Mock Draft NFL 2020 do The Playoffs: versão #1
Quem será o primeiro escolhido no próximo Draft? E o primeiro escolhido pelo seu time? Confira nossos palpites iniciais
Sejam bem-vindos ao primeiro Mock Draft da NFL do The Playoffs em 2020! Com o Draft chegando e os principais times do mundo querendo jogadores novos, nós iremos tentar descobrir qual deles irá para o seu time.
Nosso objetivo é tentar te ajudar a entender melhor as possibilidades. Toda semana, teremos mock novo, com diferentes redatores do TP, explorando também diferentes possibilidades.
Na primeira parte do nosso mock, Mattheus Prudente apresenta os seus palpites baseado nos números dos jogadores pós-Combine. Alguns podem ter caído muito nos boards ou entrado no chamado “hype train” e devem ser escolhido muito antes do que se esperava. Muita coisa muda nas projeções de Draft e aqui está o primeiro gostinho para vocês dessa grande montanha-russa.
Confira a análise e como ficaria a seleção dos prospectos na primeira rodada segundo o Mattheus.
(Foto: Reprodução Twitter/LSU Football)
MOCK DRAFT NFL 2020: THE PLAYOFFS – versão #1
#1 – Cincinnati Bengals: Joe Burrow (QB – LSU)
Não existe muita dúvida sobre o que vai acontecer na primeira escolha geral deste Draft. Campeão nacional em seu último ano na universidade, Joe Burrow é o prospecto que mais empolga, e os Bengals são o time para ele. Burrow demonstrou uma absurda maturidade, e fez dois dos melhores jogos da história do College nos playoffs. Apesar de alguns (eu incluso) ficarem com dúvidas sobre ele por conta dos seus outros anos na NCAA, não há questionamentos sobre sua habilidade. Cincy precisa de um quarterback e eles acharam.
#2 – Washington Redskins: Tua Tagovailoa (QB – Alabama)
Mudanças na comissão técnica quando você tem um quarterback novo sempre são complicadas, e esse parece ser o caso com os Redskins, Ron Rivera e Dwayne Haskins. O treinador já demonstrou interesse em pegar Tua Tagovailoa com a segunda escolha geral, e está com toda a cara de que ele fará isso. Inicialmente, os Redskins o querem para competir com Haskins, mas não acredito que o atual titular de Washington seja páreo para o garoto de Alabama, principalmente depois de ter se provado saudável, o que era a dúvida de muitos.
#3 – Detroit Lions: Jeffrey Okudah (CB – Ohio State)
Os Lions viveram vários problemas com sua defesa aérea na temporada passada, e eu acho que isso irá pesar na escolha de Jeffrey Okudah, mesmo com Chase Young disponível. Além disso, é bem capaz que Darius Slay, principal cornerback da equipe, seja trocado, já que a equipe precisa abrir cap. Com Okudah, os Lions ganharão um cornerback muito rápido e atlético, além de ser um pass coverage master sem ser um ballhawk sem inteligência que pula em todas as bolas. Um fit perfeito para assumir qualquer secundária e mais barato que Slay.
#4 – New York Giants: Chase Young (EDGE – Ohio State)
Muitos o consideram o melhor prospecto deste Draft, e que só não vai ser escolhido na primeira escolha geral porque não é quarterback. Chase Young é um típico pass rusher: rápido, atlético e muito mortal quando chega no QB, mas, além disso, ele é um exímio run stopper, o que o deixa com o potencial ainda mais alto. Nos Giants, um time que busca esse cara para ser um sackador natural faz muito tempo, ele seria ainda mais bem aproveitado, e talvez essa seja a melhor casa para ele no momento. Os Giants ganham o seu cara, e Young ganha a sua mídia.
#5 – Miami Dolphins: Justin Herbert (QB – Oregon)
Com Burrow e Tagovailoa já escolhidos, sobrou para os Dolphins o terceiro quarterback da classe, e não estamos falando de um cara ruim aqui, mas sim do, talvez, mais maduro deste Draft. Justin Herbert demonstra uma calma de veterano dentro do pocket, e, apesar de falhar nas leituras secundárias, é muito preciso quando consegue achar o seu alvo. Não pense que o grandalhão não vai correr, pois ele pode te surpreender. No final, é tudo que os Dolphins precisam no momento: um líder natural que vai colocar o time em outro patamar.
