Mock Draft NBA 2020 do The Playoffs: versão final
Terceira e última versão do mock do The Playoffs traz as possíveis escolhas da primeira rodada do Draft da NBA 2020
Chegou o dia! De hoje, não passa. O draft de 2020 da NBA acontece nesta quarta, 18/11, a partir das 21h30. O futuro da liga começa a ser desenhado num ano que teve o Los Angeles Lakers campeão. A Bolha foi tida como um sucesso. A seleção de calouros na liga profissional sempre é uma das melhores formas de uma franquia se reconstruir. O que cada uma precisa? Teremos muitas trocas de posição na noite? O quanto as pausas e a pandemia vão influenciar em determinadas opções?
A classe de 2020 não é muito bem vista por parte dos analistas. Muito disso pelo movimento que explodiu este ano com algumas promessas optando por se tornarem profissionais em outros países a ficar no college sem receber dinheiro pelos seus talentos. São os clássicos casos de R.J. Hampton e LaMelo Ball que encontraram na Austrália, um refúgio.
O March Madness também foi cancelado e os atletas vindos da NCAA não puderam mostrar seus talentos num palco decisivo e de extrema pressão. Isso pode trazer um julgamento premeditado para alguns atletas, já que as comissões não tiveram ainda uma amostra de perto do que eles podem fazer. Muitos dos nomes da atual classe vão precisar de bastante tempo para lapidar suas habilidades.
Se na última temporada a escolha de Zion Williamson era uma certeza na posição número 1, o cenário em 2020 é um pouco mais complicado. Wiseman? Edwards? Ball? Incertezas pairam no ar e ainda não há um consenso sobre quem estará no topo. Espere muitos armadores na primeira rodada. Pelo menos no momento, são o que há de melhor.
Em todos os anos este exercício de futurologia é difícil. No mundo atual, torna-se ainda mais complicado. Lembre-se, o mock draft nada mais é do que uma aposta. Não vai ficar bravo com o editor aqui se a escolha não for do seu agrado… Vamos às apostas para a primeira rodada do Draft da NBA!
Foto: Reprodução Twitter/ Georgia Basketball
MOCK DRAFT NBA 2020: THE PLAYOFFS – versão #3
#1. Minnesota Timberwolves: Anthony Edwards (SG – Georgia)
Edwards ainda tem o que evoluir. Precisa refinar seu arremesso e ter mais tranquilidade nos momentos decisivos. Porém, o trato com a bola, a facilidade para criar os próprios lances após os dribles não podem ficar para trás. É um cestinha nato. Será a opção segura para quando nem Russell, nem Towns conseguirem finalizar as jogadas. Fisicamente, pode se tornar um ótimo defensor na liga. Os Timberwolves queriam mesmo era dar um trade down e ter mais opções de escolha, mas provavelmente cairão até aqui.
#2. Golden State Warriors: James Wiseman (C – Memphis)
Wiseman vai cair num dos melhores lugares possíveis para ele. O pivô pouco jogou no College, mas a pequena amostra foi boa. Os Warriors precisam de um cara como ele. Vai buscar os rebotes dos dois lados da quadra, é alguém para fazer o trabalho sujo, principalmente se Golden State mantiver a escolha e não trocar junto com Wiggins por uma possível estrela. Há rumores de uma possível troca com os Bulls também, por Wendell Carter Jr. Caso fiquem com Wiseman, apesar de ainda ter alguns buracos defensivos, potencial há de sobra.
#3. Charlotte Hornets: Onyeka Okongwu (PF/C – USC)
A vida é um risco, então vamos bagunçar a ordem mundial. Capaz de receber bombas e amaciar com as mãos, Okongwu pode ser um bom complemento para os Hornets, que não serão capazes de ter Wiseman, o sonho. Apesar do tamanho, tem um ótimo manejo e pode trabalhar passes rápidos. Ainda precisa refinar a mecânica de arremesso e aumentar a massa muscular para não ser atropelado no garrafão. Okongwu é um incógnita ainda. Virá tão alto? Sairá mais baixo em Washington? É um das escolhas chave desta seleção.
#4. Chicago Bulls: LaMelo Ball (PG – Illawarra Hawks / Austrália)
Esqueça a família por um segundo e deixe seu foco no que LaMelo pode vir a ser. É um dos atletas mais criativos que já passaram no draft nos últimos anos. Espere passes inesperados e quase impossíveis. Tem uma leitura de jogo de altíssimo padrão. Tem uma característica semelhante ao irmão: é até eficiente em recuperar rebotes, apesar da posição. Porém, ainda é necessário melhorar seus arremessos e sua disciplina tática em quadra. Os Bulls têm nas mãos o jogador que causa mais dúvidas no draft: será um gênio incompreendido ou apenas mais uma decepção da família mais louca da NBA?
