[ESPECIAL] Mock Draft NBA 2019 do The Playoffs #1
Confira os palpites de Rafael Gomes para o recrutamento da NBA; Zion Williamson, óbvio, é a escolha número 1
A temporada da NBA está cada vez mais próxima do fim. Se o ápice com as finais ainda não chegou, algumas franquias já podem começar a olhar para o futuro. Então, chegou o momento de falar sobre as possíveis escolhas do próximo Draft da NBA. A seleção acontecerá no dia 20 de junho no Barclays Center, no Brooklyn, Nova York.
Se as pessoas não têm muito o que debater sobre quem é o futuro número 1 na seleção, já que Zion Williamson é pule de dez na disputa, a sequência é imprevisível. Sorte do New Orleans Pelicans, que ganhou a Loteria do Draft e tem a chance de selecioná-lo. Muito se especula sobre uma possível troca por Anthony Davis e ninguém sabe o que realmente pode acontecer da número 2 em diante. Quem será capaz de realizar alguma troca?
A NCAA entrega uma classe com bons valores e podemos ter até três jogadores que atuaram por Duke nas dez primeiras escolhas. A sorte está lançada e o The Playoffs faz suas primeiras apostas. Lembre-se, o mock draft nada mais é do que uma aposta. Não vai ficar bravo com o editor aqui se a escolha não for do seu agrado. Vamos às apostas para a primeira rodada do Draft da NBA!
#1 – New Orleans Pelicans: Zion Williamson (PF – Duke)
Escolha mais que óbvia. Está claro que Zion será o primeiro escolhido. O antigo atleta de Duke chega à NBA com status de grande estrela e de franchise player para qualquer franquia. Encantou a todos no College Basketball com um misto de enterradas plásticas, tocos mirabolantes e atuações em que carregava os Blue Devils. A lesão que sofreu na universidade não parece atrapalhar o rendimento do atleta que é uma verdadeira máquina.
#2 – Memphis Grizzlies: Ja Morant (PG – Murray State)
Se alguém consegue chegar próximo ao nível do que é Zion Williamson no quesito showman, esse alguém é Ja Morant. O armador pode se tornar o substituto ideal para Mike Conley, que caminha para o fim de sua passagem nos Grizzlies. Possuiu ótima visão de jogo e grande capacidade de invadir o garrafão e pontuar caso precise.
#3 – New York Knicks: RJ Barrett (SG/SF – Duke)
Barrett é um dos principais nomes do Draft. O problema é que a dupla acima ofuscou a passagem do jogador pelo College. O produto dos Blue Devils não era o atleta de Duke com o qual o time de Nova York sonhava, mas mesmo assim pode se tornar uma ótima opção já em seu primeiro ano. A média de 22,6 pontos é algo que não se pode desprezar. RJ Barrett pode, no futuro, ser o melhor jogador que essa classe viu.
#4 – Los Angeles Lakers: Jarrett Culver (SG – Texas Tech)
É provável que os Lakers queiram trocar a quarta escolha para levar Anthony Davis até LA. Do contrário, duas opções surgem no horizonte: Culver e Hunter. Os dois se enfrentaram nas finais da NCAA deste ano e têm armas para serem relevantes neste primeiro ano. A escolha pelo armador de Texas Tech se dá pelo desenvolvimento que Brandon Ingram está tendo. O casamento dos dois seria perfeito para Los Angeles. Apesar das apostas estarem na escolha por Hunter entre os analistas, o crescimento de Culver pós-Combine pode surpreender.
#5 – Cleveland Cavaliers: De’Andre Hunter (SF – Virginia)
Caso Culver caia para os Lakers, Hunter seguirá rumo a Cleveland. Líder do ótimo time de Virginia no College, o ala tem nas bolas de três pontos um dos seus pontos altos. Mas não se engane achando que De’Andre é apenas uma máquina ofensiva. O jogador também tem alto poder defensivo, fechando os espaços e sendo capaz de marcar os mais rápidos armadores.
#6 – Phoenix Suns: Darius Garland (PG – Vanderbilt)
Depois de colocar tantos armadores para jogar pelo time na última temporada, os Suns têm a chance de se redimir com Darius Garland. O único porém aqui é a condição do jogador. Garland atuou apenas cinco vezes em 2018 devido a uma lesão. Nos poucos jogos, mostrou muita habilidade no manejo da bola e também parece ser um bom complemento para o solitário Devin Booker.
