[ESPECIAL] Mock Draft NFL 2019 do The Playoffs #3 – pós Free Agency aberta
Confira os palpites de José Ferraz para o Draft já considerando o mercado da NFL aberto
O Draft de 2019 da NFL começa em 25 de abril, e não se fala em outra coisa na Liga. Afinal, quem seu time escolherá na primeira rodada do recrutamento? O Mock Draft do The Playoffs tentará descobrir!
Nosso objetivo é tentar te ajudar a entender melhor as possibilidades. Toda semana, teremos mock novo, com diferentes redatores do TP, explorando também diferentes possibilidades.
Na parte 3 do nosso mock, José Ferraz apresenta os seus palpites já baseado nas contratações da Free Agency da NFL de 2019, iniciada nesta quarta-feira (13/03). Muita coisa pode ter mudado nesta última semana e você poderá observar isso já nesta previsão – desde a escolha 1.
Confira a análise e como ficaria a seleção dos prospectos segundo ele:
MOCK DRAFT NFL 2019: THE PLAYOFFS
#1 – Arizona Cardinals: Kyler Murray (QB – Oklahoma)
Jason La Canfora – analista da CBSSports – afirmou que Kyler Murray é a escolha número 1 do Draft mais provável no mês de março desde Andrew Luck, selecionado pelos Colts em 2012. Com 5’10” (1,78m), o quarterback seria o jogador mais baixo na posição a ser escolhido na primeira rodada, mas o talento especial como passador – e corredor – faz com que seja bem difícil para o time de Kliff Kingsbury deixar passar essa oportunidade. Pior para Josh Rosen, que deve ser trocado para outra franquia caso se confirme essa escolha.
#2 – San Francisco 49ers: Nick Bosa (EDGE – Ohio State)
O San Francisco 49ers investiu na linha defensiva em dois dos últimos três drafts ao selecionar DeForest Buckner em 2016 e Solomon Thomas em 2017. No entanto, o time ainda carece de bons jogadores que consigam perseguir o quarterback adversário, o que vem bem a calhar nesse Draft de 2019 recheado de bons pass rushers. Caso se confirme Murray na primeira escolha, os Niners poderão escolher aquele que considerem o melhor dentre as opções. No caso aqui, Nick Bosa. Bosa compara favoravelmente – na minha opinião – com seu irmão Joey, do Los Angeles Chargers. Um pouco menos forte, Nick é mais rápido e mais técnico que Joey quando este estava entrando na liga.
#3 – New York Jets: Josh Allen (EDGE – Kentucky)
Os Jets não encontram nenhuma oferta suficientemente boa no mercado e devem ficar na escolha 3 para selecionar Josh Allen, pass rusher do tipo que não se vê pelas bandas de Nova York desde que John Abraham deixou o time. Com a chegada de C.J. Mosley e a escolha de Allen, os Jets mudam da água para o vinho o corpo de linebackers.
#4 – Oakland Raiders: Montez Sweat (EDGE – Mississipi State)
Tudo que o Raidão queria era que dois quarterbacks fossem escolhidos nas três primeiras posições para que ou Nick Bosa ou Josh Allen estivessem disponíveis na sua vez. No nosso cenário, Gruden fica com sua terceira opção: Montez Sweat. O jogador de Mississipi State foi o famoso “leão de offseason”, ao dar show tanto na semana do Senior Bowl quanto no Combine. Com um talento físico indiscutível, Sweat tem um potencial gigantesco, mas ainda não é um produto tão pronto quanto os dois jogadores escolhidos acima.
#5 – Tampa Bay Buccaneers: Quinnen Williams (DT – Alabama)
Quinnen Williams compara favoravelmente com Leonard Williams, jogador do New York Jets, ex-time do coordenador defensivo Todd Bowles, que tinha no jogador de linha defensiva um de seus favoritos. Considerado um dos melhores jogadores deste Draft, os Bucs correm para selecioná-lo na quinta escolha da mesma forma que os Jets fizeram em 2015 com Leo.
#6 – New York Giants: Clelin Ferrell (EDGE – Clemson)
Após a troca de OBJ para os Browns, muita gente vai querer colocar um wide receiver para Nova York na primeira rodada do Draft, mas pelo menos na sexta escolha eu acho difícil. Gettleman adora os grandões, e, após a troca de Olivier Vernon para os Browns, a necessidade de um jogador que faça as vezes de pass rusher foi ao topo da lista para os Giants. Ferrell é um líder dentro de campo que pode elevar toda a defesa e reduzir a pressão em cima de um ataque sem OBJ.