#5. Cleveland Cavaliers: Obi Toppin (PF – Dayton)
Obi Toppin foi um dos nomes que mais variou na seleção por um tempo. Alguns apontaram uma aparição na posição 2 ou 3, enquanto outros mocks o derrubam para 10 ou 11. Nas últimas semanas, Toppin parece ter encontrado sua casa em Cleveland. Explosivo, o protótipo de Dayton defende a cesta com muita garra. É ágil e mostra capacidade incrível nas enterradas. Letal no pick and roll. Para o seu tamanho, tem bons números nas bolas de três.
#6. Atlanta Hawks: Deni Avdija (SF/PF – Maccabi Tel-Aviv / Israel)
Mais uma surpresa. Já colocamos Avdija nos Bulls, nos Warriors e até mesmo nos Hornets. Mas, digamos que as comissões sejam um pouco mais surpreendentes e deixem que o melhor jogador do Europeu Sub 20 chegue até aqui. Os Hawks, que ainda não fecharam negócio com Gordon Hayward, podem tentar resolver isso no próprio draft. Avdija causa muito mistério em diversos times e pode ser uma incrível surpresa. Com a bola na mão, o israelense dá mostras de ser uma verdadeira estrela. É extremamente talentoso e tem a visão de jogo elogiada em níveis estratosféricos. O que poderá fazer ao lado do jovem plantel dos Hawks? Definitivamente uma escolha interessante.
#7. Detroit Pistons: Tyrese Haliburton (PG – Iowa State)
Haliburton é um dos atletas mais criativos desta geração. Domina bem os fundamentos do jogo, mas ainda precisa ganhar um pouco de força para suportar o peso da NBA. É o típico armador que faz com que os companheiros a sua volta cresçam de produção. Tem qualidades defensivas a serem exploradas e chega com bom status, dado a dúvida quanto ao futuro de Derrick Rose.
#8. New York Knicks: Isaac Okoro (SF – Auburn)
Muitos times querem Okoro por sua capacidade defensiva. O jovem precisa melhorar seus arremessos de longa distância para se tornar o clássico 3-D que a liga tanto ama. É conhecido por sua versatilidade, podendo atuar em diversas posições de quadra sem perder qualidade. Para a atual condição da NBA, soa como nome perfeito em vários times, assim como no próprio Knicks, que precisa de basicamente tudo em seu time.
#9. Washington Wizards: Patrick Williams (PF – Florida State)
Williams é uma máquina. Uma verdadeira parede de força. Por isso, pode fazer screens como ninguém. Arremessa do perímetro e usa todo seu poder atlético para levar vantagem nas jogadas. Para o seu tamanho, é bastante habilidoso. Precisa, com urgência, cuidar melhor da bola, desenvolvendo menos turnovers. Dificilmente Washington o deixaria passar daqui, só caso a equipe busque uma reposição imediata a Wall aqui.
#10. Phoenix Suns: Devin Vassel (SF – Florida State)
Vassell cresceu demais com a temporada pelos Seminoles. Com bom aproveitamento da linha de três, se consolidou como uma aposta alta principalmente pela forma com a qual defende. Consegue marcar os adversários de perto, utilizando muito bem o corpo. Entrará tranquilamente na rotação da equipe assim que for escolhido. É um socorro necessário para a evolução contínua do time de Phoenix.
#11. San Antonio Spurs: Saddiq Bey (SF – Villanova)
Bey é mais um clássico ala 3-D que a liga adora. Arremessa bem de fora e defende de forma incansável. Se melhorar o poder de reação, pode se tornar alguém ótimo para a rotação dos Spurs. É alguém que Popovich terá o poder de moldar da melhor maneira para a NBA. A verdade é que os Spurs gostariam de subir no draft. Muito se fala nos nomes de Okonngwu e Williams ligados ao time. Porém, é muito improvável que cheguem aqui.
#12. Sacramento Kings: Killian Hayes (PG – Ratiopharm Ulm / Alemanha)
Hayes é muito bem visto por diversos olheiros da NBA. A principal característica do prospecto é a visão de jogo, sendo um canhoto extremamente habilidoso. Sua velocidade também é vista como um ponto muito forte. Na bola de três pontos precisa de um pouco mais de atenção, pois falta consistência. Ainda tem que evoluir alguns aspectos, mas tende a ser uma futura estrela. Pode criar um caos ao lado de De’Aaron Fox pelos Kings. Não se surpreenda se ele aparecer antes.