#7 – Chicago Bulls: Coby White (PG – North Carolina)
Hora de ter alguém que chame a responsabilidade na criação das jogadas dos Bulls. E do cenário apresentado até aqui, White é a melhor opção. Não se iluda achando que o armador é apenas capaz de pontuar, como ficou conhecido na NCAA. Se for preciso abrir espaços e deixar os companheiros em condição, Coby também é o homem para o serviço. Cresceu muito na campanha dos Tar Heels durante o March Madness, aparecendo quando preciso. Olho nas bolas longas de White. O aproveitamento no College foi de 35,3%. Hora de explorar isso.
#8 – Atlanta Hawks: Cameron Reddish (SG/SF – Duke)
Os Hawks têm duas escolhas no top 10 e podem ter o luxo de escolher alguém para começar a ajudar Trae Young na dura missão de guiar o jogo de Atlanta. A aposta é de que Reddish esteja disponível na oitava escolha. O time precisa de duas peças para complementar um bom elenco de jovens. Young, Huerter e Collins já têm seu lugar garantido. Reddish chega para a posição 3, dando a liberdade para que a franquia escolha um pivô mais abaixo. Mesmo que tenha me decepcionado em sua passagem por Duke, é notório que há o que se trabalhar no jogador.
#9 – Washington Wizards: Bol Bol (C – Oregon)
Bol é filho do lendário Manute Bol, marcado na história da liga por ser jogador mais alto que já passou pela NBA (ao lado de Gheorghe Mureşan) com 2,31m. O talento está lá. Do alto de seus 2,18m, ele foi capaz de ter 57% de aproveitamento nas bolas de três. Além disso, foram 21 pontos, 9,6 rebotes e 2,7 tocos por jogo. O único problema é que o atleta teve uma lesão no pé em sua passagem pelo College e isso sempre é levado em consideração para a NBA. Se estiver saudável, mesmo saindo na posição nove, pode ser um verdadeiro steal.
#10 – Atlanta Hawks (via Mavericks): Jaxson Hayes (C – Texas)
Com Bol Bol indo para Washington, os Hawks fecham o núcleo jovem de seu time com um atleta de muito potencial. Hayes chega para jogar como pivô, dando espaço para que Collins atue na posição 4. Prepare-se para assistir a um verdadeiro bloqueio nos chutes. Com 2,11m, é capaz de marcar os arremessos com muita qualidade. A única atenção que os Hawks devem ter é de que o jogador não está pronto e pode levar um tempo para se adaptar ao processo.
#11 – Minnesota Timberwolves: Brandon Clarke (PF – Gonzaga)
Clarke era o grande nome de Gonzaga. Em setembro, o atleta terá 23 anos e tem potencial para já chegar auxiliando qualquer time na liga, e isso faz com que os Wolves o busquem tão cedo na minha seleção. As médias de 16,9 pontos, 8,6 rebotes e 3,1 tocos o credenciam para um bom futuro na liga. Sabe quem se beneficiaria com chegada de Clarke? A principal estrela de Minnesota, Karl-Anthony Towns. O all-star tem buracos em seu jogo defensivo e Clarke pode cobrir tal problema quando possível.
#12 – Charlotte Hornets: Sekou Doumbouya (PF – Limoges CSP, França)
Doumbouya é o jogador europeu da vez. O bom ala-pivô tem feito ótimas partidas na liga francesa e pode ser uma aposta certeira dos Hornets. Apesar de ter aparecido bem no ataque nas últimas partidas do Limoges, analistas apontam que a defesa é um dos fatores principais no jogo de Doumbouya. O desenvolvimento do atleta será primordial para sabermos até onde poderá ir na NBA.
#13 – Miami Heat: Romeo Langford (SG – Indiana)
Langford chegou como um furacão no College. A escolha por Indiana chegou a ser transmitida na TV. E as médias de 16,5 pontos e 5,4 rebotes até o credenciam bem. O problema é que para ter tais números o jogador desperdiçou muitos arremessos. Na linha da de três, foram apenas 27,2% de aproveitamento. Uma lesão na mão pode ser o fator que atrapalhou a carreira do atleta. Com a aposentadoria de Dwyane Wade, talvez Miami consiga dar um novo rumo à carreira do promissor armador.
