St. Louis Cardinals lidera MLB 2015 com boa gestão e muitas vitórias
Time de St. Louis mescla vários jogadores criados nas ligas menores com alguns medalhões para liderar com folga a MLB
Foram 13 vitórias e 11 derrotas do St. Louis Cardinals no Spring Trainning, e apenas a quarta colocação na Grapefruit League (quinto lugar da Liga Nacional), que colocavam novamente em dúvida o futuro da equipe do Missouri. Seria novamente uma temporada em que brigaria pelo topo? Seria possível manter a equipe em tão alto nível por tantas temporadas seguidas? – A resposta é: SIM!
Metade da temporada vem se aproximando, e o que se nota é o bom e velho “jeitinho” do St. louis Cardinals conseguir vitórias e se manter na ponta. Até aqui, foram 51 vitórias e apenas 27 derrotas*, e o aproveitamento de mais de 66% não surpreende ninguém – melhor campanha da MLB.
Como eu já havida dito em minha análise antes da temporada, nada mudou na forma de comando. Um time que não faz grandes estrepolias em contratações e dedica quase todo o seu potencial para “produzir” grandes jogadores, haja visto suas grandes estrelas, Yadier Molina, Matt Carpenter e Kolten Wong só defenderam os Cards desde o início de suas carreiras na MLB, e hoje acumulam grande número de votos para participarem do All-Star Game deste ano (seria a sétima vez de Molina e a terceira de Carpenter).
Há também gente boa, prata da casa, buscando seu espaço em se tornar um grande ídolo do time. Randal Grichuck vem substituindo muito bem o lesionado Matt Holiday no campo externo; Jon Jay, também prata da casa, joga seu beisebol regular, quando as lesões se afastam e o permitem estar em campo. E a lista de “canários” com qualidade produzidos lá em St. Louis não para por aí. Tem Matt Adams (fora da temporada por lesão), Pete Kozma, Tony Cruz e Greg Garcia, que não deixam o nível da equipe cair quando necessitam jogar.
Isso sem contar o montinho. Perderam por lesão seu grande ace, também prata da casa, Adam Wainwright; que também coincidentemente ficou fora de toda temporada 2011 ao se contundir, no ano em que os Cards venceram sua última World Series.
E sentiram falta do Waino? – Sim e não. Um ace com as qualidades de Adam qualquer time na MLB sentiria sua perda, mas os Cards deram a volta por cima. Dividiram a posição de ace entre mais duas pratas da casa, Carlos Martinez (9v-3d) e Michael Wacha (10v-3d), e pelos números, vão dando conta do recado. Pra fechar os jogos mais apertados, adivinhem: Kevin Siegrist (holder) e Trevor Rosental (closer) completam a lista de “canárinhos”.
Tudo isso aliado a um manager jovem, 44 anos, que junta sua juventude aos grandes conceitos tradicionais que envolvem o beisebol. Mike Matheny, também ex-jogador dos Cards, consegue extrair o melhor de jogadores já consolidados na liga, o melhor de seu potencial, para servirem de exemplo para as futuras promessas da equipe. Nomes como Jhonny Peralta, Jason Heyward, Mark Reynolds e John Lackey assumiram muito bem essa função na equipe.
A fábrica de jogadores parece não ter fim por lá. Oscar Taveras – in memorian era um grande exemplo disso.
E pra você leitor do The Playoffs, os Cardinals são um exemplo de gestão? – para mim até uma possível era, pós Moneyball, que retratou bem um novo modelo de gestão. Ainda nesta linha; a não contratação de grandes craques impede o time de chegar a grandes conquistas? E qual as expectativas dos Cards para essa temporada?
Fique ligado aqui no The Playoffs sobre TUDO que acontece na MLB – Abraços e até a próxima.
* Números consolidados até o dia 2 de julho de 2015.