[PRÉVIA] A Divisão Central da Liga Americana da MLB em 2019
Indians seguem como donos da divisão, enquanto os outros quatro times ensaiam quem pode desafiar a tribo
O ano é 2019 e o Cleveland Indians ainda é o dono da Divisão Central da Major League Baseball. A “Tribo” vem de três títulos seguidos da divisão e entra como amplo favorito à conquista também na temporada que se aproxima. Isso, apesar de algumas perdas e indefinições que minimizam as chances da equipe sonhar com algo mais.
O principal adversário neste ano é novamente o Minnesota Twins, que conseguiu alguns bons reforços e tem outros jovens valores para equilibrar o elenco. Porém, o time vem de campanhas muito irregulares e não conquista a AL Central desde 2010.
Já Chicago White Sox, Detroit Tigers e Kansas City Royals aparentemente são completos coadjuvantes na divisão, apesar de viverem momentos distintos. Os White Sox têm um bom núcleo jovem e tentaram dar um passo adiante na free agency, buscando um astro, mas sem sucesso. Os Tigers estão em rebuild, mas sem muita perspectiva para encerrar essa reconstrução. Por fim, os Royals já têm alguns valores em quem se basear e poucos veteranos por lá do time campeão de 2015, mas também entram em 2019 para cumprir tabela.
Vale lembrar que a divisão era uma das mais prolíferas para jogadores brasileiros, mas dois dos principais saíram de 2018 para cá. Yan Gomes foi trocado pelos Indians e agora é catcher do Washington Nationals. Já o outfielder Paulo Orlando teve seu contrato com os Royals encerrado e assinou com o Los Angeles Dodgers, contrato de ligas menores. O arremessador de relevo Thyago Vieira, por outro lado, pode fazer parte do elenco principal dos White Sox.
Confira como vem a AL Central em mais uma prévia do The Playoffs para a MLB 2019.
DETROIT TIGERS
Campanha em 2018: 64-98 (3º lugar na divisão)
O Detroit Tigers segue em um processo de reconstrução ainda longe de um horizonte. O time vem de uma campanha horrível em 2018 e para 2019 até melhorou o elenco relativamente, mas está longe de ser um contender dentro da divisão. A ideia é manter seus principais jovens talentos e provavelmente explorar trocas durante o ano com suas estrelas mais experientes, para garimpar mais escolhas de Draft e top prospectos. Ou seja, ganhar jogos não é prioridade em Detroit até que se prove o contrário.
Chegaram na offseason bons nomes para o ataque, entre eles Josh Harrison e Jordy Mercer, dupla de infield que teve relativo sucesso nos últimos anos nos Pirates. Não duvide se ambos fizerem parte de possíveis trocas até 31 de julho.
Para o montinho, chegaram os arremessadores Tyson Ross e Matt Moore, que não vêm de grandes temporadas, mas podem ajudar. Michael Fulmer, cotado para ser o ace da rotação, foi aconselhado a fazer uma cirurgia Tommy John no cotovelo e perderá toda a temporada 2019. Com isso, Matt Boyd deve assumir o topo da rotação, enquanto Jordan Zimmermann corre por fora.
Nicholas Castellanos é o grande nome do ataque de Detroit, mas também é alvo de todas as franquias que brigam elo título. Ele tem apenas mais um ano de contrato e se torna free agent em 2020, o que torna urgente a situação dos Tigers de buscar uma negociação para não perdê-lo de graça.
Já Miguel Cabrera está muito longe de seus tempos de ouro, mas segue como o titular da primeira base e deve ficar lá até o fim de sua carreira. Ele passou por uma lesão que o limitou a apenas 38 jogos em 2018. Vale lembrar que o venezuelano tem um contrato de ainda mais cinco anos e US$ 154 milhões a receber.
Provável lineup: Josh Harrison (2B), Christin Stewart (DH), Nicholas Castellanos (OF), Miguel Cabrera (1B), Jeimer Candelario (3B), Niko Goodrum (OF), Grayson Greiner (C), Jordy Mercer (SS), Jacoby Jones (OF)
Melhor rebatedor: Nicholas Castellanos – 23 home runs, 89 corridas impulsionadas, 29,8% AVG, 35,4% OBP em 2018
Provável rotação: Matthew Boyd, Jordan Zimmermann, Tyson Ross, Matt Moore, Daniel Norris
Provável closer: Shane Greene
Melhor arremessador: Jordan Zimmermann – embora o veterano tenha caído bem de produções nos últimos três anos, ainda parece ser o mais confiável da rotação sem Fulmer para 2019 – 7-8, 4.52 ERA e 111 strikeouts em 131.1 entradas
Manager: Ron Gardenhire (desde 2018 / 64v-98d)
Briga por: não ficar na lanterna da divisão
Projeção de posição na divisão: 5º
(Foto: Getty Images)
KANSAS CITY ROYALS
Campanha em 2018: 58-104 (5º lugar na divisão)
Os Royals vivem uma situação semelhante à dos Tigers, com algumas particularidades. A diferença principal é que a reconstrução do elenco que foi campeão da World Series em 2015 está em estado mais avançado, com bons valores jovens chegando ao time principal e os veteranos daquela geração praticamente não jogam mais lá. Ou seja, faltam menos etapas para KC retomar o patamar que gostaria, mas a franquia vem de uma terrível temporada de apenas 58 vitórias e nada indica que em 2019 eles devem melhorar muito.
Falando primeiro dos veteranos, duas peças principais do time campeão seguem por lá. Um é Salvador Perez, mas o catcher sofreu uma grave lesão no Spring Training e está fora da temporada. Tanto que os Royals já foram ao mercado e buscaram um substituto, Martin Maldonado, ex-Angels e Astros.
Já Alex Gordon está saudável, mas a queda de seu desempenho preocupa, afinal, ele receberá US$ 20 milhões em salários nesta temporada e se torna free agent em 2020. Desde que assinou o atual contrato, em 2016, ano seguinte ao título, ele não causa mais o mesmo impacto ofensivamente, apesar de ainda ser importante na defesa. Os Royals têm nele um nome provável para ser trocado até julho, certamente, caso mostre algum brilho nos primeiros meses do ano.
Alcides Escobar deixou o time no fim da temporada, assim como já haviam deixado o núcleo dos Royals no último ano, por trocas ou free agency, Lorenzo Cain, Eric Hosmer e Mike Moustakas. Resta apenas saudades em Kansas City. Isso sem contar nosso Paulo Orlando, que também fez parte do elenco campeão com grande participação, mas não foi muito aproveitado em 2018 e saiu também.
O grande nome do ataque será Whit Merrifield, que acaba de renovar contrato com os Royals e liderou a MLB em rebatidas válidas em 2018, o que chama a atenção. Merrifield também liderou a liga em roubadas de base (42), o que evidencia a importância dele para o estilo de jogo preferido do técnico Ned Yost, o chamado “small ball”. A velocidade do lineup é um ponto positivo, já que o ataque não é tão potente assim. O recém-chegado Billy Hamilton, Terrance Gore, Adalberto Mondesi são também jogadores entre os mais rápidos da MLB.
No montinho, problemas. Não há um arremessador sequer que dê aquela confiança no torcedor, um cara com peso de um ace para a rotação. Brad Keller, que ganhou chance como arremessador titular na segunda parte da temporada passada, foi quem mais mostrou serviço e será o dono da bolinha na primeira partida da temporada. O veterano Danny Duffy vem de um ano ruim e começa o ano lesionado. Para o bullpen, um reforço interessante: Brad Boxberger, que assume a função de closer vindo de um ano com 32 saves nos D-backs.
A missão dos Royals é seguir seu processo de reconstrução. O que vier é lucro, mas não espere muito.
Provável lineup: Adalberto Mondesi (SS), Whit Merriefield (2B), Alex Gordon (OF), Ryan O’Hearn (1B), Jorge Soler (DH), Hunter Dozier (3B), Chris Owings (OF), Billy Hamilton (OF), Martin Maldonado (C)
Melhor rebatedor: Whit Merrifield – 12 home runs, 60 corridas impulsionadas, 192 rebatidas válidas (melhor marca da liga), 30,4% AVG, 36,7% OBP em 2018.
Provável rotação: Brad Keller, Ian Kennedy, Jake Junis, Jorge Lopez ,Danny Duffy*
Provável closer: Brad Boxberger
Melhor arremessador: Brad Keller – 9-6, 3.08 ERA e 96 strikeouts em 140.1 entradas arremessadas em 2018
Manager: Ned Yost (desde 2010 / 687v-736d)
Briga por: não ficar na lanterna da divisão
Projeção de posição na divisão: 4º
*Deve começar a temporada na lista de lesionados
(Foto: Reprodução Twitter)
CHICAGO WHITE SOX
Campanha em 2018: 62-100 (4º lugar na divisão)
Os White Sox vêm de pelo menos seis anos de um rebuild que parece sem fim, mas passou perto de entrar em seu último capítulo nesta offseason. O time do sul de Chicago foi agressivo para tentar contratar pelo menos um dos principais free agents disponíveis, leia-se Bryce Harper ou Manny Machado. Para este último, eles contrataram até amigos pessoais (Jon Jay e Yonder Alonso) para convencê-lo, mas não deu. Harper foi para Philadelphia, Machado para San Diego e os Sox seguem sem uma estrela que possa mudar o rumo da franquia a curto prazo.
Jay e Alonso, no entanto, adicionam um interessante fator de experiência e números consistentes para ajudar num lineup muito jovem, mas de potencial. O grande nome do ataque ainda é Jose Abreu, este de 32 anos, e que enfrentou problemas com lesão e queda no desempenho em 2018. Espera-se mais dele em 2019, além de outro cubano, Yoan Moncada, este de apenas 23 anos, três deles na MLB, mas apenas na temporada passada ele passou de 100 jogos (154), com desempenho ainda tímido.
O grupo de arremessadores é interessante e recebeu agora dois veteranos que se não são brilhantes, podem ajudar no desenvolvimento dos demais: Ivan Nova e Ervin Santana. Carlos Rodon, no entanto, já foi eleito o ace da rotação do manager Rick Renteria. Já o bullpen é ainda mais forte e foi reforçado com o ótimo reliever e provável closer neste ano Kelvin Herrera, campeão de World Series com o Kansas City Royals. Resta apenas saber se vem o Herrera de ERA 1.07 com os Royals na primeira metade de 2018 ou o trocado para o Washington Nationals e de ERA terrível 4.34. Ele está com uma lesão e pode ser substituído por Alex Colome, outro reforço, no começo de temporada.
A expectativa para os White Sox, depois de mais um ano de muitas derrotas (100!) e sem reforços de tanto peso, é manter a paciência com a reconstrução e quem sabe ver seus principais talentos explodirem para aprontar alguma surpresa em 2019. Um dos talentos inclusive está ainda nas ligas menores e é o terceiro melhor prospecto nos principais rankings do beisebol, o outfielder Eloy Jimenez, que já ganhou até um contrato de seis anos nesta semana. Ele pode estrear no time principal no dia 28 e, quem sabe, mudar a perspectiva de Chicago numa divisão que está longe de ser forte.
Confesso que queria ter coragem de apostar num ano melhor para o Chicago White Sox, mas vamos com calma. É mais possível ver o time investindo em trocar seus veteranos em julho do que em tentar adicionar talento naquela janela de transferências para, sei lá, brigar por playoffs via wild card pelo menos.
Provável lineup: Jon Jay (OF), Yoan Moncada (3B), Jose Abreu (DH), Yonder Alonso (1B), Daniel Palka (OF), Welington Castillo (C), Tim Anderson (SS), Yolmer Sanchez (2B), Adam Engel (OF)
Melhor rebatedor: Jose Abreu – 22 home runs, 78 corridas impulsionadas, 26,5% AVG, 32,5% OBP em 2018. Números ruins comparados aos primeiros anos de MLB, mas ainda é o melhor jogador ofensivo de Chicago.
