NFL Free Agency 2019: avaliando o trabalho dos 32 times até aqui
Avaliamos as principais contratações e perdas de cada franquia na primeira semana de abertura do mercado
Após a primeira onda de contratações e trocas no período da free agency, a equipe The Playoffs avalia agora as primeiras movimentações de cada franquia. Demos notas para o trabalho delas considerando as necessidades de cada time, o peso dos contratos e o talento adquirido (ou perdido) durante o período.
Confira abaixo a nota* que seu time ganha até aqui.
* Notas de 1 a 10, considerando basicamente o trabalho no mercado das equipes até 18 de março de 2019, segundo avaliação do autor.
BUFFALO BILLS: nota 6,5
O time começou o período com uma “não troca” que trouxe apenas vergonha. Após acertar os termos com o Pittsburgh Steelers por Antonio Brown, o jogador afirmou que não se apresentaria em Buffalo, causando o cancelamento da troca. Além disto, aposentadorias afetaram sensivelmente as linhas ofensiva e defensiva da equipe, justificando o investimento no center Mitch Morse, bem como no OG Joe Feliciano e no OT Ty Nsehke. O grupo de recebedores também precisava de atenção, e o front office trouxe Cole Beasley e John Brown para receber os passes de Josh Allen. Por fim, adicionou o interminável Frank Gore ao backfield, trazendo ainda mais experiência ao jogo terrestre.
MIAMI DOLPHINS: nota 3
Um dos grandes candidatos a perdedores no período, os Dolphins fizeram alguns movimentos interessantes ao final da primeira semana. A troca de Ryan Tannehill é um demonstrativo de que a franquia está pronta para seguir em frente, mas ainda precisa de um quarterback, já que Ryan Fitzpatrick não é a resposta. As adições de dois ex-Patriots (Dwayne Allen, TE; Eric Rowe, CB) ajudam, mas não são diferenciais. Contudo, a perda de jogadores importantes como Frank Gore e Cameron Wake, além da rejeição de outros como Trey Flowers e Teddy Bridgewater, mostram que a franquia começou uma reconstrução de forma lenta e 2019 deve ser um longo ano para os Dolphins.
NEW ENGLAND PATRIOTS: nota 5,5
Como de costume, a franquia campeã não fez muitos movimentos neste período inicial. Belichick segue na filosofia de aguardar os grandes contratos e depois buscar jogadores efetivos por valores menores. Ainda assim, o time perdeu Trent Brown, Trey Flowers e Adrian Clayborn jogadores importantes na conquista do título. A reposição que mais chama atenção é a chegada do explosivo Michael Bennett, que deve ajudar em muito a pressão sobre os QBs adversários. Embora ainda não haja confirmação, Rob Gronkowski deve seguir na equipe, o que é uma ótima notícia.
NEW YORK JETS: nota 9
Por alguns instantes, esta foi a franquia vitoriosa do período. O time estava tão bem reforçado que parecia poder trocar a escolha 3 do próximo Draft sem impactar o time. Contudo, o chapéu dado pelo Minnesota Vikings tirou Anthony Barr do time, deixando em aberta a função de pass rush. Mesmo assim, a chegada de CJ Mosley, Brian Poole, Kelechi Osemele, Jamison Crowder e, óbvio, Le’Veon Bell, fazem o time instantaneamente melhor – e capaz de brigar por playoffs. O trabalho do front office merece bastante reconhecimento, atacando várias carências da equipe com jogadores qualificados. Apenas lembrando: os Jets são os terceiros a escolher no Draft, ou seja, podem ficar ainda melhores.
BALTIMORE RAVENS: nota 4
Esta é uma franquia que está completamente diferente do que estávamos acostumados. Na defesa, o time perde muito talento e liderança. As saídas de C.J. Mosley, Terrell Suggs, Za’Darius Smith e Eric Weddle afetam demais a defesa, que perde seus melhores jogadores. No ataque, o time se livrou de Joe Flacco, Michael Crabtree e Alex Collins. Nem tudo são tristezas, contudo, já que o time conseguiu assinar com Earl Thomas e Mark Ingram. Ainda assim, o primeiro ano de Lamar Jackson como titular pra valer parece difícil, já que a defesa deve sofrer bastante na temporada.
