[PRÉVIA] Palpites para a Semana 13 do College Football da NCAA 2017
Semana de rivalidades chega quente e deve definir futuros dos times universitários
A semana mais quente do College Football chegou: estamos na Rivalry Week. Este ano, os confrontos podem derrubar invictos, dar vaga aos playoffs e, claro, afundar de vez o programa rival. Destaca-se a realização do “The Game”, tradicional duelo entre Michigan e #9 Ohio State e o Iron Bowl, que coloca #6 Auburn frente a frente com #1 Alabama.
Além destes jogos, há muitas equipes tentando chegar entre os quatro melhores programas, para disputar os playoffs nacionais. #5 Wisconsin segue invicto na temporada e enfrentará o rival Minnesota para tentar ingressar de vez entre os melhores. Para isto, irá secar #4 Oklahoma no duelo contra West Virginia.
A equipe do The Playoffs separou 3 jogos de grande importância para opinar neste final de semana, confira:
(Foto: Divulgação Twitter/NCAA Football)
Sábado (25/11), 15h – #9 Ohio State (9-2) @ Michigan (8-3)
Esta rivalidade não tem sido exatamente disputada nas últimas temporadas. Os Buckeyes acumulam 5 vitórias seguidas, além da impressionante marca de terem vencido 12 dos últimos 13 jogos. O “The Game” deste ano não dará a classificação aos Wolverines, mas uma vitória poderia salvar a temporada fraca do time de Jim Harbaugh. Para Ohio State, uma vitória consistente pode colocar o time entre os 4 melhores, ou, pelo menos, deixar isto próximo o suficiente para alcançar em caso de vitória no Big 10 Championship contra Wisconsin.
Os Wolverines chegam ao jogo sem ter empolgado ao longo da competição. O time não conseguiu um comando ofensivo forte e isso foi o grande problema em jogos mais difíceis (Penn State, Wisconsin). As chances de vitória seriam quase nulas se o confronto não envolvesse uma rivalidade tão forte. Os números da equipe demonstram o caminho para sair com a vitória: não sofrer muitos pontos. Enquanto Michigan detém a 11ª defesa em pontos cedidos, tem somente o 83º ataque. Para vencer, o ataque terá de contar com o quarterback Brandon Peters (nocauteado na última semana) e, ainda, com um desempenho defensivo extraordinário.
Os Buckeyes garantiram vaga no Big 10 Championship, mas isso não deve tirar o foco do maior rival. No último ano, Malik Hooker comandou a defesa para virar um jogo improvável vencido apenas na segunda prorrogação. As esperanças escarlates se concentram no dinâmico J.T. Barret que, provavelmente, jogará no ambiente mais hostil de sua carreira. O QB é uma ameaça com as pernas, além de ter comandado bem o terceiro melhor ataque do país. Com uma média de mais de 40 pontos por partida, é difícil imaginar que Ohio State sairá de campo, mesmo fora de casa, derrotado. A equipe bem treinada por Urban Meyer conseguiu uma importante virada contra Penn State há algumas semanas e, vencendo os Wolverines, pode chegar à pós temporada mesmo com duas derrotas.
Palpite: Ohio State
(Foto: Reprodução/Twitter Ohio State Football)
Sábado (25/11) 18h30 – #1 Alabama (11-0) @ #6 Auburn (9-2)
O jogo do melhor time do país contra o time mais quente do momento pela SEC. Alabama segue com o ritmo visto nos últimos anos, sob a tutela de Nick Saban. Auburn tropeçou, mas após a incrível vitória que derrubou a invencibilidade de Georgia, os Tigers sabem que uma vitória contra o também invicto Crimson Tide significa playoffs. É impossível pensar em “Iron Bowl” e não lembrar do jogo de 2013:
https://www.youtube.com/watch?v=fPlQHYkHEzc
Os Tigers precisarão, mais do que nunca, de seu ótimo running back Kerryon Johnson. Ele já soma 18 touchodowns na temporada e é a maior ameaça contra a melhor defesa do país. Além disto, o desempenho seguro da defesa nos últimos duelos dá esperança de mais uma vitória sobre uma equipe altamente ranqueada. A unidade defensiva é a nona que menos cedeu pontos, sofrendo mais de 20 apenas em três duelos (e a equipe ainda venceu dois destes). A chave para vitória será o ataque continuar dinâmico, variando entre corridas e passes para quebrar a invencibilidade do rival.
A equipe de Alabama lidera o ranking atualmente. Isto se deve, em grande parte, ao desempenho defensivo, que cede menos pontos que qualquer outra defesa da NCAA. A unidade tem a incrível marca de sofrer em média apenas 10 pontos por jogo, geralmente atingindo isto através de muita pressão no quarterback adversário. Neste jogo, não deve ser diferente, uma vez que Saban deve mandar vários jogadores atrás de Jarret Stidham, para tornar o pocket desconfortável e evitar jogo aéreo. Do outro lado da bola, um ataque seguro conduzido por Jalen Hurts deve correr bastante com a bola. Até este momento, já são 3 jogadores – Hurts, Damien Harris e Bo Scarbrough – com mais de 100 tentativas, somando, entre eles, mais de 2000 jardas terrestres.
Palpite: Auburn
(Foto: Scott Cunningham/Getty Images)
Sábado (25/11) – #3 Clemson (10-1) @ #24 South Carolina (8-3)
Outro grande jogo, que coloca os atuais campeões fora de casa contra os Gamecocks. Neste duelo, são esperados poucos pontos em virtude de duas fortes defesas estarem em campo. A rivalidade, apesar de não ser tão badalada, é cheia de hostilidade como qualquer outra. Neste ano, South Carolina tenta quebrar a série de 3 vitórias consecutivas dos Tigers.
Clemson chega ao duelo com grandes expectativas de chegar ao topo do ranking. Os atuais campeões universitários contam com a terceira melhor defesa do país para enfrentar um ataque que demonstrou inconstância ao longo da temporada. O ataque carece um pouco de equilíbrio desde a saída de Deshaun Watson para NFL, correndo 66% das vezes. O ataque aéreo não aparece tanto, mas será difícil de marcar se aparecer: já são 9 jogadores diferentes recebendo passes para TD, com destaque para Deon Cain, com 5. A vitória deverá ficar com os Tigers que, com uma derrota de Alabama, podem assumir o topo.
Como derrubar Clemson? Para os Gamecocks, esta difícil missão só pode vir através da defesa. Atualmente, poucas defesas cederam menos pontos aos adversários que a de South Carolina. A unidade, em média, garante menos de 60% dos passes completos e menos de 4 jardas por corrida, mostrando virtudes ao longo do ano. O ataque conduzido por Jake Bentley sofre muitos turnovers, o que pode custar caro num duelo de alto nível. Contudo, a principal arma ofensiva na partida deverá ser o receiver Bryan Edwards, que já soma mais de 50 recepções, para 635 jardas e 3 TDs. Por terra, a equipe costuma dividir as atenções, deixando para Bentley as ações na redzone (já foram 6 TDs do QB correndo). Ou seja, para vencer, o ataque terá que mostrar um jogo forte contra uma defesa que não costuma dar muitas oportunidades.
Palpite: Clemson
(Foto: Reprodução Twitter/Clemson)