#6 – Los Angeles Chargers: Isaiah Simmons (LB – Clemson)
Aqui vemos os Chargers fazendo “Chargisse” e pegando o melhor jogador disponível. Essa tem sido uma característica das primeiras rodadas da equipe nos últimos anos, e que baita escolha seria Isaiah Simmons. O garoto de Clemson é um linebacker perfeito. Tem potencial para fazer grandes jogadas sackando o quarterback, mas também de evitar big plays marcando jogadores. Muito versátil, é o melhor LB de uma classe escassa, e tem tudo para assumir a defesa de LA quando chegar.
#7 – Carolina Panthers: Derrick Brown (DL – Auburn)
Os Panthers vêm sofrendo para arranjar bons jogadores no interior da linha defensiva nos últimos anos, e já tiveram algumas tentativas frustradas, como Dontari Poe. Agora, a equipe pegará um jogador generacional para a sua posição. Exímio run stopper, Derrick Brown é um dos melhores que eu já vi na hora de parar a corrida, e não é só isso, já que ele também é um ótimo pass rusher. Não dá para pensar em um jogador mais perfeito para suprir as necessidades dos Panthers no momento.
#8 – Arizona Cardinals: Tristan Wirfs (OT – Iowa)
Não há jogador de linha ofensiva que impressionou mais no Combine do que Tristan Wirfs. O jogador demonstrou uma velocidade impressionante, além de uma explosão e impulsão fora do comum. Para um time que acabou de draftar um quarterback na primeira escolha geral, é necessário que ele tenha alguma proteção, e Wirfs está pronto para entregar isso. Ainda precisa aprender a ser mais agressivo, e não deixar o pass rusher o dominar, mas, com sua velocidade, é só uma questão de tempo para que isso aconteça.
#9 – Jacksonville Jaguars: Javon Kinlaw (DL – South Carolina)
Vamos começar o rebuild da defesa dos Jaguars. Um time que se mostrou muito defensivo nos últimos anos acabou perdendo essa essência e, com algumas prováveis saídas importantes, como a de Calais Campbell, e Yannick Ngakoue vivendo um momento de dúvidas após receber a franchise tag, Javon Kinlaw parece se encaixar muito bem nesse time. Explosivo, agressivo e muito bom tackleador, Kinlaw tem sua maior força em cima do quarterback, e consegue vencer qualquer um dentro da linha ofensiva. Sua defesa corrida ainda pode melhorar, mas ele deve reviver os bons tempos de “Sackonville”, que chegaram numa final de AFC.
#10 – Cleveland Browns: Jedrick Wills (OT – Alabama)
As coisas não foram tão boas para os Browns quando se fala de proteção ao quarterback em 2019. Para muitos, foi aí que o potencial da equipe estagnou, pois eles não conseguiam dar a Baker Mayfield o tempo necessário para passar a bola. Desde a aposentadoria de Joe Thomas, eles buscam um jogador para a posição, e parecem ter encontrado em Jedrick Wills. Ele é natural. Um jogador muito forte, que impõe sua dominância na hora de bloquear corridas, e, ao contrário do que muitos pensam, ele pode jogar de left tackle, então seria perfeito para Cleveland.
#11 – New York Jets: Andrew Thomas (OT – Georgia)
Apesar de muita gente ter dúvida sobre sua velocidade, Andrew Thomas estava cotado para sair no top 7 do Draft até o mês passado, mas acabou caindo muito depois do Combine. Mesmo assim, ele ainda deve ser top 15, e os Jets terão muita sorte se conseguirem escolhê-lo. Thomas é um jogador agressivo, e demonstra isso tanto no run blocking quanto no bloqueio dos passes. Talvez o que mais pese para ele é sua durabilidade. Seu poderio físico nunca impressionou e, mesmo com a técnica apurada, será mesmo que ele seria um jogador para uma temporada tão desgastante quanto a da NFL?
#12 – Las Vegas Raiders: CeeDee Lamb (WR – Oklahoma)
A primeira escolha do novo Las Vegas Raiders é um blockbuster player. A equipe precisa, urgentemente, de alvos para Derek Carr (ou para qualquer quarterback que possa vir). CeeDee Lamb é um jogador espetacular para ser o seu principal wide receiver. Com ótimas mãos e um jogo físico muito bom, ele é o típico alvo que todo QB gosta de ter. Sua velocidade ainda é o principal problema, mas, para quem não teve nenhum WR elite na última temporada, é necessário que Lamb seja esse cara.
