Os astros da temporada 2014/2015 da NBA: parte 1
A "NBA Brasileira" apresenta aqui no The Playoffs os principais craques de cada equipe da maior Liga de basquete do planeta
Vai começar a temporada 2014/2015 da NBA! E em parceria com a página NBA Brasileira, parceiros do The Playoffs, apresentamos os principais astros das equipes que lutam pelo título da maior Liga de Basquete do Mundo. Começamos com a parte 1 das apresentações, já com muita gente boa. Bora lá?
Tim Duncan – San Antonio Spurs
Há duas semanas o site “USA Today” colocou Tim Duncan como o jogador da década na NBA. Mas será? Certo é que Duncan é um dos melhores pivôs da liga, já passou dos 15.000 pontos na carreira, é um líder experiente para os Spurs, uma maquina para rebotes, um exemplo como jogador. Muitos discordaram por o colocar à frente de Kobe Bryant, mas não é nenhum pecado.
Apreciar seus últimos anos da carreira é a nossa obrigação, caso você também seja fã de um basquete bem jogado. A era Popovich-Duncan irá continuar, a gana de se cobiçar o titulo pode ter diminuído um pouco, mas as peças foram mantidas. E o favoritismo também.
Victor Oladipo – Orlando Magic
O Orlando Magic é uma franquia em construção em seu elenco, com poucas chances de conseguir algo nesta temporada, de acordo com os fãs e pode ser isso mesmo. Há quem diga que seria melhor uma boa colocação (lá embaixo) para o próximo Draft do que uma ida precoce aos Playoffs. Houve perdas, como o chutador da linha dos 3 Aaron Afflalo, mas veio um homem de garrafão no Draft, Aaron Gordon, além de Elfrid Peyton que, não teve uma grande % na linha dos 3 na NCAA.
Mas um “jovem” ainda na liga, vindo para seu segundo ano, será o líder da equipe. Victor Oladipo foi um dos melhores calouros da última temporada e teve grandes médias, sendo especializado em seus lançamentos de longe da cesta. Um jogador que pode se tornar completo, um Franchise Player pro futuro do Magic, tendo capacidade para poder levar o time aos Playoffs da NBA. Ja o colocar como o principal jogador em Orlando pode ajudá-lo a ter uma motivação a mais e uma mente de líder.
Lebron James – Cleveland Cavaliers
O retorno de LeBron James ao Cleveland Cavaliers marca dois pontos no basquete americano: o fim de uma era em Miami e o possível recomeço de outra, em Ohio. Apòs deixar a franquia depois de sete anos e ter uma trajetória de títulos em Miami ele retorna para dar o titulo que deve a cidade.
LeBron já levou Cleveland aos Playoffs e à final de conferência, mas nunca a um título, enquanto em Miami foram dois. A cidade se empolga com o retorno, alem da vinda de Kevin Love (trocado por Andrew Wiggins, que foi Pick 1 do Draft 2014) e com Irving que já está na franquia desde 2011.
Varejão, Thompson e Waiters são outros bons componentes desse grande elenco que pode virar a “atração” da temporada, e tornar os Cavs, de um time mediano desde a saida de Lebron, a favorito ao titulo da NBA.
Dwyane Wade – Miami Heat
Vamos começar dando exemplos de outros esportes: imagine o Borussia Dortmund sem Marcos Reus ou o Indianapolis Colts sem Andrew Luck. Imaginou? Agora imagine o Heat sem Lebron James. O Heat, após anos de títulos com o “Big 3” tenta novos rumos na liga perdendo seu melhor jogador do elenco para o Cavs, mas tudo pode não ser pesadelo até porque 2 integrantes ainda continuam em Miami, Wade e Bosh.
Wade tem chances e capacidade de levar essa franquia aos Playoffs, virando o jogador de referência, assim como era antes de LeBron. A [unica duvida para o Heat é: nos Playoffs o time teria chance contra elencos fortes como de Cavs e Wizards? A força ofensiva perde um componente, mas o time continua com suas estruturas para um recomeço.
James Harden – Houston Rockets
Com a saída de LeBron, o Houston Rockets esperava assinar com Bosh, colocando alto salario para uma possível vinda, mas a negação do pivô foi uma surpresa. Houve ainda grandes mudanças, como abrir espaço no Cap deixando Parsons sair e contratando Trevor Ariza. A estrela da franquia continua em Houston, James Harden, que cornetou a saída do ex-companheiro de time: tirando ele e Dwight Howard, todos os outros jogadores são “role players” substituíveis, disse o barbudo.
