[ESPECIAL] Mock Draft NBA 2019 do The Playoffs – Final
Confira os palpites de Rafael Gomes para o recrutamento da NBA. Será que o Knicks vai aprontar?
Chegou o dia! Para todos os fãs de College Basketball, hora de olhar os meninos que fizeram uma ótima temporada darem o próximo passo: chegar à NBA. O Draft acontecerá nesta quinta-feira, dia 20, no Barclays Center, no Brooklyn, Nova York.
Se as pessoas não têm muito o que debater sobre quem é o futuro número 1 na seleção, já que Zion Williamson é pule de dez na disputa, a sequência é imprevisível. Sorte do New Orleans Pelicans, que ganhou a Loteria do Draft e tem a chance de selecioná-lo. Com a troca de Anthony Davis para os Lakers, o que acontecerá da terceira escolha para baixo? Quem será capaz de realizar alguma troca? New York vai em Barrett ou podemos ter alguma surpresa?
A NCAA entrega uma classe com bons valores e podemos ter até três jogadores que atuaram por Duke nas dez primeiras escolhas. A sorte está lançada e o The Playoffs faz suas apostas finais. Lembre-se, o mock draft nada mais é do que uma aposta. Não vai ficar bravo com o editor aqui se a escolha não for do seu agrado. Vamos às apostas para a primeira rodada do Draft da NBA!
MOCK DRAFT NBA 2019 – Final
#1 – New Orleans Pelicans: Zion Williamson (PF – Duke)
Escolha mais que óbvia. Está claro que Zion será o primeiro escolhido. O antigo atleta de Duke chega à NBA com status de grande estrela e de franchise player para qualquer franquia. Encantou a todos no College Basketball com um misto de enterradas plásticas, tocos mirabolantes e atuações em que carregava os Blue Devils. A lesão que sofreu na universidade não parece atrapalhar o rendimento do atleta que é uma verdadeira máquina.
#2 – Memphis Grizzlies: Ja Morant (PG – Murray State)
Se alguém consegue chegar próximo ao nível do que é Zion Williamson no quesito showman, esse alguém é Ja Morant. O armador pode se tornar o substituto ideal para Mike Conley, trocado para Utah Jazz. Possuiu ótima visão de jogo e grande capacidade de invadir o garrafão e pontuar caso precise.
#3 – New York Knicks: RJ Barrett (SG/SF – Duke)
Barrett é um dos principais nomes do Draft. O problema é que a dupla acima ofuscou a passagem do jogador pelo College. O produto dos Blue Devils não era o atleta de Duke com o qual o time de Nova York sonhava, mas mesmo assim pode se tornar uma ótima opção já em seu primeiro ano. A média de 22,6 pontos no college é algo que não se pode desprezar. RJ Barrett pode, no futuro, ser o melhor jogador que essa classe viu.
#4 – New Orleans Pelicans (via Lakers): Darius Garland (PG – Vanderbilt)
Os Pelicans ficam em ótima situação no Draft. A escolha por Zion é ótima e na quarta posição, o time pode atacar duas frentes: buscar preencher um buraco no elenco ou pegar o melhor jogador que estiver disponível. Garland se encaixa nas duas situações. Se Lonzo Ball é um armador conhecido pela defesa, o atleta de Vanderbilt é um destruidor delas. É preciso ficar atento à condição física do jogador, que atuou por apenas cinco vezes no college e voltou a treinar sem limitações em maio.
#5 – Cleveland Cavaliers: Jarrett Culver (SG – Texas Tech)
Culver tem tudo para fazer uma boa dupla com Collin Sexton. O antigo atleta de Texas Tech decepcionou um pouco na decisão do March Madness, mas não se pode deixar de lado sua ótima temporada regular. Jarrett é capaz de criar os próprios arremessos e é um jogador muito versátil. Hora de dar mais um passo na reconstrução dos Cavs.
#6 – Phoenix Suns: Coby White (PG – North Carolina)
Depois de colocar tantos armadores para jogar pelo time na última temporada, os Suns têm a chance de se redimir com Coby White. Se Garland saiu um pouco mais acima, White pode ser o parceiro ideal para Devin Booker, que clama pela chegada de mais um atleta que seja capaz de segurar a bola pelo time. Outro fator que fez Coby subir nos mocks, foram as ótimas atuações quando o time precisou. Nos momentos decisivos de North Carolina no March Madness, o armador apareceu como nunca.
