5 motivos para acreditar no título do Houston Astros na World Series 2017
Conheça cinco fatores que podem ajudar os Astros a vencerem a 1ª Série Mundial em 55 anos
A World Series de 2017 começa nesta terça-feira (24) com duas excelentes equipes do beisebol norte-americano. O Houston Astros, junto com a sua cidade, vive um momento especial e de superação. O time de beisebol da cidade alcança a Série Mundial mais uma vez, depois de 12 anos, e buscam seu primeiro título da MLB em 55 anos de franquia. O adversário na decisão é um rival tradicional e também de alto nível, sem conquistas desde 1988, o Los Angeles Dodgers.
A seguir, o The Playoffs mostra uma lista de cinco motivos para o torcedor do Houston Astros acreditar que o título da World Series irá para Houston.
O mantra “Houston Strong”
Como já foi dito, o Houston Astros e a cidade de Houston passam por um momento especial. Após sofrer com a passagem do furacão Harvey pela cidade, todos superaram as dificuldades e se uniram em torno do time. Como uma forma de homenagem e mostrar sua força de vontade, o povo de Houston criou um mantra/hashtag chamado “Houston Strong”. E os Astros foram contagiados por esse sentimento.
Dentro de campo, o inspirado Houston Astros fez atuações dominantes contra Boston Red Sox e New York Yankees. A comunhão entre a torcida, o time e a cidade poderá ser um fator decisivo em um confronto tão importante, como é a World Series. Tamanho otimismo e esperança servirão de impulso para os Astros ficarem com o título – o primeiro em 55 anos de história da franquia.
O estádio Minute Maid Park
Jogar no belo estádio Minute Maid Park tem surtido efeitos bem positivos para o Houston Astros em 2017. Tudo bem que na temporada regular a equipe teve um pouco mais de vitórias fora de seus domínios (53 vitórias em 81 jogos) do que em seu campo (48 vitórias em 81 jogos). Mas a atmosfera do Minute Maid Park na pós-temporada vem fazendo diferença.
Foram duas partidas na ALDS contra os Red Sox e quatro duelos contra os Yankees na ALCS. Em todos, o Houston Astros saiu com a vitória – contra a equipe de Nova Iorque, inclusive, parte das vitórias foram importantes para a virada rumo à conquista da Liga Americana. Entrar em campo nesta World Series, nos jogos realizados em Houston, não será tarefa fácil.
Justin Verlander
Recém adquirido junto ao Detroit Tigers, Justin Verlander tem presença no montinho pelos Astros prevista para o jogo 2 da World Series, em Los Angeles, totalmente descansado. Após quase 12 anos completos na equipe do estado de Michigan, Verlander chegou como um reforço de peso para a rotação titular do time de Houston, que também conta com o ótimo Dallas Keuchel. “J V”, em sua nova casa, ainda não perdeu – são oito vitórias e ERA de 1.39, com 59 strikeouts em 51.2 entradas.
Nos playoffs, Verlander está dando um verdadeiro show na posição de abridor. São 4 vitórias, ERA de 1.46, 24 strikeouts em 24.2 entradas, além de apresentar desempenhos estrelares (como o do jogo 6 contra os Yankees). Em jogos decisivos, o arremessador segue sem sofrer corridas há 24 entradas – igualando recorde de Madison Bumgarner.
José Altuve…
O menor jogador em atividade na MLB, medindo apenas 1.68 m (cinco pés e seis polegadas), o venezuelano Jose Altuve vem fazendo estrago por onde passa em 2017. Em 590 at-bats na temporada regular, Altuve conseguiu colecionar ótimos números: 112 corridas, 204 rebatidas, 24 home runs, 81 corridas impulsionadas e aproveitamento de 34,6%.
E nos playoffs, o ritmo de Altuve não diminuiu. Impulsionado pelos gritos de “MVP” da torcida dos Astors, o pequeno notável já foi 40 vezes ao bastão e anotou dez corridas, 16 rebatidas, cinco home runs, oito corridas impulsionadas; seu aproveitamento está na casa dos 40% – o melhor do lineup. Toda essa força ofensiva foi testemunhada por Chris Sale, arremessador dos Red Sox no jogo 1 da ALDS: foram três home runs, só naquela tarde em Houston.
…e o restante do lineup também
Não é apenas Jose Altuve que se destaca no lineup de ataque dos Astros. Em um ano no qual a equipe terminou a temporada regular com o melhor aproveitamento da liga (28,2%) e liderou várias outras estatísticas, deve ser dado destaque também a outros nomes como os de Carlos Correa, Josh Reddick, Marwin Gonzalez, Yuli Gurriel, Alex Bregman e George Springer. Todos com, no mínimo, 28% de aproveitamento no bastão.
Tudo bem que o nível de produtividade caiu para 24,7% na pós-temporada e que nos cinco primeiros jogos da série contra o New York Yankees, o ataque do Houston Astros não conseguiu mostrar todo seu potencial. Mas, um lineup tão perigoso não deve ser subestimado e irá agir se tiver a oportunidade para tal, frente ao corpo de arremessadores do Los Angeles Dodgers.
Foto: Divulgação/MLB
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