#13. New Orleans Pelicans: Kira Lewis Jr (PG – Alabama)
Lewis cerca o perímetro para arremessar sempre que possível. Espere belos crossovers, uma especialidade do atleta. Some a isso infiltrações, mas com alguns problemas defensivos. Espere muita eletricidade em quadra com o produto de Alabama nela. Nome para o futuro, que já pode auxiliar em certas situações. Tem tudo para ter um bom fit com Zion Williamson. O time precisa de uma ótima resposta para a saída de Holiday.
#14. Boston Celtics (via Memphis Grizzlies): RJ Hampton (SG – New Zealand Breakers / Austrália)
Os Celtics precisam de um nome para o futuro. Hampton quando saiu do high school era um recruta cinco estrelas e preferiu, como outros, atuar na Austrália ao invés de ir para o college. A passagem pela liga estrangeira não foi espetacular, mas Boston gosta deste tipo de atleta. Veloz, precisa melhorar o arremesso para se tornar um cestinha em potencial. Some a isso notícias que dão conta de um bom encontro do atleta com a franquia.
#15. Orlando Magic: Tyresse Maxey (SG – Kentucky)
Maxey ficou no famoso “vai ou não vai” nos mocks mundo a fora. Havia expectativa de quem sabe até aparecer no top 10. Só que seu desempenho em Kentucky ficou um pouco abaixo do esperado. Contudo, é preciso se respeitar a presença defensiva do armador e sua capacidade de pontuar. Consegue ter boa leitura para se antecipar aos adversários. Será efetivo no elenco do Magic desde o primeiro minuto.
#16. Houston Rockets (via Portland Trail Blazers): Aaron Nesmith (SF – Vanderbilt)
Nesmith é o típico cara necessário para várias equipes. Tem bom arremesso e abre espaços mesmo sem a bola. Precisa melhorar um pouco o passe em situações mais difíceis. Olho nos seus 52% de aproveitamento na linha de três na temporada. Atenção à saúde: vem de lesão na curtíssima temporada do college basketball. Sem Covington, os Rockets podem fazer uma preciosa aposta aqui. Ou arriscar em nomes como Jalen Smith e Precious Achiuwa.
#17. Minnesota Timberwolves (via Brooklyn Nets): Precious Achiuwa (PF/C – Memphis)
Precisa de alguém que vá buscar os rebotes? Principalmente os defensivos? Foi assim que Achiuwa fez seu nome em Memphis. Nos 31 jogos pela equipe, conseguiu uma média de 10,8 sobras. Sendo que deste total, 7,8 foram no lado da defesa. Mesmo assim, também fez um bom trabalho em recuperar a posse após um arremesso do próprio time. Tem um potencial enorme, mas precisa melhorar as leituras, principalmente quando a equipe é atacada.
#18. Dallas Mavericks: Aleksej Pokusevski (PF – Olympiacos B / Grécia)
Seria aqui uma busca por um seguro para a saúde de Kristaps Porzingis? Pokusevski é um gigante que vem de longe e com diversas dúvidas. Altura de pivô e corpo de ala. O potencial é muito bom para Pokusevski, desde que se dê tempo ao tempo. Aposta arriscada da franquia, que pode ter um grande retorno se der certo.
#19. Brooklyn Nets: Josh Green (SG – Arizona)
Os braços compridos de Green ajudam muito na hora do arremesso. Some a isso a capacidade que o jogador mostrou de atuar em mais de uma posição por Arizona e temos mais um caso de atleta que chega em ótimas condições na NBA. Só que a transição geralmente é mais complicada do que parece. Precisa melhorar o passe e tomar cuidado com a cirurgia no ombro a que foi submetido no ano passado.
#20. Miami Heat: Cole Anthony (PG – North Carolina)
Um armador com algumas lesões, mas pode ser uma aposta válida. O atleta de North Carolina ainda precisa melhorar um pouco o aproveitamento nos arremessos, porém pode ser um alento para um time que ficou um perdido em alguns momentos sem Goran Dragic. A queda de produção, até natural, de Nunn pode fazer com que Miami olhe com carinho para Anthony.