#7 – Chicago Bulls: De’Andre Hunter (SF – Virginia)
Todo o Draft é preciso arriscar em algum jogador que desça alguns degraus. Antes cotado para sair na quarta posição, algumas coisas me fazem crer que ou Hunter ou Culver vá chegar até Chicago. Optei pelo ala de Virginia, que pode ser um ótimo desafogo ao jogo dos Bulls. Especialista nas bolas de três na zona morta, Hunter tem credenciais para ser um impacto imediato na rotação de Chicago.
#8 – Atlanta Hawks: Cameron Reddish (SG/SF – Duke)
Os Hawks têm duas escolhas no top 10 e podem ter o luxo de escolher alguém para começar a ajudar Trae Young na dura missão de guiar o jogo de Atlanta. A aposta é de que Reddish esteja disponível na oitava escolha. O time precisa de duas peças para complementar um bom elenco de jovens. Young, Huerter e Collins já têm seu lugar garantido. Reddish chega para a posição 3, dando a liberdade para que a franquia escolha um pivô mais abaixo. Mesmo que tenha me decepcionado em sua passagem por Duke, é notório que há o que se trabalhar no jogador.
#9 – Washington Wizards: Jaxson Hayes (C – Texas)
Hayes tem 2,11m mas se move como poucos jogadores na quadra. A movimentação que o pivô pode trazer ao time é algo que não se pode desprezar. A única coisa que Washington precisará ter paciência é com a parte ofensiva do atleta. É preciso refinar o arremesso de Jaxson, mas é algo que naturalmente pode acontecer durante o decorrer da temporada da NBA. O talento bruto está lá.
#10 – Atlanta Hawks (via Mavericks): Sekou Doumbouya (PF – Limoges CSP, França)
Doumbouya é o jogador europeu da vez. O bom ala-pivô tem feito ótimas partidas na liga francesa e pode ser o ponto final da reconstrução dos Hawks. Apesar de ter aparecido bem no ataque nas últimas partidas do Limoges, analistas apontam que a defesa é um dos fatores principais no jogo de Doumbouya. O desenvolvimento do atleta será primordial para sabermos até onde poderá ir na NBA.
#11 – Minnesota Timberwolves: Brandon Clarke (PF – Gonzaga)
Clarke era o grande nome de Gonzaga. Em setembro, o atleta terá 23 anos e tem potencial para já chegar auxiliando qualquer time na liga, e isso faz com que os Wolves o busquem tão cedo na minha seleção. As médias de 16,9 pontos, 8,6 rebotes e 3,1 tocos o credenciam para um bom futuro na liga. Sabe quem se beneficiaria com chegada de Clarke? A principal estrela de Minnesota, Karl-Anthony Towns. O all-star tem buracos em seu jogo defensivo e Clarke pode cobrir tal problema quando possível.
#12 – Charlotte Hornets: Rui Hachimura (PF – Gonzaga)
A mentalidade que Hachimura traz ao jogo pode ser um fator que faça o atleta subir umas casinhas neste Draft. Na defesa, Rui tem bastante qualidade, já comprovada por antigas atuações. Muitas franquias acreditam no jogo de Hachimura, mas sabem que no ataque o jogador ainda tem muito a evoluir. Os Hornets podem ser o local certo para o ex-jogador dos Bulldogs.
#13 – Miami Heat: P.J. Washington (PF – Kentucky)
No começo da temporada do College, pouco se falou em Washington. Atuando por Kentucky, o jogador parecia um patinho feio. Mas o crescimento do atleta durante os jogos da NCAA foi evidente. Carregou os Wildcats em diversos momentos, mantendo médias de quase 20 pontos por jogo. Enquanto esteve lesionado, Kentucky sentiu na pele a ausência que P.J. causou. Hora de um novo desafio em Miami.