#13 – Indianapolis Colts: Jerry Jeudy (WR – Alabama)
Falando em times que precisam de alvos e wide receivers com muito potencial, Colts e Jerry Jeudy parece ser a combinação mais perfeita desta primeira rodada. Jeudy talvez seja o corredor de rotas mais disciplinado do Draft e faz isso muito bem. Líder natural, coloca todos os seus companheiros para cima, e suas ótimas habilidades de bloqueio e exímia velocidade podem compensar o fato de suas mãos não serem tão confiáveis. No final, ele só precisa de um pouco de Frank Reich em sua vida.
#14 – Tampa Bay Buccaneers: A.J. Epenesa (EDGE – Iowa)
Sabe aquele tipo de jogador que atropela todo mundo, mas não tem o mínimo de técnica? Esse é A.J. Epenesa. O pass rusher de Iowa tem uma força impressionante e velocidade também muito boa. O que pesa para ele é a falta de técnica e mobilidade. Epenesa não sabe ser um driblador para cima dos tackles e sempre quer atropelá-los. Na NFL, nem sempre ele terá essa possibilidade, e talvez não se dê muito bem por conta disso. Mesmo assim, ainda tem muito espaço para melhorar e, se melhorar, será um dos melhores da posição na Liga.
#15 – Denver Broncos: Henry Ruggs III (WR – Alabama)
Ao ataque aéreo dos Broncos falta uma coisa essencial: velocidade. Então, já que falta isso, nada mais justo do que escolherem o jogador mais rápido do Combine. Henry Ruggs III ficou a cinco segundos de bater o impressionante recorde de John Ross no 40-yd dash, e sua velocidade vai deixar muitos jogadores comendo poeira. Isso está na moda hoje em dia, depois da “Legion of Zoom” do Kansas City Chiefs montar um dos melhores ataques de todos os tempos. Ruggs ainda tem problemas com as mãos, mas nada que não possa ser resolvido. Uma escolha de segurança.
#16 – Atlanta Falcons: Kristian Fulton (CB – LSU)
A incansável busca dos Falcons por um cornerback continua, mas, dessa vez, eles podem ter uma chance grande de acertar ao draftarem Kristian Fulton. O garoto de LSU impressionou principalmente na sua marcação homem a homem. Tem o poder de vencer qualquer wide receiver quando colocado em sua “ilha”, e ele pode ser um dos principais jogadores da liga por conta disso. Mesmo assim, ainda falha muito na hora de tacklear, e, geralmente, quando os jogadores conseguem recepções contra ele, não tende a ser muito bom para reagir.
#17 – Dallas Cowboys: Grant Delpit (S – LSU)
Uma incógnita. Eu acho que esse é o principal nome para descrever Grant Delpit. Um exímio marcador no fundo do campo que pode suprir os problemas dos Cowboys nessa parte, além de patrulhar muito bem o meio do campo, mas, quando chega a hora de definir a jogada, ele ainda falha bastante com tackles. Mesmo assim, nesse quesito, ele vem melhorando com os anos, e só o tempo dirá se essa evolução será contínua. Eu acredito que sim, e por isso ele está aqui.
#18 – Miami Dolphins (via Pittsburgh Steelers): Mekhi Becton (OT – Louisville)
Já que escolheu um quarterback top, é melhor fazer um trabalho melhor em protegê-lo do que fez em 2019, e é isso que os Dolphins terão ao escolher Mekhi Becton. Ele é um jogador muito físico e pode dominar aqueles que são considerados os “pass rushers modernos”: menos massa e mais velocidade. Mas, o que é a sua maior força talvez seja o seu maior defeito, já que seu tamanho já o deixou um pouco acima do peso, e isso pode ser uma coisa ruim se não conseguir controlar.
#19 – Las Vegas Raiders (via Chicago Bears): Trevon Diggs (CB – Alabama)
Suprindo mais uma necessidade da equipe, os Raiders pegam um contestado Trevon Diggs. Apesar de ter jogado em um sistema de defesa que valoriza muito o tackle, mais até do que os turnovers, ele não desenvolveu uma habilidade muito grande de tacklear no college, e muitos começam a pensar que ele nunca irá desenvolver. Mesmo assim, ainda é um jogador dominante na hora de fazer defesa em zona, mas ainda falha em jogar contra jogadores muito físicos, e isso não é uma notícia muito boa para quem pode enfrentar Courtland Sutton e Keenan Allen duas vezes por ano.