#21. Philadelphia 76ers (via Oklahoma City Thunder): Desmond Bane (SG – TCU)
Bane é um daqueles casos de caras que ficaram quatro anos no College. Seria natural pensar que ele não estaria na primeira rodada. Só que os números estão a favor do atleta de TCU. Forte na linha de três, é alguém que os 76ers precisam com urgência. Sua mecânica de arremesso é pouco ortodoxa e pode chamar atenção.
#22. Denver Nuggets (via Houston Rockets): Jalen Smith (PF – Maryland)
É muito bom nos rebotes e também traz consigo a capacidade de chutar do perímetro. As médias no College ficaram em 15,5 pontos e 10,5 rebotes por jogo. Além disso, registrou 36,8% de aproveitamento da linha de três. Para crescer na NBA, vai precisar se tornar um pouco mais ágil.
#23. Utah Jazz: Theo Maledon (PG – ASVEL Lyon / França)
Maledon tem talento e muito potencial. Então, porque não dar a chance para que ele já evolua ao lado de Mike Conley e Donovan Mitchell, entendendo o jogo na NBA, suas diferenças para a Europa e pouca pressão? Desenvolver esta joia é a chave para o Jazz. O time pode arriscar e apostar em Nico Mannion,
#24. New Orleans Pelicans (via Milwaukee Bucks ): Isaiah Stewart (C – Washington)
Isaiah Stewart é o famoso pivozão. Se quer alguém brigando embaixo da cesta, incomodando e coletando rebotes, Stewart é o nome. Foram 8,8 rebotes por jogo na passagem por Washington. Mostrou certo controle de bola, apesar do tamanho. O passe ainda é algo que precisa melhorar bastante, além de alguns especialistas apontarem a falta de velocidade lateral como um problema.
#25. Oklahoma City Thunder (via Denver Nuggets): Tyrell Terry (PG – Stanford)
Terry tem crescido nos mocks mundo afora. Tem velocidade e consegue encontrar os espaços necessários para atacar a cesta. Quando tem o caminho fechado, sempre procura encontrar o companheiro livre para não desperdiçar um ataque. Mais um atleta que precisa ganhar massa para não ser devorado na NBA. Com o adeus de Chris Paul, Terry pode ser alguém que adicione bastante ao roster do elenco já em seu primeiro ano.
#26. Boston Celtics: Leandro Bolmaro (SF – Barcelona / Espanha)
Bolmaro tem sido ligado aos rivais Celtics e Lakers. Vantagem na posição do draft para a equipe de Boston. Os Celtics, que buscaram Hampton nesta simulação, fazem nova aposta para o futuro. O argentino usa as duas mãos para encontrar os companheiros livres para pontuar. Consegue ter bons momentos na defesa e mostra muita inteligência para ler o jogo. Ao redor da liga, existem críticas quanto seu arremesso. Não mostrou força nas bolas longas.
#27. New York Knicks (via Los Angeles Clippers): Malachi Flynn (PG – San Diego State)
Em San Diego, Flynn mostrou ser um grande líder em quadra para o time, trazendo boas perspectivas para a bagunça que parecem ser os Knicks. Como o time optou por Okoro na primeira escolha da noite, um armador pode cair como uma luva nesta altura. É preciso ficar de olho em Isaiah Joe de Arkansas e Payton Pritchard de Oregon que podem surgir aqui também.
#28. Oklahoma City Thunder (via Los Angeles Lakers): Jaden McDaniels (PF/C – Washington)
McDaniels deixou a desejar no College. A expectativa sempre foi alta no jogador, mas ele não entregou tudo ainda que pode. O talento está ali e como o Thunder tem tantas escolhas de draft para o futuro, o time pode se dar ao luxo de arriscar aqui. Com a escolha por Terry um pouco mais acima foi bem sucedida, hora de buscar um cara para atuar no garrafão quando preciso.
#29. Toronto Raptors: Zeke Nnaji (C – Arizona)
Nnaji tem bastante qualidade no ataque, podendo usar a força natural que tem atacando o aro. Não faz feio quando precisa manejar a bola, entretanto ainda procura afinar alguns pontos em sua defesa. É alguém que os Raptors já precisam ficar de olho, devido ao futuro de Marc Gasol.
#30. Boston Celtics (via Milwaukee Bucks): Xavier Tillman (PF – Michigan State)
Com mais uma escolha na primeira rodada, Boston pode fazer movimentos interessantes na noite do draft. Caso mantenha as duas escolhas mais baixas, pode buscar Tillman. Brigador, vai ser o cara para recuperar a posse de bola na luta pelos rebotes, apesar da altura.