#14 – Boston Celtics (via Kings e 76ers): Bol Bol (C – Oregon)
Bol é filho do lendário Manute Bol, marcado na história da liga por ser jogador mais alto que já passou pela NBA (ao lado de Gheorghe Mureşan) com 2,31m. O talento está lá. Do alto de seus 2,18m, ele foi capaz de ter 57% de aproveitamento nas bolas de três. Além disso, foram 21 pontos, 9,6 rebotes e 2,7 tocos por jogo. O único problema é que o atleta teve uma lesão no pé em sua passagem pelo College e isso sempre é levado em consideração para a NBA. Se estiver saudável, mesmo saindo na posição 14, pode ser um verdadeiro steal.
#15 – Detroit Pistons: Romeo Langford (SG – Indiana)
Langford chegou como um furacão no College. A escolha por Indiana chegou a ser transmitida na TV. E as médias de 16,5 pontos e 5,4 rebotes até o credenciam bem. O problema é que para ter tais números o jogador desperdiçou muitos arremessos. Na linha da de três, foram apenas 27,2% de aproveitamento. Uma lesão na mão pode ser o fator que atrapalhou a carreira do atleta. Os Pistons, se souberem trabalhar, podem dar um desafogo para Griffin e Drummond no ataque.
#16 – Orlando Magic: Nassir Little (SF – North Carolina)
Little chegou debaixo de muita expectativa em North Carolina. As credenciais eram ótimas, mas o jogador ficou um pouco aquém do esperado. Chegou a aparecer de forma contundente em alguns jogos do March Madness, o que deixa os times com a esperança de que o talento ainda está lá. O comprimento dos braços do atleta sempre foi uma das armas que podem fazer com que Little traga algo diferente a liga. Pode acabar se tornando um jogador da posição 2 com o tempo na NBA.
#17 – Atlanta Hawks (via Nets): Goga Bitadze (C – Buducnost, Montenegro)
Bitadze tem acumulado números interessantes no basquete europeu. Ele ficou famoso nesta semana ao aparecer numa foto próximo à entrevista de Zion Williamson, mas não merece ser ignorado como foi lá. Tem mostrado ser um pivô baseado no ataque. Tem alto poder de pontuação embaixo da cesta. Além disso, já demonstrou boa visão de jogo, conseguindo algumas assistências criativas na liga em Montenegro. Mais uma ótima opção para o leque de talentos jovens dos Hawks.
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#18 – Indiana Pacers: Tyler Herro (SG – Kentucky)
Pontuador nato, Herro chega à NBA podendo trazer um toque diferente ao ataque de Indiana. Tyler é capaz de criar os próprios arremessos e tirar um coelho da cartola a qualquer momento, algo que o ataque dos Pacers sentiram falta com a lesão de Oladipo. Precisa trabalhar um pouco no seu físico, para se impor diante do maior rendimento que a NBA pede em relação à NCAA.
#19 – San Antonio Spurs: Keldon Johnson (SF – Kentucky)
Para um ala, Johnson tem um ótimo tamanho. Mesmo com a necessidade de melhorar seu arremesso, não fez tão feio quando o assunto foi bolas de três, obtendo 38,1% de aproveitamento. Chega para ser mais um no incrível sistema do técnico Gregg Popovich. Tem grande capacidade atlética e vai para a liga com potencial para crescer mais. Precisa mudar alguns hábitos, mas pode ser uma boa adição tanto na defesa quanto no ataque.
#20 – Boston Celtics (via Clippers e Grizzlies): Kevin Porter (SG – USC)
Porter teve problemas com lesões. Porém, o que mais chamou atenção foram alguns problemas de conduta do atleta extra-quadra. Sabendo lidar com isso, o ex-Trojans tem potencial para ser um ótimo ponto de apoio no ataque de Boston, que por vezes foi muito dependente das atuações de Irving. Defende como poucos armadores e chega com status de futura estrela na NBA.
#21 – Oklahoma City Thunder: Nickeil Alexander-Walker (SG – Virginia Tech)
Habilidade. Não espere jogadas explosivas de Walker, mas espere muitos lances em que o inesperado acontece. Com pouca capacidade atlética, o produto de Virginia Tech não é aquele armador que parte arrebentando todos os jogadores indo para cesta. Algo que o atleta pode fazer é distribuir o jogo quando preciso, já que também atuou na posição um durante sua carreira universitária.