CINCINNATI BENGALS: nota 2
Poucas movimentações cercaram o período dos Bengals. A franquia finalmente tem um head coach novo, mas parece que o não mudará o suficiente para ser competitivo. A maior contratação, na verdade, foi uma renovação: Tyler Eifert, TE, segue no time. Entretanto, é um risco renovar com um jogador que passou mais tempo no IR do que no campo se considerarmos as últimas três temporadas. Nesta segunda, Vontaze Burfict foi dispensado. Um período bastante fraco para os Bengals.
CLEVELAND BROWNS: nota 10
Como de costume, os Browns foram um dos vencedores da offseason. A diferença deste ano é que devem ser vencedores no campo também, algo quase novo para a franquia recentemente. A adição de Odell Beckham Jr. aos recebedores torna este ataque um dos melhores da NFL. Na defesa, a aquisição de Olivier Vernon deve aumentar o número de sacks. Embora tenha cedido o bom safety Jabrill Peppers na troca por Odell, os Browns são os grandes vencedores do período – e favoritos à AFC NORTH. O interior da DL ainda recebeu Sheldon Richardson, mais um big move para a franquia de Ohio sonhar em sair da mediocridade.
PITTSBURGH STEELERS: nota 2
Uma das maiores franquias da liga passa por um momento bastante delicado. Após ter um time capaz de ganhar o Super Bowl nas últimas temporadas, a equipe perdeu muitos jogadores de qualidade e parece ter sérios problemas de vestiário. Antonio Brown e Le’Veon Bell não estão mais no time, o que deve impactar dentro e fora de campo. De positivo no mercado, temos a chegada de Steven Nelson (CB) e Mark Barron (LB) para posições carentes, embora o time ainda precise de mais talento para voltar aos favoritos. A má gestão do salary cap limitou as ações da franquia.
HOUSTON TEXANS: nota 5
A secundária foi o setor com mais movimentações na equipe. Inicialmente, a franquia perdeu o safety Tyrann Mathieu para os Chiefs, que foi logo substituído por Tashaun Gipson, ex-Jags. Para a posição de cornerback, chegaram Briean Boddy-Calhoun e Bradley Roby, mostrando que o time entende a necessidade de mais talento na posição. O grande risco de perder Jadeveon Clowney acabou no momento em que foi aplicada a franchise tag, apesar de haver rumores sobre um possível troca do jogador. A linha ofensiva, setor mais carente, não recebeu a atenção que devia, uma falha grave do front office texano.
INDIANAPOLIS COLTS: nota 4
Um dos times mais empolgantes da última temporada chegou à free agency com a maior quantidade de dinheiro disponível. Isto não significou loucuras feitas pelo competente GM Chris Ballard, pelo contrário, a equipe até foi tímida nas contratações. A renovação de Pierre Desir (CB) e a adição de Devin Funchess (WR) fazem bastante sentido, mas não resolvem o que falta para os Colts chegarem mais longe. Com outro Draft bem feito, o time pode suprir as necessidades, mas esperávamos mais agressividade da franquia neste momento.
JACKSONVILLE JAGUARS: nota 8
A maior decepção de 2018 veio com uma postura bastante diferente este ano. Blake Bortles finalmente faz parte do passado, com uma nova era se iniciando na Flórida na posição de quarterback. Nick Foles chega com moral (e salário) de campeão, e precisará mostrar que é capaz de conduzir um time à glória mais um vez. A linha ofensiva também recebeu atenção, com as adições de A.J. Cann e Cedric Ogbuehi. Por fim, o time que precisa de mais recebedores contratou Chris Conley, ex-Chiefs, que deve auxiliar o novo ataque dos Jags. As perdas de Malik Jackson e Tashaun Gipson têm impacto na defesa, mas ainda há talento suficiente na unidade para ser decisiva na temporada.
TENNESSEE TITANS: nota 6,5
O time de Nashville fez movimentações bem interessantes e teria sido um dos vencedores se não fosse a contratação surpresa de Ryan Tannehill. O investimento na linha ofensiva segue elevado com a adição de Roger Saffold. Adam Humphries chega para dar maior profundidade a um grupo de recebedores abaixo da média. Na defesa, o time renovou com Kenny Vaccaro (S) e trouxe o edge rusher Cameron Wake, que devem dar boas contribuições. Todavia, a adição de Tannehill, junto com a modificação de seu contrato, levanta questões sobre a credibilidade de Marcus Mariota. Caso o produto de Oregon ainda seja unânime, não havia necessidade de pagar tão alto num QB reserva e questionável.
