosen. Mas sem uma linha ofensiva minimamente funcional com opções limitadas para distribuir a bola, o novato foi presa fácil para as defesas adversárias. O head coach Steve Wilks durou apenas uma temporada no cargo, e a franquia agora buscará alternativas apara auxiliar o desenvolvimento de Rosen, peça central do processo de reconstrução. Ao menos o desempenho em 2018 rendeu a primeira escolha geral para o Draft, que pode render um playmaker para a linha defensiva ou então um trade down vantajoso. Nem tudo está perdido.
Campanha: 3-13
Confira os rankings anteriores do The Playoffs: