Conheça 10 destaques do Draft da MLB de 2018
Draft da MLB começa na segunda-feira (4); descubra quem o seu time pode escolher na primeira rodada
O Draft da MLB é, sem dúvida, mais confuso do que os processos de recrutamento da NFL, NBA e NHL, e talvez por isso receba menos atenção de jornalistas e especialistas, mas isso não quer dizer que ele deva ser ignorado.
A seleção de novos talentos para as 30 franquias começa nesta segunda-feira (4) e termina apenas dois dias depois (com 40 rodadas!) e o The Playoffs traz agora para você as informações de alguns dos maiores talentos, todos listados como possíveis escolhas de top-15 na edição de 2018.
Graças à pior campanha da Major League Baseball na última temporada, com apenas 64 vitórias e 98 derrotas, o Detroit Tigers terá a primeira escolha, sendo seguido respectivamente por San Francisco Giants, Philadelphia Phillies, Chicago White Sox, Cincinnati Reds, New York Mets, San Diego Padres, Atlanta Braves, Oakland Athletics e Pittsburgh Pirates. Antes de começar, um detalhe: há outros grandes talentos que não foram citados aqui e podem (devem, na verdade) sair nas primeiras escolhas. Como a contribuição dos atletas não é imediata, como ocorre na NFL e NBA, as surpresas são mais comuns no Draft da MLB.
+ LEIA MAIS: A ordem de escolha do Draft da MLB de 2018
Confira abaixo 10 jogadores para ficar de olho no recrutamento do beisebol.
ARREMESSADORES
Casey Mize (RHP, Auburn)
Mize foi aposta quase unânime para a primeira escolha, que cabe ao Detroit Tigers, até as primeiras semanas de maio. Performances apenas razoáveis levantaram dúvidas sobre a escolha, mas o destro é repetidamente colocado como o maior talento, e dificilmente ficará fora do top-3. O arsenal é considerado fantástico por olheiros, que destacam a bola rápida acima de 90 milhas por hora, um splitter devastador e um slider que melhora a cada dia.
(Foto: Logan Stanford/Icon Sportswire via Getty Images)
Brady Singer (RHP, Florida)
Outro destro com muita qualidade, que é constantemente ligado ao Chicago White Sox, quarta franquia a escolher. Singer tem um ótimo arsenal e, se não fosse um começo ruim na atual temporada do beisebol universitário, poderia até sonhar com a 1ª escolha. A combinação slider-sinker atraiu os olheiros, e a mudança física de Singer durante as três temporadas com os Gators também chama a atenção, especialmente pelo ganho de massa muscular.
Matthew Liberatore (LHP, Mountain Ridge High School, Arizona)
Liberatore é tido como o principal talento do beisebol colegial nesta classe, e alguns mocks o colocam até na 2ª escolha, que cabe ao San Francisco Giants, além de interessar a outro time da Califórnia, o San Diego Padres, que tradicionalmente aposta em estudantes do segundo grau. O canhoto tem uma boa bola de curva, um changeup considerado acima da média e uma bola rápida que frequentemente fica entre 95 e 97 milhas por hora.
Carter Stewart (RHP, Eau Gallie High School, Flórida)
Outro adolescente de talento, Steward chama a atenção pelo tamanho (quase dois metros) e por uma fantástica bola de curva, praticamente seu cartão de visitas por conta do movimento acima do normal. O fato de sua bola rápida já se aproximar das 100 milhas por hora aumenta seu estoque, e muitos analistas acreditam que o destro seja escolhido entre a 7ª e a 10ª escolhas, com o pior cenário sendo uma queda até a metade do 1º round.
Cole Winn (RHP, Orange Lutheran High School, Califórnia)
Outro talento excepcional que divide opiniões, Winn também é alto (quase 1,90 metros) e tem como piso a metade do primeiro round do draft. Os olheiros foram atraídos por uma boa combinação entre bola rápida, slider e changeup, com os dois últimos arremessos sendo classificados por alguns como ‘potente e devastador’, respectivamente.
REBATEDORES
Joey Bart (C, Georgia Tech)
Para alguns, é o único que pode ‘tirar’ Mize da 1ª escolha. Considerado o melhor catcher a aparecer no Draft desde Mike Zunino, que foi o terceiro selecionado em 2012, ele é constantemente ligado ao San Francisco Giants, como o substituto de Buster Posey. Bart evoluiu defensivamente durante a carreira universitária, adicionando outra qualidade ao bom aproveitamento no bastão com poder (e a possibilidade de rebater para todos os cantos do campo).
(Foto: Richard C. Lewis/Icon Sportswire via Getty Images)
Nick Madrigal (2B/SS, Oregon State)
Considerado baixo para o padrão atual do esporte, Madrigal não é um rebatedor de potência, mas sua paciência e o bom swing geram um ótimo aproveitamento no bastão (superior a 43% na temporada 2018), seu cartão de visitas para os olheiros e para os analistas, que constantemente colocam-o entre a 3ª e a 8ª posições do Draft. Defensivamente, pode atuar nas duas posições do interior do infield e, para alguns, há qualidade suficiente em seu jogo para brigar pela Luva de Ouro como segunda base.
Alec Bohm (3B, Whichita State)
Um dos beneficiados pela maior importância dada aos home runs nos últimos anos. Bohm não é bom defensivamente, e pode ser colocado na 1ª base no futuro, mas a força e a habilidade para identificar a zona de strike devem garantir a ele uma das 10 primeiras escolhas. O destro chegou a aparecer dentro do top-5, mas alguns analistas acreditam que a limitação em seu estilo de jogo pode fazer com que o terceira base caia algumas posições.
Jonathan India (3B, Florida)
India cresceu muito na atual temporada, escalando as projeções e garantindo uma vaga no top-10. Ele é visto pelos avaliadores como um jogador com bom swing, o que rende um alto aproveitamento no bastão, e apresenta boa capacidade de identificar os arremessos corretamente. Veloz e com força ao menos mediana, ele tem a capacidade atlética de atuar em diversas posições do infield, o que o torna um prospecto ainda mais atrativo.
Travis Swaggerty (OF, South Alabama)
Swaggerty é apontado como um dos mais completos outfielders da classe, com capacidade atlética para atuar como center fielder na MLB. A velocidade e a paciência na seleção de arremessos rendem alto aproveitamento e percentual de chegada em base, o que o qualifica para atuar como homem de leadoff, e seu swing rende alguns home runs, ainda que exista margem para melhora especialmente em relação ao alto percentual de strikeouts.