#7 – Jacksonville Jaguars: Greedy Williams (CB – LSU)
Já imaginou uma secundária com Jalen Ramsey, AJ Bouye e Greedy Williams? Não só o trio seria o melhor da NFL, como os Jaguars podem dispensar Bouye em 2020 com apenas US$ 4 milhões em dead money (valor já pago ao jogador que não retorna ao teto salarial da equipe) e manter a dupla Ramsey e Williams. Com uma personalidade forte como Ramsey, Williams é um excelente marcador, mas peca no quesito tackle – o que pode fazer alguns times decidirem por não selecioná-lo. Mesmo assim, o potencial atlético do jogador é suficiente para os Jaguars decidirem investir novamente na secundária, que vem se tornando a marca registrada da equipe. Recebedor aqui é uma boa opção, mas as opções disponíveis no Draft não são tão interessantes para o ataque do time de Doug Marrone e Nick Foles.
#8 – Detroit Lions: Jonah Williams (OT – Alabama)
Os Lions dispensaram o guard T.J. Lang de uma linha ofensiva que foi apenas a 19ª melhor da NFL em DVOA na temporada passada. Jonah Williams não tem o tamanho ideal para a posição de offensive tackle, o que faz com que alguns analistas projetem uma mudança de tackle para guard no futebol americano profissional, na qual pode substituir Lang e melhorar a linha de Detroit já em seu primeiro ano. Nada impede de futuramente Jonah substituir Rick Wagner na posição de right tackle. “Mas os Lions já selecionaram um guard na primeira rodada do ano passado”. Eu sei, mas investir na linha ofensiva nunca é uma má ideia, e parear Williams com Ragnow, Taylor Decker e Graham Glasgow (todos têm menos de 26 anos) pelos próximos cinco ou mais anos é uma ideia cativante para Detroit.
#9 – Buffalo Bills: D.K. Metcalf (WR – Ole Miss)
Tenho visto muito essa combinação: Metcalf e os Bills. Depois do fiasco na quase-troca com os Steelers por Antonio Brown, Brandon Beane vai buscar no Draft o recebedor número 1 do quarterback Josh Allen. Apesar da chegada de John Brown e Cole Beasley, os Bills ainda precisam de um jogador verdadeiramente dominante na posição. Metcalf ganhou muita fama com uma foto postada no Instagram que mostra o jogador de 1,96m e 108kg “rasgado” nível monstrão-saindo-da-jaula. A reputação do wide receiver cresceu ainda mais após o Combine, quando correu em linha reta feito uma besta possuída e moveu seus 108.000 gramas por 40 jardas em apenas 4,33 segundos. Isso deve ser o suficiente para alguns times imaginarem seus quarterbacks lançando bolas em profundidade, e quem melhor para isso do que Josh Allen, que possui um dos braços mais fortes da NFL. Importante apenas notar que nos drills de agilidade – para mim dos mais importantes para um recebedor -, Metcalf teve números piores que TOM BRADY.
#10 – Denver Broncos: T.J Hockenson (TE – IOWA)
A NFL é uma liga de copiadores. Quando algo dá certo, as outras franquias correm atrás para imitar, então sigam meu raciocínio. Broncos jogam na AFC West de Chiefs e Chargers. O que esses dois times têm em comum? Grandes tight ends que se destacam no jogo aéreo e na versatilidade dos bloqueios. E se eu dissesse que tem um tight end neste Draft que compara favoravelmente a esses dois? Isso mesmo, o jogador de Iowa é um protótipo ideal para a posição, com um jogo muito completo tanto como recebedor quanto bloqueador. Sua versatilidade pode ser ótima para Flacco, que adora utilizar lançar bolas para seus tight ends, bem como para Phillip Lindsey e companhia no jogo terrestre.
#11 – Cincinnati Bengals: Dwayne Haskins (QB – Ohio State)
Eu não acho que Haskins dura até a 11ª escolha, mas coisas mais estranhas já aconteceram no Draft da NFL. De qualquer forma, é difícil prever se algum time irá subir para selecioná-lo e todos os times acima já resolveram a posição de quarterback de uma forma ou de outra (com exceção do New York Giants, que parece decidido a investir em mais um ano de Eli Manning). Por isso, sigo a máxima de: novo corpo técnico, novo quarterback. Zac Taylor vai querer dar a sua cara para o time e nada melhor do que selecionar um calouro que possa ser moldado a seu gosto. Haskins tem tamanho e números de franchise quarterback, mas ainda deixa a desejar em alguns pontos como trabalho de pés, passes em profundidade e presença no pocket. Mesmo assim, o talento está lá para ser lapidado, resta saber se Taylor tem a mesma aptidão que seu antigo chefe para trabalhar com quarterbacks.