DENVER BRONCOS: nota 7
QB novo, vida nova? Nem sempre. A mudança de Case Keenum por Joe Flacco não traz algo novo a Denver, que deve seguir sofrendo um pouco na posição mais importante. Mas a franquia soube preencher lacunas, assinando com o bom OT Ja’Wuan James para reforçar uma contestada linha ofensiva. Na defesa, o time trouxe dois CBs: Kareem Jackson, ex-Texans e Bryce Callahan, ex-Bears, e ambos podem ser peças de qualidade no esquema da unidade. Com alguns bons talentos do Draft, o time pode tentar desafiar Chargers e Chiefs pela AFC West.
KANSAS CITY CHIEFS: nota 7
Um dos times mais próximos de considerarmos “prontos”, KC perdeu alguns jogadores históricos nesta free agency. Justin Houston e Eric Berry acabaram cortados, dando fim a uma era nos Chiefs. Ainda, Dee Ford foi trocado para os 49ers, o que traz impacto negativo ao pass rush. A perda de Steven Nelson (CB) e, principalmente, Mitch Morse (C), criam necessidades ao time, que devem ser endereçadas no Draft. As notícias boas têm nome: Tyrann Mathieu (S), Alex Okafor (DE), Carlos Hyde (RB), contratações que podem dar contribuição instantânea à equipe.
LOS ANGELES CHARGERS: nota 6
O time parece pronto para disputar grandes coisas, mas teve um perda significativa no período: Corey Liuget. O defensive tackle deixa um espaço no meio da linha defensiva, que deve ser endereçado logo na primeira rodada do Draft. Por outro lado, a franquia conseguiu renovar com Denzel Perryman e Brandon Mebane, mantendo peças defensivas importantes. Por fim, a adição de Thomas Davis ao criticado grupo de linebackers deve auxiliar no combate ao jogo terrestre, principal fator na eliminação na última temporada. O ataque perdeu Tyrell Williams, algo natural após o crescimento de Mike Williams ao longo do ano. A nota é boa pela manutenção das principais peças, e só não é melhor porque o time poderia ter adicionado ainda mais talento ao roster.
OAKLAND RAIDERS: nota 8,5
Normalmente, esta parte do ano é a mais feliz em Oakland e desta vez não foi diferente. O time soube aproveitar o cap para trazer bons talentos e tentar ser mais competitivo que em 2018. Trent Brown chega para a posição de OT, Antonio Brown preenche a lacuna de WR1 criada com a troca de Amari Cooper e Tyrell Williams deve assumir o posto de WR2. Na defesa, o time renovou com o DT Johnathan Haskins e trouxe o S LaMarcus Joyner. Os cortes de Donald Penn, a troca de Kelechi Osemele e a – possível – perda do TE Jared Cook são as baixas, apesar de terem suas reposições no grupo. A primeira offseason sob comando da dupla Gruden/Mayock parece ter sido vitoriosa para a franquia californiana. E o time manteve as três escolhas de primeira rodada do Draft até aqui.
DALLAS COWBOYS: nota 2,5
A franquia texana tinha um grande risco: perder Demarcus Lawrence. O defensive end, todavia, recebeu outra franchise tag, então deve seguir no time (se aparecer para treinar). A offseason dos Cowboys deve ser marcada muito mais por conversas sobre renovações do que efetivamente novos jogadores. Na free agency, o time trouxe o DT Christian Covington, mas perdeu o importante slot receiver Cole Beasley. David Irving foi suspenso e anunciou uma aposentadoria precoce. Randy Gregory, como de costume, foi suspenso novamente, afetando a qualidade da DL dos Cowboys. Fora isso, quase nada de Dallas no mercado.
NEW YORK GIANTS: nota 1
Você disse “piada”? Aqui jaz a pior franquia do momento. Os Giants trocaram Olivier Vernon e sua estrela Odell Beckham Jr. para os Browns e perderam seu safety titular Landon Collins para um dos maiores rivais. Para tentar melhorar sua situação, o time contratou o WR Golden Tate, o S Antoine Bethea e o EDGE Markus Golden. Porém, é difícil explicar como uma franquia que tem escolhas altas nos últimos Drafts não consegue formar um grupo qualificado e segue se desfazendo da sua base. Talvez os Giants não sejam o pior time na prática, mas parecem estar tentando muito.