Há altos objetivos para esse time, como o próprio Harden afirmou. Os Rockets precisam melhorar a defesa, que não convenceu na última temporada, garrafão e armação. O elenco tem boas peças, falta apenas ser um pouco mais ambicioso.
Kevin Durant – Oklahoma City Thunder
Sempre o segundo; Frustrante para um atleta, ainda mais vendo o rival LeBron sempre conseguindo os objetivos, como ser campeão, MVP. Esse titulo finalmente foi mudado, na última temporada, quando o se tornou MVP. A única pedra no sapato de Kevin Durant continua sendo San Antonio Spurs, que veio com um elenco bem montado, com grandes atuações dentro de casa na final do Oeste. Assim, o Thunder ficou longe do título mais uma vez.
O começo desta temporada não foi bom para a estrela da equipe, que acabou sofrendo uma lesão durante os treinamentos e soube que ficaria fora por 2 meses parado. Westbrook vira o lider para levar OKC nesse começo sem Durant, mas nada é um pesadelo. Ibaka e Perkins, homens de garrafão, serão mais que importantes nesse inicio.
O Thunder novamente é um dos favoritos ao titulo do Oeste e da NBA. Conseguindo bons resultados nessas 8 semanas sem Kevin Durant, restará apenas torcer para um bom retorno dele em dezembro, para fazer grandes atuações em busca de mais um prêmio de MVP e de melhor sorte para seu time.
DeMarcus Cousins – Sacramento Kings
Um dos grandes pivôs da liga, é incrível como Cousins evoluiu dentro de um elenco não tão fortificado. Na última temporada, o único time da NBA que teve três jogadores com médias de 20 pontos ou mais por jogo foi o Sacramento Kings, mas mesmo assim o time ficou devendo.
Trocar Isaiah Thomas por Darren Collinson, que nunca se firmou na liga pode ter sido um erro, já as escolhas do draft podem vim com bons lucros par o time. Nik Staukas é um dos melhores chutadores vindo da NCAA, mas Sacramento poderia usar o Draft para apostar em posições mais carentes. Cousins tem grandes chances de ir pro All-Star Game, mas difícil é pensar em uma ida aos Plyoffs, algo que a franquia não consegue desde 2006.
Kobe Bryant – Los Angeles Lakers
O maior salário da liga. Kobe Bryant faz o Cap do Lakers ser “engolido”, mas duvidar do potencial dele é um pecado. Kobe é a experiência em uma franquia em reconstrução. Uma das piores defesas da liga, os Lakers, que já foram lar de Magic Johnson, Kareem Abdul-Jabaar, Wilt Chamberlain, Shaquille O’neal, vivem em uma crise de resultados. Contratou Carlos Boozer e Jeremy Lin, e manteve Nick Young e Wes Johnson, mas há uma notificação: todos esses jogadores são fortes para a ataque, mas a defesa fica frágil.
O futuro já está sendo pensado. No Draft deste ano o Los Angeles Lakers draftou o talentoso Julius Randle, que pode ser um dos pilares para a reconstrução da equipe. Byron Scott, novo head coach da franquia, vindo de trabalhos ruins, já afirmou que vai usar algumas estratégias ultrapassadas, como diminuir as bolas de três pontos. O futuro começa no presente.
Goran Dragic – Phoenix Suns
Phoenix Suns, o rival dos analistas, surpreendeu na ultima temporada. O técnico calouro na liga, Jeff Hornaceck, apostou em dois armadores no time titular e deu muito certo. Dragic virou o principal jogador desse elenco, votado como o jogador que mais evoluiu e tem muito mais a evoluir. Eric Bledsoe, o outro armador, foi tão bem que assinou uma extensão milionária.
Jogadores como Gerald Green e Miles Plumlee, que estavam encostados de lado na liga, foram contratados e foram importantes para defesa. As escolhas no Draft foram boas: Tyler Ennis e T.J Warren, talentosos. Os Suns passaram perto de se classificar aos Playoffs neste ano, e acho que dessa temporada não passa.
Al Jefferson – Charlotte Hornets
Na volta para às raizes, o retorno do nome Hornets foi bem melhor para Charlotte, a franquia de Michael Jordan. Com Al Jefferson, um monstro desde a época de Bobcats, e com a vinda de Lance Stephenson, o garrafão e fora dele serão bem melhores.
Stephenson pode ser considerado o melhor jogador ofensivo da última temporada do Pacers. Michael Kidd-Gilchrist veio para substituir Josh McRoberts para bolas de longe. Playoffs são realidade para a franquia de Jordan.
ESPECIAL: OS ASTROS DA NBA
– Parte 2
– Parte 3