#12 – Green Bay Packers: Jawaan Taylor (OT – Florida)
Tinha mockado um pass rusher aqui, mas Green Bay saiu um pouco da cartilha tradicional de não gastar com free agents e trouxe dois jogadores da posição (Za’darius Smith e Preston Smith). Os Packers se encontraram com Taylor no Combine e o jogador é projetado como o melhor right tackle do Draft. Necessidade, conheça oportunidade. Péssima tradução do ditado à parte, se Taylor estiver disponível para os Packers na 12ª escolha, seria uma boa combinação. Taylor tem o tamanho e a força para jogar no lado direito da linha, mas carece da agilidade e velocidade para alinhar no lado esquerdo e ser o pilar da proteção contra o passe.
#13 – Miami Dolphins: Devin White (ILB – LSU)
Mais um time incógnita. A era Adam Gase chegou ao fim, e, com ela, a era Ryan Tannehill, trocado para o Tennessee Titans. O que há depois de “Gasehill” só Deus sabe. Drew Lock faz sentido aqui, mas os rumores que chegam da Flórida são que o time pretende tankar a temporada para selecionar um quarterback em 2020. Após selecionar Minkah Fitzpatrick como uma peça versátil no tabuleiro defensivo dos Dolphins, a vez agora é de Devin White, que apesar de deixar a desejar em alguns momentos no quesito diagnóstico de jogadas, foi muito bem como o coração da defesa de LSU.
#14 – Atlanta Falcons: Josh Jacobs (RB – Alabama)
Os Falcons perderam Tevin Coleman nesta free agency e o outro titular da posição – Devonta Freeman – vem tendo problemas com lesões. Entra aqui Josh Jacobs, que dividiu o tempo de jogo em Alabama com Najaee Harris e chega à liga com pouca rodagem, algo positivo para um running back. Mesmo sem muitas oportunidades, o jogador se destacou quando teve a chance e acabou sua carreira no college com uma média de quase seis jardas terrestres por tentativa de corrida.
#15 –Washington Redskins: Jachai Polite (EDGE – Florida)
Jay Gruden precisa desesperadamente salvar seu emprego, o que o fez ir atrás de Case Keenum em troca com o Denver Broncos. Não há tempo para os Redskins draftarem um quarterback calouro e desenvolvê-lo, o que significa que a escolha aqui deve ser em posições e jogadores capazes de produzir imediatamente, como pass rushers. Em uma classe cheia deles, a escolha é Jachai Polite, de Florida. Produtivo no college (foram 11 sacks em 2018), Polite é um jogador rápido e ágil, mas carece de força para vencer suas batalhas contra jogadores de linha ofensiva. Os scouts acreditam que se conseguir adicionar BIFE no seu jogo, combinado com seu arsenal de movimentos que confundem os adversários, Jachai pode vir a ser um ótimo pass rusher, ainda que talvez tenha que começar sua carreira jogando apenas em situações óbvias de passe.
#16 – Carolina Panthers: Ed Oliver (DT – Clemson)
O que você me diria se eu te dissesse que Ed Oliver já foi comparado a Aaron Donald e está disponível na escolha 16? Cotado até para a primeira escolha do Draft antes da última temporada, Oliver teve problemas com lesões em 2018 e carece do tamanho ideal para um jogador de interior de linha defensiva. Feitas essas considerações, Oliver é explosivo no ponto de ataque (logo que os jogadores de linha defensiva se levantam para tentar ir atrás do quarterback depois do snap) e tem muita força nas pernas e braços para sair de bloqueios e penetrar o backfield atrás de running backs e quarterbacks.
#17 – New York Giants (via Cleveland Browns): A.J. Brown (WR – Ole Miss)
Pensei em colocar aqui Daniel Jones, mas acho que o plano dos Giants é esperar até 2020 ou ver se conseguem subir para o final da primeira rodada para selecioná-lo. Ao invés disso, eles vão atrás do companheiro de equipe mais produtivo de Metcalf. Brown – que invoca comparações com JuJu Smith Schuster – é um recebedor muito técnico e consegue realizar com muita precisão todas as rotas pedidas por seus coordenadores, o que compensa o menor potencial explosivo em comparação com seu ex-colega de equipe.