PHILADELPHIA EAGLES: nota 7
Um dos times mais inteligentes para fazer movimentações, o Philadelphia Eagles perdeu peças importantes no período. Michael Bennett e Nick Foles não fazem mais parte do elenco. A free agency trouxe DeSean Jackson de volta, assim como o time renovou com Ronald Darby. As perdas de Haloti Ngata (aposentadoria) e Jordan Hicks (Cardinals) criam necessidades defensivas, mesmo com a chegada de Malik Jackson. Andrew Sandejo assinou hoje e vira um nome importante na secundária. O período foi de reformulação para os Eagles, que ainda parecem um time forte.
WASHINGTON REDSKINS: nota 5,5
Os Redskins vivem um momento turbulento. Após a lesão de Alex Smith, o time precisa urgente encontrar meios para vencer ou Jay Gruden deve ser o próximo na lista dos desempregados. O time reforçou a secundária com Dominique Rodgers-Cromartie e Landon Collins, que devem fazer o time esquecer a saída de Ha Ha Clinton-Dix. No ataque, Case Keenum chega para ser o quarterback, enquanto Adrian Peterson renovou e deve dividir as carregadas com Derrius Guice (quando saudável) neste ano. Um dos melhores defensores, entretanto, foi embora: Preston Smith não faz mais parte do elenco, que agora precisa encontrar um edge talentoso. A contratação de Ereck Flowers (OT), outro ex-Giants, parece inexplicável.
CHICAGO BEARS: nota 7
Uma das surpresas mais agradáveis de 2018, os Bears se movimentaram pouco em 2019. A perda de Adrian Amos foi devidamente preenchida com Ha Ha Clinton-Dix, mantendo o alto nível de uma das melhores defesas da NFL. A secundária ainda ganhou Buster Skrine, ex-Jets. Para o time de especialistas e até mesmo para auxiliar no jogo ofensivo, os Bears trouxeram o atual campeão Cordarrelle Patterson, ex-Patriots. O time não perdeu jogadores-chave e ainda adicionou talento, fazendo do período uma vantagem para os Bears, mesmo que de forma discreta.
DETROIT LIONS: nota 5
Patriots da NFC? É o desejo de Matt Patricia, assinando com vários jogadores que passaram por Foxborough e ele conhece. Embora o time tenha perdido Ziggy Ansah (ainda sem time), a chegada de Trey Flowers (DE) empolga a defesa. A saída de Glover Quinn encerra uma liderança significativa, mas o time pode buscar no Draft uma reposição à altura. No ataque, a adição mais badalada foi a chegada do ex-Patriots (não diga?!) Danny Amendola. Com muitos buracos a preencher, os Lions poderiam ter sido melhores no período e ainda parecem distantes da relevância.
GREEN BAY PACKERS: nota 8
O campeão voltou? Ainda não se pode afirmar, mas os Packers definitivamente são um dos vencedores deste período. Necessitando de mais pressão nos QBs adversários, a franquia trouxe Preston Smith e Za’Darius Smith, dois bons edges que devem ajudar em muito a equipe. Do maior rival, chega o safety Adrian Amos, fazendo a defesa muito melhor que na última temporada. O time que tradicionalmente não contrata na free agency se movimentou bastante e parece muito melhor do que ao final da temporada.
MINNESOTA VIKINGS: nota 3
O maior investimento de 2018 levou esta franquia a ser a maior decepção na NFC. Ao construir um elenco para ser campeão, os Vikings sequer conseguiram chegar à pós-temporada. Na free agency, o time perdeu Latavius Murray (RB), Shledon Richardson (DL) e Andrew Sendejo (S). A grande contratação, na verdade, foi a manutenção de Anthony Barr no elenco que, após fechar com os Jets, voltou atrás e ficou em Minneapolis. O time precisa de muito mais se quiser chegar ao sonho do primeiro título.
ATLANTA FALCONS: nota 4
A saída de Tevin Coleman deixa o grupo de running backs sem muitas opções. Brian Poole (CB) é outra perda a se considerar. Nas aquisições, os Falcons reforçaram a OL com Jamon Brown e, principalmente, James Carpenter. Na defesa, a franchise tag sobre Grady Jarrett (DT) garante bastante pressão por meio da linha defensiva, mas o time ainda precisa estruturar um novo contrato ou buscar um novo talento. O período não traz muitas mudanças aos Falcons, que precisam de um bom Draft para voltar a disputar a NFC South.