#20 – Jacksonville Jaguars (via Los Angeles Rams): Patrick Queen (LB – LSU)
Voltando ao rebuild da defesa dos Jaguars, vamos pegar aqui um linebacker moderno. Patrick Queen pode alinhar em todas as posições possíveis para um LB, e pode ir muito bem tanto na hora de pressionar o quarterback quanto de marcar passes. De velocidade e poderio físico impressionantes, o jogador ainda pode pecar por sua falta de experiência, mas demonstra grande explosão e, quando pegar o jeito da NFL, pode fazer estrago.
#21 – Philadelphia Eagles: Xavier McKinnney (S/CB – Alabama)
As coisas não foram tão boas para a secundária dos Eagles na temporada passada, e, para isso, iremos para mais um jogador do sistema de Nick Saban, e a versatilidade de Xavier McKinney não é algo que se vê normalmente. McKinney foi muito mais aproveitado como safety durante sua carreira no college, mas seus problemas com tackles podem fazê-lo ser convertido totalmente para cornerback, pois sua habilidade de cobrir os passes é muito boa. É um jogador físico, alto e inteligente, coisa que está em falta para a secundária em Philly.
#22 – Buffalo Bills: Jalen Reagor (WR – TCU)
Os Bills têm o poder de fazer a sua própria “Legion of Zoom”. Com John Brown como seu principal wide receiver, eles já têm um grande velocista, e, com Jalen Reagor, podem adicionar ainda mais velocidade para esse mix. Reagor é um jogador que tem problemas para correr rotas, e qualquer cornerback físico pode dominá-lo com facilidade, mas é uma ameaça constante para buscar big plays, o que pode favorecê-lo quando se tem um braço tão forte como o de Josh Allen como seu quarterback. Precisa melhorar suas mãos, mas isso vem com o tempo.
#23 – New England Patriots: Yetur Gross-Matos (EDGE – Penn State)
Para os Patriots, vamos adicionar um pouco mais de pressão ao quarterback, pois todos nós sabemos que Bill Belichick gosta disso. Yetur Gross-Matos talvez seja o “melhor do resto”, ou seja, o melhor jogador daqueles que não são considerados tops, e ele demonstra isso com uma impressionante força e, diferente de Epenesa, tem muita técnica para vencer o primeiro contato. Ainda precisa saber melhor ler as jogadas, mas, quando consegue acertar, tem a velocidade para matar qualquer uma.
#24 – New Orleans Saints: Tee Higgins (WR – Clemson)
Nem só de Michael Thomas se vive um homem. Tee Higgins deve chegar nos Saints para dar a tão sonhada profundidade no corpo de recebedores que Drew Brees precisa para ir longe nos playoffs. Higgins é um jogador com mãos muito boas, com velocidade elite e muito difícil de ser tackleado. Mesmo assim, ainda precisa aprender a correr rotas, o que é algo bem necessário quando se joga com um quarterback como Brees. Atlético, rápido e habilidoso, tudo que você precisa para parar de depender de Taysom Hill.
#25 – Minnesota Vikings: C.J. Henderson (CB – Florida)
C.J. Henderson é um típico ballhawk, mas, diferente de Marcus Peters, Jalen Ramsey e outros, ele tem uma vantagem: quando ele não consegue a interceptação, ele tem um grande poderio para recuperação, não deixando o jogador que fez a recepção ir longe para um possível touchdown. Suas mãos são muito boas, e ele raramente perde uma disputa no mano a mano. No final, a única falha, e que talvez o coloque em xeque na liga, são os tackles, e isso pode acabar sendo um péssimo sinal se ele for jogar contra wide receivers tops sempre.
#26 – Miami Dolphins (via Houston Texans): J.K. Dobbins (RB – Ohio State)
Para completar o novo ataque dos Dolphins, é preciso um running back top, e nada melhor do que pegar o melhor jogador da posição na classe com a sua terceira escolha de primeira rodada. Dobbins é um corredor disruptivo, mas não só isso, ele tem um jeito Le’Veon Bell de ver todo o campo antes de tomar uma decisão, e essa talvez seja a sua maior qualidade. Ainda precisa melhorar na hora de receber passes, mas sua versatilidade quando está com a bola nas mãos o faz um jogador muito perigoso para todos os momentos.