#14 – Boston Celtics (via Kings e 76ers): P.J. Washington (PF – Kentucky)
No começo da temporada do College, pouco se falou em Washington. Atuando por Kentucky, o jogador parecia um patinho feio. Mas o crescimento do atleta durante os jogos da NCAA foi evidente. Carregou os Wildcats em diversos momentos, mantendo médias de quase 20 pontos por jogo. Enquanto esteve lesionado, Kentucky sentiu na pele a ausência que P.J. causou. Se estiver saudável, boa escolha para Boston.
#15 – Detroit Pistons: Kevin Porter (SG – USC)
Porter teve problemas com lesões. Porém, o que mais chamou atenção foram alguns problemas de conduta do atleta extra-quadra. Os Pistons têm um histórico com jogadores desse tipo. Sabendo lidar com isso, Porter tem potencial para ser um ótimo auxílio para Griffin e Drummond. Defende como poucos armadores e chega com status de futura estrela na NBA.
#16 – Orlando Magic: Rui Hachimura (PF – Gonzaga)
A mentalidade que Hachimura traz ao jogo pode ser um fator que faça o atleta subir umas casinhas neste Draft. Na defesa, Rui tem bastante qualidade, já comprovada por antigas atuações. Muitas franquias acreditam no jogo de Hachimura, mas sabem que no ataque o jogador ainda tem muito a evoluir. Orlando pode ser um bom caminho para que o jogador chegue ao próximo nível.
#17 – Brooklyn Nets: Nickeil Alexander-Walker (SG – Virginia Tech)
Habilidade. Não espere jogadas explosivas de Walker, mas espere muitos lances em que o inesperado acontece. Com pouca capacidade atlética, o produto de Virginia Tech não é aquele armador que parte arrebentando todos os jogadores indo para cesta. Algo que o atleta pode fazer é distribuir o jogo quando preciso, já que também atuou na posição 1 durante sua carreira universitária.
#18 – Indiana Pacers: Nassir Little (SF – North Carolina)
Little chegou debaixo de muita expectativa em North Carolina. As credenciais eram ótimas, mas o jogador ficou um pouco aquém do esperado. Chegou a aparecer de forma contundente em alguns jogos do March Madness, o que deixa os times com a esperança de que o talento ainda está lá. O comprimento dos braços do atleta sempre foi uma das armas que podem fazer com que Little traga algo diferente a liga. Pode acabar se tornando um jogador da posição 2 com o tempo na NBA.
#19 – San Antonio Spurs: Keldon Johnson (SF – Kentucky)
Para um ala, Johnson tem um ótimo tamanho. Mesmo com a necessidade de melhorar seu arremesso, não fez tão feio quando o assunto foi bolas de três, obtendo 38,1% de aproveitamento. Chega para ser mais um no incrível sistema do técnico Gregg Popovich. Tem grande capacidade atlética e vai para a liga com potencial para crescer mais. Precisa mudar alguns hábitos, mas pode ser uma boa adição tanto na defesa quanto no ataque.
#20 – Boston Celtics (via Clippers e Grizzlies): Tyler Herro (SG – Kentucky)
Pontuador nato, Herro chega à NBA podendo trazer um toque diferente ao ataque de Boston. Tyler é capaz de criar os próprios arremessos e tirar um coelho da cartola a qualquer momento, algo que o ataque dos Celtics acabava limitado às ações de Kyrie Irving. Precisa trabalhar um pouco no seu físico, para se impor diante do maior rendimento que a NBA pede em relação à NCAA.
#21 – Oklahoma City Thunder: Talen Horton-Tucker (SF – Iowa State)
Com grande envergadura, Tucker tem um potencial gigante. Contudo, algumas franquias obtiveram a informação de que o jogador esteve envolvido em um roubo de US$ 15,93 em mercadorias de um Walmart. Isso pode fazer com que o atleta caia na seleção. Caso o assunto seja superado, o Thunder tem tudo para receber um versátil atleta que auxiliaria bastante o time.