CAROLINA PANTHERS: nota 4
O fim do ciclo Thomas Davis deve impactar a defesa (mesmo com a presença de Luke Kuechly). A grande adição do time foi a contratação do center Matt Paradis, para preencher uma posição vital para o sucesso de qualquer ataque na liga. O grupo fraco de recebedores perdeu Devin Funchess e precisa de mais atenção para o time conseguir desafiar os Saints pela divisão.
NEW ORLEANS SAINTS: nota 5
Os Saints perderam jogadores importantes durante a free agency. Mark Ingram assinou com os Ravens e Alex Okafor com os Chiefs. O time foi inteligente para buscar reposições, assinando com Latavius Murray e Malcolm Brown, mas que não parecem do mesmo nível das perdas. Talvez o movimento mais importante tenha sido a manutenção do quarterback Teddy Brigdewater que, apesar de não trazer impacto imediato, pode representar a sucessão de Drew Brees. Recentemente, o center Max Unger anunciou aposentadoria, o que afeta muito o ataque comandado por Brees. Para seu lugar contrataram Nick Easton, que é guard mas deve fazer as vezes de center. Os Saints seguem como um dos melhores times da NFL, mas tiveram perdas consideráveis.
TAMPA BAY BUCCANEERS: nota 3,5
Os Bucs não terão mais como alternar seus quarterbacks, visto que Fitzpatrick foi para Miami. DeSean Jackson, Adam Humphries e Kwon Alexander foram embora, deixando várias necessidades a um time que já tinha muitos problemas. A renovação do OT Donovan Smith é de se comemorar, garantindo um bom jogador de linha ofensiva. Shaquil Barrett e Deone Bucannon chegam para a posição de linebacker, mas a franquia ainda precisa de muito talento para se tornar competitiva.
ARIZONA CARDINALS: nota 6
O pior time de 2018 está se movimentando para deixar o posto em 2019. A renovação de Larry Fitzpatrick mantém o alto nível entre os WRs. Arizona trouxe Terrell Suggs (EDGE), Marcus Gilbert (OL), Robert Alford (CB), J.R. Sweezy (OL) e Charles Clay (TE), preenchendo necessidades e deixando algumas para o próximo Draft, no qual o time tem a escolha mais alta. As adições de Jordan Hicks (LB) e Kevin White (WR) trazem mais talento às suas posições, fazendo do time bem melhor que em 2018.
LOS ANGELES RAMS: nota 7,5
Estamos acostumados a ver os Rams realmente agressivos no mercado, agindo no modo “vencer agora”. Neste período, por outro lado, a franquia foi mais coadjuvante. Ao final, perderam o safety titular LaMarcus Joyner, que foi substituído pelo ótimo Eric Weddle. Na linha defensiva, renovaram o contrato com Dante Fowler e, ao final do período, parecem ainda mais fortes que antes. Os Rams ainda são o time a ser batido em sua divisão.
SAN FRANCISCO 49ERS: nota 8,5
Aqui o modo empolgou tá liberado! Os 49ers souberam aproveitar seu cap e melhoraram bastante o time antes mesmo do Draft (no qual tem a escolha número 2 no primeiro dia). As chegadas de Kwon Alexander e Dee Ford faz o grupo de linebackers muito melhor. Ainda na defesa, o time renovou como Jimmie Ward e adicionou o ótimo (mas sempre lesionado) Jason Varrett (CB). No ataque, trouxe Jordan Matthews para dar um pouco de profundidade ao grupo de WRs e adicionou Tevin Coleman ao backfield. Definitivamente, os 49ers são mais fortes do que ao fim da última temporada.
SEATTLE SEAHAWKS: nota 4
Uma das franquias mais queridas no Brasil, os Hawks tiveram uma free agency de altos e baixos. A renovação de K.J. Wright mantém o núcleo defensivo forte, enquanto a linha ofensiva foi bem reforçada com Mike Iupati, dando maior proteção a Russell Wilson. Todavia, ao aplicar a franchise tag sobre Frank Clark, o jogador afirmou que só aparecerá após a renovação, causando uma preocupação ao time. Ainda, a perda quase insubstituível de Earl Thomas diminui sensivelmente o nível de qualidade da secundária e da defesa. Movimentações tímidas até aqui.