#27 – Seattle Seahawks: K’Lavon Chaisson (EDGE – LSU)
O “sack guru” vai chegar para suprir todas as saudades que os Seahawks podem sentir de Frank Clark. K’Lavon Chaisson é um pass rusher muito técnico e habilidoso, que consegue passar por qualquer tackle com classe, quase jogando de terno. Como nem tudo são flores, o garoto de LSU ainda precisa melhorar muito fisicamente e sua produção acaba sendo atrapalhada por seus vários problemas físicos. Se conseguir se manter saudável e forte, vai ser um dos melhores da posição na NFL.
#28 – Baltimore Ravens: Kenneth Murray (LB – Oklahoma)
Um linebacker muito físico, mas que consegue marcar muito bem os tight ends e até alguns wide receivers quando precisa. Além disso, Kenneth Murray demonstra estar pronto para jogar imediatamente. Pois então, qual motivo o coloca tão para baixo no nosso board? A inteligência. O jogador não é muito bom na hora de ler as jogadas, e isso é uma falha crucial para um LB. Mesmo assim, ainda se encaixa muito bem na parte mais deficiente da forte defesa dos Ravens, e pode criar bons frutos com John Harbaugh.
#29 – Tennessee Titans: Cesar Ruiz (C/G – Michigan)
Minha escolha inicial aqui seria Lloyd Cushenberry, mas sua lesão no Combine deve fazê-lo cair no board, e então, eu decidi ir no meu segundo jogador favorito nessa posição. Cesar Ruiz é um jogador muito poderoso e atlético, e pode jogar tanto como guard quanto como center, e essas são duas posições que os Titans sofreram em 2019. O garoto de Michigan ainda é muito “ingênuo”, ou seja, se deixa levar fácil por jogadores mais técnicos e físicos, e isso talvez seja um problema, mas ele também tem um bom poder de recuperação, o que o favorece nessas situações.
#30 – Green Bay Packers: Jordan Love (QB – Utah State)
Os Packers, historicamente, escolhem quarterbacks novos para serem desenvolvidos com o tempo, mantendo sua competitividade em todos os anos. Esse foi o caso de Aaron Rodgers no final da carreira de Brett Favre, e talvez seja o caso de Jordan Love no final da carreira de Rodgers. O quarterback de Utah State é um jogador que tem um braço confiável, um bom físico e uma habilidade boa de se livrar da pressão, mas ainda peca na hora de tomar decisões, e isso seria um problema se ele fosse jogar agora. Como eu estou o colocando como titular daqui a quatro ou cinco anos, depois de uma eventual saída ou aposentadoria de Rodgers, ele terá muito tempo para trabalhar seu lado mental e assumir como um QB top no futuro.
#31 – San Francisco 49ers: Jeff Gladney (CB – TCU)
Os 49ers se viram em uma situação muito ruim no Super Bowl. Sua defesa no geral fazia um trabalho excepcional durante a partida, mas a sua secundária, com falhas seguidas, acabou sendo um contra para a equipe na traumática derrota para os Chiefs. Por isso, eles devem pegar Jeff Gladney, um cornerback muito rápido, que pode defender bem contra a nova “moda” de ataques rápidos. A sua maior falha talvez seja a altura, que não o permite ser um cornerback principal, mas, ao lado de Richard Sherman, pode gerar uma boa dupla.
#32 – Kansas City Chiefs: Justin Jefferson (WR – LSU)
A saga dos atuais campeões para liberar cap e, ainda assim, manter um time competitivo continua, e eles devem trocar Sammy Watkins. Com isso, abre-se um espaço para wide receiver no time, e, com a possível saída de Demarcus Robinson também, é preciso que eles tenham mais do que Tyreek Hill e Mecole Hardman como WRs. Justin Jefferson é uma mistura de jogador rápido com físico, e, quando chega no fundo do campo, é quase imparável. Mesmo assim, ainda precisa melhorar um pouco sua técnica de rotas para que ele consiga ter vantagem contra os defensores. Nas mãos de Andy Reid, esse garoto pode ser especial.