#22 – Boston Celtics: Talen Horton-Tucker (SF – Iowa State)
Com grande envergadura, Tucker tem um potencial gigante. Contudo, algumas franquias obtiveram a informação de que o jogador esteve envolvido em um roubo de US$ 15,93 em mercadorias de um Walmart. Isso pode fazer com que o atleta caia na seleção. Caso o assunto seja superado, o Celtics têm tudo para receber um versátil atleta que auxiliaria bastante o time.
#23 – Memphis Grizzlies (via Jazz): Cameron Johnson (SF – North Carolina)
Um dos jogadores que mais mostrou na NCAA características de já estar pronto para a NBA. Johnson é um dos melhores arremessadores da classe. Ainda precisa melhorar muito na defesa, mas traz algo que Memphis precisa com seus poderosos chutes longos. Principalmente após a saída de Conley, o ataque precisa de poder.
#24 – Philadelphia 76ers: Matisse Thybulle (SF – Washington)
Thybulle recusou ir ao Combine e isso pode ser um fator preponderante de que o jogador já tenha algum acordo engatilhado. Necessitando de desenvolvimento, o antigo atleta de Washington pode ter nos 76ers um lugar para alcançar todo o potencial já mostrado na NCAA. Além disso, Philadelphia apresenta certa necessidade de um jogador com as mesmas características e posição.
#25 –Portland Trail Blazers: Grant Williams (PF – Tennessee)
Williams tem em seu DNA a liderança. Grande homem de Tennessee há pelo menos duas temporadas, tem instinto para ser relevante na NBA. Baseia seu jogo totalmente no físico, atropelando quem está pelo caminho. Além disso, acumulou prêmios de melhor jogador da SEC nestes últimos dois anos. Pode atuar tanto na posição 4, quanto na 5. Tem tudo para cair nas graças da torcida por sua garra e vontade de vencer.
#26 –Cleveland Cavaliers (via Rockets): Nicolas Claxton (PF – Georgia)
Claxton está crescendo pelos boards mundo afora. Principalmente pelo fato de conseguir dominar o jogo a partir do ataque, algo que era muito recorrente na época de Georgia. Analistas observaram mais de perto o rapaz nas últimas semanas e isso pode valer uma ótima passagem para a primeira rodada do Draft.
#27 – Brooklyn Nets (via Nuggets): Bruno Fernando (PF/C – Maryland)
Fernando (angolano) tem fisicalidade e um motor que não parece desligar nunca. Força é o grande trunfo que o pivô de Maryland traz ao jogo. Ainda é preciso melhorar o tempo dos tocos para a NBA e sua capacidade no ataque. Poderia ter entrando no Draft no último ano, mas optou por retornar ao Terrapins para desenvolver mais seu jogo. Agora, pode surgir como uma ótima surpresa nos Nets.
28 – Golden State Warriors: Carsen Edwards (PG – Purdue)
As atuações no March Madness trouxeram um hype para Edwards. Foram realmente memoráveis os jogos de Purdue no torneio e fizeram com que o jogador, que passou quatro anos na NCAA, pudesse aparecer na primeira rodada do Draft. Nas loucuras de março, o jogador conseguiu 139 pontos em quatro jogos. Existe time melhor para que um chutador como Carsen brilhe na NBA? A resposta é não. Ainda mais com as lesões de Kevin Durant e Klay Thompson.
#29 – San Antonio Spurs (via Raptors): Luka Samanic (PF – Olimpija)
Foi reportado que os Spurs têm interesse em um jogador sérvio e este alguém pode ser Samanic. Com muita habilidade, apesar do tamanho, é um jovem com potencial para se tornar explosivo em breve. Resta saber como será a transição do basquete europeu, mais cadenciado, para a loucura física que é a NBA para qualquer europeu.
#30 – Detroit Pistons (via Bucks): KZ Okpala (SF – Stanford)
Okpala é um projeto de futuro. É ainda um pouco cru e precisa de muito desenvolvimento, mas do pouco que mostrou o potencial é absurdo. A irregularidade em Stanford é normal para um atleta da idade de KZ, que pode auxiliar no ataque, algo que pode ser fundamental para os Pistons. – que ganharam essa escolha em uma troca ontem.
Foto: Reprodução Twitter/NBA