Provável rotação: Carlos Rodon, Reynaldo Lopez, Lucas Giolito, Ivan Nova, Ervin Santana
Provável closer: Kelvin Herrera
Melhor arremessador: Kelvin Herrera – 17 saves, 2.44 ERA, 38 strikeouts em 44.1 entradas arremessadas (em Royals e Nationals)
Manager: Rick Renteria (desde 2017 / 129v-195d)
Briga por: forçando e sonhando um pouco, vaga nos playoffs; sendo mais realista: tentar vencer uns 10 ou 15 jogos a mais que ano passado
Projeção de posição na divisão: 3º
(Foto: Jennifer Stewart/Getty Images)
MINNESOTA TWINS
Campanha em 2018: 78-84 (2º lugar na divisão)
Será este o ano em que os Twins vão parar com essa brincadeira de médico e monstro? Um ano terrível para outro espetacular? Em 2015 e 2017, campanhas positivas e uma vaga nos playoffs (2017). Em 2016, 103 derrotas na cabeça, enquanto em 2018 a campanha foi melhor, mas abaixo dos 50%. Para 2019, a expectativa geral é de algo mais próximo aos últimos anos ímpares, mas é sempre bom ter um pé atrás.
Minnesota foi a única franquia que trocou de técnico na offseason na AL Central. Saiu Paul Molitor, chegou Rocco Baldelli, de apenas 37 anos e sem experiência como manager, o que significa que a diretoria espera melhores resultados com o elenco que lá está.
O grupo de arremessadores é certamente o ponto forte dos Twins. O jovem Jose Berrios e o nem-tão-jovem-mas-de-pouca-rodagem Kyle Gibson se consolidaram após um 2018 brilhante e dão segurança para o começo da rotação, que recebe ainda Michael Pineda, voltando de uma cirurgia Tommy John (perdeu a temporada 2018) e com muita expectativa após um início de carreira promissor no New York Yankees.
No ataque, os principais reforços foram C.J. Cron para a primeira base, Jonathan Schoop para a segunda, Marwin Gonzales que joga em todas mas deve começar o ano na 3B e Nelson Cruz como rebatedor designado. Estes últimos adicionam potência e experiência a um elenco que perdeu uma de suas bandeiras, o agora aposentado Jon Mauer. Espera-se muito mais dos jovens Miguel Sano e Byron Buxton, dois contemporâneos que até hoje não atingiram o potencial possível porque vivem lesionados. Enquanto isso, Eddie Rosario e Jorge Polanco parecem rebatedores mais confiáveis e regulares.
O Minnesota Twins, até que se prove o contrário, ainda é um time abaixo do nível do Cleveland Indians e acima dos outros três adversários da divisão. Mas se estiver em mais um ano “monstro”, pode se complicar.
Provável lineup: Jorge Polanco (SS), C.J. Cron (1B), Eddie Rosario (OF), Nelson Cruz (DH), Jonathan Schoop (2B), Marwin Gonzalez (3B), Max Kepler (OF), Jason Castro (C), Byron Buxton (OF)
Melhor rebatedor: 24 home runs, 77 corridas impulsionadas, 28,8% AVG, 32,3% OBP em 2018. Há jogadores de mais potencial que ele, como Byron Buxton e Miguel Sano, mas eles precisam ficar saudáveis e apresentar números consistentes para se provar.
