[PRÉVIA] NBA 2019-2020: #18 Sacramento Kings
Kings apostam em novo comandante para desenvolver seus jovens jogadores em mais uma temporada
Uma franquia com jovens de potencial e quase sempre muito disfuncional. É assim que se pode definir o Sacramento Kings, um time que quase nunca saiu da mediocridade desde o início do século. Para a temporada 2019/2020 não deve ser tão diferente, a começar com uma troca estranha de comando, ao demitir Dave Joerger depois de três anos para contratar outra aposta: Luke Walton, que tem a missão de tentar levar o time aos playoffs pela primeira vez desde 2005/2006.
Na última temporada, Sacramento teve uma campanha de 39-43 e o nono lugar na Conferência Oeste, sua melhor posição em muito tempo. Seria o suficiente para “salvar” o trabalho de Joerger e mostrar que o time estava no caminho certo. Não para Vlade Divac. O general manager dos Kings aposta agora em Walton, que deixou recentemente o Los Angeles Lakers, para guiar os jovens Buddy Hield, De’Aaron Fox, Bogdan Bogdanović e Marvin Bagley III.
Na offseason, o que se viu foi um time que mais uma vez apostou na free agency e fez a boa aquisição do veterano Trevor Ariza – apesar do valor bem alto de US$ 25 milhões por dois anos. Fora isso, outro nome experiente chegou na figura de Dewayne Dedmon, além de Tyler Ulis, Richaun Holmes e do seguro armador Cory Joseph. em termos de saídas, os um dia promissores Ben Mclemore e Skal Labissiere, além do pivô Kosta Koufos, estão na lista. No Draft chegaram Justin James, Kyle Guy e Vanja Marinkovic em escolhas da reta final da segunda rodada.
A franquia segue apostando no desenvolvimento de seus jovens jogadores. Fox, Hield e Bagley tiveram médias de 17,3, 20,7 e 14,9 pontos respectivamente na temporada passada e a tendência de crescimento empolga. Os Kings também apostam que Luke Walton lembre mais seus bons tempos de assistente no Golden State Warriors do que a difícil passagem pelo Los Angeles Lakers. Dessa forma o ataque com uma intensidade alta, além de muita velocidade, devem ser o ritmo e marca da equipe, a princípio, muito interessante de se ver jogar.
Do lado dos mais velhos, Harrison Barnes está de contrato novo, de quatro anos e US$ 85 milhões. Apesar do exagero nos valores, o jogador precisa produzir mais do que os 14,2 pontos e 5,5 rebotes de seus primeiros 28 jogos com os Kings. Ele deve ser importante para o perímetro, junto com Bogdanović e Nemanja Bjelica.
Num “oeste selvagem”, isso parece ainda ser pouco diante de uma concorrência pesada na conferência, o que deve deixar o Sacramento Kings mais uma vez fora dos playoffs. Para chegar na pós-temporada, o time teria de performar muito bem em sua defesa, além dos jovens subirem de nível, a ponto de não sofrerem tanto com oscilações durante os jogos. Mas na briga o time californiano deve estar.
Foto: Divulgação/Twitter Sacramento Kings
Principais chegadas: Trevor Ariza (Free Agency) e Cory Joseph (Free Agency)
Principais saídas: Willie Cauley Stein (Free Agency), Kosta Koufos (Free Agency) e Skal Labissiere (Free Agency)
Ponto forte: Núcleo jovem. O time parece ter em seu roster três dos bons jovens prospectos da liga. Se em especial De’Aaron Fox e Buddy Hield explodirem em seu terceiro ano, o time pode complicar a vida de muitas defesas.
Ponto fraco: Defesa. A equipe só foi a 19ª de 30 equipes na defesa em termos de eficiência na temporada 18-19, além de sofrer 115,3 pontos por jogo, a quarta pior marca no quesito na liga. Para isso, a contratação de Trevor Ariza pode ajudar, mas o resto do time precisa ajudar se quiser ter pretensões maiores ao longo da temporada.
Campanha em 2018-2019: 39-43, 9º lugar na Conferência Oeste
Provável quinteto titular: De’Aaron Fox, Buddy Hield, Trevor Ariza, Marvin Bagley III e Dewayne Dedmon
Franchise player: De’Aaron Fox
Head coach: Luke Walton (primeiro ano na equipe)
Briga por: última vaga nos playoffs do Oeste
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Sacramento Kings: posição 18
Melhor nota: 7,5 / Pior nota: 6,5
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Guilherme Rodrigues, Pedro Moreira, Piero Fiorelli, Ricardo Pilat e Thiago Passarelli. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 30. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.