#22 – Boston Celtics: Goga Bitadze (C – Buducnost, Montenegro)
Bitadze tem acumulado números interessantes no basquete europeu. Tem mostrado ser um pivô baseado no ataque. Tem alto poder de pontuação embaixo da cesta, algo que pode atrair Boston, que tem três escolhas de primeira rodada. Além disso, já demonstrou boa visão de jogo, conseguindo algumas assistências criativas na liga em Montenegro. Ao lado Horford, pode se desenvolver e até mesmo substituí-lo no futuro.
#23 – Utah Jazz: Grant Williams (PF – Tennessee)
Williams tem em seu DNA a liderança. Grande homem de Tennessee há pelo menos duas temporadas, tem instinto para ser relevante na NBA. Baseia seu jogo totalmente no físico, atropelando quem está pelo caminho. Além disso, acumulou prêmios de melhor jogador da SEC nestes últimos dois anos. Pode atuar tanto na posição 4, quanto na 5. Tem tudo para cair nas graças da torcida por sua garra e vontade de vencer.
#24 – Philadelphia 76ers: Cameron Johnson (SF – North Carolina)
Um dos jogadores que mais mostrou na NCAA características de já estar pronto para a NBA. Johnson é um dos melhores arremessadores da classe e tem tudo para que no próximo mock suba pelo menos algumas posições no ranking. Ainda precisa melhorar muito na defesa, mas traz algo que Philadelphia precisa com seus poderosos chutes longos.
#25 –Portland Trail Blazers: KZ Okpala (SF – Stanford)
Okpala é um projeto de futuro. É ainda um pouco cru e precisa de muito desenvolvimento, mas do pouco que mostrou o potencial é absurdo. A irregularidade em Stanford é normal para um atleta da idade de KZ, que pode auxiliar a dupla formada por Lillard e McCollum, principalmente no ataque, algo que os playoffs deixaram latente.
#26 –Cleveland Cavaliers (via Rockets): Bruno Fernando (PF/C – Maryland)
Fernando (angolano) tem fisicalidade e um motor que não parece desligar nunca. Força é o grande trunfo que o pivô de Maryland traz ao jogo. Ainda é preciso melhorar o tempo dos tocos para a NBA e sua capacidade no ataque. Poderia ter entrando no Draft no último ano, mas optou por retornar ao Terrapins para desenvolver mais seu jogo. Decisão acertada e quem ganha é Cleveland se levá-lo.
#27 – Brooklyn Nets (via Nuggets): Luguentz Dort (SG – Arizona State)
Dort tem acumulado fãs nas últimas semanas por seu estilo físico e por ter seu profissionalismo sempre exaltado em Arizona State. Tem em seu DNA o gene da defesa. Pode se tornar um dos defensores mais sólidos de toda a liga se continuar sua evolução. Tem outro trunfo que é atuar na posição 3, ao invés de ter sempre a bola em suas mãos.
28 – Golden State Warriors: Carsen Edwards (PG – Purdue)
As atuações no March Madness trouxeram um hype para Edwards. Foram realmente memoráveis os jogos de Purdue no torneio e fizeram com que o jogador, que passou quatro anos na NCAA, pudesse aparecer na primeira rodada do Draft. Nas loucuras de março, o jogador conseguiu 139 pontos em quatro jogos. Existe time melhor para que um chutador como Carsen brilhe na NBA? A resposta é não.
#29 – San Antonio Spurs (via Raptors): Matisse Thybulle (SF – Washington)
Thybulle recusou ir ao Combine e isso pode ser um fator preponderante de que o jogador já tenha algum acordo engatilhado. Necessitando de desenvolvimento, o antigo atleta de Washington pode ter nos Spurs um lugar para alcançar todo o potencial já mostrado na NCAA.
#30 – Milwaukee Bucks: Ty Jerome (PG/SG – Virginia)
Jerome foi um dos destaques do título de Virginia. A mentalidade vencedora que o jogador carrega é algo que encanta algumas franquias e pode trazer aos Bucks um retorno imediato. Olho nas bolas de três que Ty lapidou em sua passagem pelos Cavaliers da NCAA.
Foto: Grant Halverson/Getty Images