Provável rotação: Jose Berrios, Kyle Gibson, Jake Odorizzi, Michael Pineda, Martin Perez
Provável closer: Blake Parker
Melhor arremessador: Jose Berrios – 12-11, 3.84 ERA e 202 strikeouts em 192.1 entradas arremessadas em 2018
Manager: Rocco Baldelli (estreia em 2019)
Briga por: vaga nos playoffs
Projeção de posição na divisão: 2º
(Foto: Reprodução Twitter/Minnesota Twins)
CLEVELAND INDIANS
Campanha em 2018: 91-71 (1º lugar na divisão, eliminado pelo Houston Astros na semifinal da Liga Americana)
Depois de tudo que foi falado aqui, fica claro que o favoritismo do Cleveland Indians é mais pela fraqueza de seus adversários do que exatamente pelo seu time. Não que seja um elenco ruim, mas não se compara ainda com as demais potências da Liga Americana, como vimos nos playoffs de 2018. Para piorar, perdas importantes aconteceram de lá pra cá. Entre as mais destacadas estão quatro titulares do ataque: Yan Gomes, trocado para os Nationals como citado aqui antes (sem patriotismo, é um dos catchers mais regulares da MLB e foi all-star em 2018), além de Edwin Encarnacion (Mariners), Yonder Alonso (White Sox) e Michael Brantley (Astros).
Nenhum deles teve uma reposição muito à altura e isso preocupa. Mas houve reposição. Na posição de catcher, veio Kevin Plawecki, que não empolga e vive machucado; no campo externo, chegou de última hora o veterano Carlos Gonzalez, que já viveu momentos melhores na carreira; Carlos Santana retornou para a 1B da “Tribo” depois de um ano ruim em Philadelphia; e para fechar, Hanley Ramirez voltou de seu ano sabático forçado e deve ser o novo rebatedor designado de Cleveland no começo da temporada.
Perdas importantes também no bullpen: Cody Allen e Andrew Miller não fizeram um bom 2018, mas mostraram em anos anteriores números de elite. Brad Hand, que chegou no meio do ano passado, assume a posição de closer.
A maior força dos Indians está na rotação titular, uma das melhores – talvez a melhor – da MLB. Corey Kluber e Trevor Bauer, apesar dos rumores, não foram trocados e seguem liderando o quinteto, que ainda tem o excelente Carlos Carrasco, o quase sempre ótimo Mike Clevinger e o pra lá de promissor Shane Bieber.
O grupo de arremessadores é o grande trunfo da equipe, mas a dupla de rebatedores Jose Ramirez e Francisco Lindor, que combinou para incríveis 77 home runs em 2018, é o diferencial para anotar corridas que garantam que os pitchers mantenham os resultados. A expectativa é que eles estejam saudáveis (Lindor corre risco de perder o começo da temporada) para liderar o ataque e que contem com ajuda dos veteranos que chegaram para que os Indians sejam explosivos no bastão.
Se o ataque funcionar como pode funcionar e o grupo de arremessadores trabalhar como é quase certo que trabalhe, os Indians vencem facilmente a divisão e podem até sonhar em algo contra Astros, Yankees e Red Sox, os favoritos da Liga Americana. Vejamos como tudo acontecerá na prática.
Provável lineup: Francisco Lindor (SS), Jason Kipnis (2B), Jose Ramirez (3B), Carlos Santana (1B), Jake Bauers (OF), Carlos Gonzalez (OF), Hanley Ramirez (DH), Leonys Martin (OF), Roberto Perez/Kevin Plawecki (C)
Melhor rebatedor: Jose Ramirez – 39 home runs, 156 rebatidas, 105 corridas impulsionadas, 27% AVG, 38,7% OBP, 3º lugar no prêmio de MVP da Liga Americana em 2018 (menção honrosa para Francisco Lindor e seus 38 HRs)
Provável rotação: Corey Kluber, Trevor Bauer, Carlos Carrasco, Mike Clevinger, Shane Bieber
Provável closer: Brad Hand
Melhor arremessador: Trevor Bauer – Embora Corey Kluber ainda tenha mais peso, Bauer mostrou-se mais importante e em melhor momento na carreira em 2018 – 12-6, 2.21 ERA e 221 strikeouts em 175.1 entradas arremessadas na temporada
Manager: Terry Francona (desde 2013 / 545v-425d)
Briga por: mais um título de divisão e ir mais longe nos playoffs
Projeção de posição na divisão: 1º
(Foto: Reprodução/ MLB.com)
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