#18 – Minnesota Vikings: Andre Dillard (OT – Washington State)
A linha ofensiva de Minnesota continua sendo um problema após a chegada de Kirk Cousins. Com um dos maiores salários da NFL, o quarterback de Minnesota precisa ser protegido para guiar um ataque potente capaz de produzir vitórias mesmo quando a defesa não estiver no melhor de seus dias. Dillard tem um ótimo tamanho para a posição, mas precisa melhorar a técnica, tanto nas mãos (para evitar seguradas e conseguir manter o bloqueio por mais tempo) quanto nos pés (para manter o corpo equilíbrio contra defensores mais fortes). Caso consiga desenvolver esse lado, tem tudo para ser dominante na NFL.
#19 – Tennessee Titans: Dexter Lawrence (DT – Clemson)
Os Titans acertaram com o wide receiver Adam Humphries, o que elimina um pouco a necessidade de selecionar um slot receiver na primeira rodada do Draft. Outra necessidade grande da equipe de Tennessee é a linha defensiva e Dexter Lawrence é um monstro esperando para ser liberado na liga. Com 1,93m e 159kg de puro talento, o jogador automaticamente melhora uma defesa que foi apenas a 15ª melhor contra o jogo terrestre segundo o site Football Outsiders.
#20 – Pittsburgh Steelers: Deandre Baker (CB – Georgia)
Todo mundo vem prevendo que os Steelers devem mesmo selecionar um cornerback na primeira rodada do Draft e no cenário que desenhei, eles poderiam escolher o preferido. Com Greedy Williams já escolhido aqui, Deandre Baker deve pintar em Pittsburgh. Apesar de ter tido números piores no Combine (em especial na corrida de 40 jardas) que Williams, é muito bom tecnicamente na marcação individual e comparável ao produto de LSU.
#21 – Seattle Seahawks: Cody Ford (OG – Oklahoma)
Apesar de acertar por um ano com Mike Iupati, os Seahawks ainda precisam resolver o problema na linha ofensiva que persiste há muitos anos no time de Pete Caroll. Ford projeta como um bom jogador nos bloqueios para a corrida, por conta de sua força e explosão. A versatilidade aqui também pode ser bem vinda, já que o jogador atuou tanto como guard quanto como tackle para o Oklahoma Sooners.
#22 – Baltimore Ravens: Devin Bush (LB – Michigan)
Após a saída de C.J. Mosley, os Ravens precisam reforçar o miolo da defesa para complementar a ótima secundária encabeçada pelo recém-chegado Earl Thomas. Bush foi muito bem no combine, complementando uma ótima carreira na Universidade de Michigan. Explosivo e com velocidade para cobrir de uma sideline a outra, Bush é bom contra o passe e excelente contra o jogo terrestre. Segue a tradição de linebackers no Baltimore Ravens.
#23 – Houston Texans: Parris Campbell (WR – Ohio State)
Todo ano tem um wide receiver que sai do nada para ser selecionado na primeira rodada. Este ano esse jogador é Parris Campbell, que teve um ótimo Combine (4,31s na corrida de 40 jardas) e acalmou alguns scouts mostrando boas mãos nos drills de recebedores, já que teve problemas com drops durante o futebol americano universitário. O potencial explosivo de Campbell é uma ótima combinação com DeAndre Hopkins e substitui bem o também-explosivo-mas-sempre-lesionado Will Fuller.
#24 – Oakland Raiders (via Chicago Bears): Noah Fant (TE – Iowa)
Com a saída de Jared Cook, os Raiders precisam encontrar uma peça de reposição para a posição de tight end. Fant é um ótimo recebedor na posição, mas não é tão completo quanto seu ex-companheiro de equipe, selecionado mais cedo aqui na minha projeção. Certamente é melhor do que as opções que os Raiders têm no momento e teria muitas oportunidades de receber passes com a atenção comandada por Antonio Brown no meio das defesas adversárias.
#25 – Philadelphia Eagles: Byron Murphy (CB – Washington)
Sinceramente? Murphy talvez nem chegue até aqui. Reassistindo aos jogos do cornerback, é difícil não se impressionar com o potencial do jogador. Apesar de ter sido titular em apenas 20 partidas no futebol americano universitário, Murphy tem os atributos físicos e técnicos necessários para dominar em uma posição de carência para os Eagles. Mesmo com a renovação de Ronald Darby, há dúvidas sobre ele por conta de lesões e mais um corner seria de bom grado em Philly, caso Murphy ainda esteja disponível.
#26 – Indianapolis Colts: Marquise Brown (WR – Oklahoma)
O ótimo GM dos Colts, Chris Ballard, focou em montar o time dos Colts de dentro para fora no ano passado, investindo na linha ofensiva e no front seven. A hora agora é de encontrar playmakers para complementar o ataque de Andrew Luck e T.Y. Hilton. Brown dominou no college football onde teve mais de 2.400 jardas aéreas em apenas duas temporadas – nas quais jogou com Baker Mayfield e Kyler Murray.
#27 – Oakland Raiders (via Dallas Cowboys): Jaylon Ferguson (EDGE – Louisiana Tech)
Que tal dobrar a aposta de pass rushers para Jon Gruden para tentar substituir Khalil Mack? Ferguson é o líder em sacks da história da primeira divisão do futebol americano universitário com absurdos 45. No entanto, a projeção pode ser alta demais pois o jogador não foi convidado ao Combine por conta de uma condenação do jogador ainda em seu primeiro ano no college. Mesmo assim, Gruden pode ignorar as questões extra campo (Antonio Brown?) e apostar no imenso talento do defensor.
#28 – Los Angeles Chargers: Greg Little (OT – Ole Miss)
What a steal by the Chargers, ou, que barganha para os Chargers! Little cai na nossa projeção por conta de melhores encaixes acima e o time de Anthony Lynn pula de cabeça na chance de selecionar o jogador de linha ofensiva. A queda aqui se dá também por conta de uma percepção que o jogador não dá o seu máximo dentro de campo, apesar do enorme potencial atlético. Com quase dois metros (1,98m) e 147kg, Little pode vir a ser um protótipo ideal na posição de left tackle.
#29 – TROCA!* New York Giants (via Kansas City Chiefs): Daniel Jones (QB – Duke)
Os Giants sobem da escolha #37 para a #29 de maneira semelhante ao que fez o Baltimore Ravens em 2018 para garantir a escolha de seu quarterback – e também o quinto ano de contrato que só está previsto para escolhas de primeira rodada. Rumores dão conta que Gettleman gosta muito do estilo de jogo clássico de Jones. Alto e bom nos passes curtos e intermediários, o ex-Blue Devil é um bom passador para um sistema West Coast, mas não possui o braço forte o suficiente para testar as defesas em profundidade com qualquer consistência. Mesmo assim, Jones pode roubar a vaga de Eli Manning durante o ano e servir como complemento para Saquon Barkley.
* A troca mencionada é uma projeção do autor, não estando concretizada ainda.
#30 – Green Bay Packers (via New Orleans Saints): Christian Wilkins (DT – Clemson)
Com Fant e Hockenson já selecionados, os Packers resolvem apostar na linha defensiva. Terceiro jogador da linha dos Tigers a ser escolhido nesse mock, Wilkins pode ser um bom encaixe como um 3-technique (jogador de defesa que se alinha entre o center e o guard) na defesa do coordenador Mike Pettine. Apesar de não ter o tamanho ideal para um jogador de interior de linha, Wilkins tem bastante explosão na saída e geralmente consegue ganhar o duelo contra guards e centers ao abaixar o ombro para iniciar o contato e assim se desvencilhar do bloqueio.
#31 – TROCA!* Denver Broncos (via Los Angeles Rams): Drew Lock (QB – Missouri)
Sem nenhum tight end que valha uma escolha de primeira rodada disponível, Les Snead troca com John Elway que sobe em busca de mais um quarterback grandalhão e prolífico nas bolas em profundidade. A queda de Lock – projetado até no top 10 em alguns mocks – se dá por conta da inconsistência do jogador tanto em sua carreira no college, quanto nas apresentações do combine. Lock ainda é um produto inacabado e precisa melhorar muito a técnica, especialmente o trabalho dos pés e a presença no pocket. O potencial, porém, está lá.
* A troca mencionada é uma projeção do autor, não estando concretizada ainda.
#32 – New England Patriots: Jeffery Simmons (DT – Mississipi State)
Giants e Broncos pularam os Patriots que todo ano estão na discussão para selecionar um quarterback por conta da idade de Tom Brady. Mesmo assim, Belichick segue a cartilha e investe em um substituto para Trey Flowers e aqui não há ninguém melhor que Jeffery Simmons, que vinha sendo projetado até no top 10, mas, por conta de uma ruptura do ligamento cruzado em um treinamento para o Combine, acaba caindo até última escolha da primeira rodada. No entanto, Belichick sabe que com os Patriots selecionando sempre no fim do Draft, dificilmente terá a chance de conseguir um talento comparável a Simmons.
LEIA MAIS