Gol mal anulado dos Senators causa confusão na NHL
Caso ocorreu durante o jogo 6 entre Ottawa Senators e Montreal Canadiens. Árbitros não utilizaram o replay.
O nosso bom e velho futebol brasileiro é craque em criar polêmicas sobre gols mal anulados. Os programas esportivos aproveitam isso diariamente para inflamar ainda mais o momento e discutir falhas absurdas dentro de campo.
Longe de fugir dessa regra, os esportes norte-americanos não estão imunes e também colecionam jogadas duvidosas e históricas. Apesar das ocorrências serem em menor intensidade, elas podem se tornar a linha tênue entre a classificação de um time ou a eliminação.
Para ilustrar isso, vamos ao jogo 6 da Conferência Leste ocorrido na noite desse domingo (26), no confronto que valia a eliminação do Ottawa Senators para o Montreal Canadiens, na série favorável para Montreal em 3 a 2.
Durante o segundo período de jogo, por volta dos 13 minutos, em um dos vários ataques estabelecidos pela equipe dos Senators – que imprimia constante pressão ao goleiro Carey Price – o defensor Mark Borowiecki disparou contra o forte candidato ao Trófeu Vezina, que defendeu e cedeu um curto rebote.
Com o puck “vivo” na jogada, o central Jean-Gabriel Pageau aproveitou para disparar à queima-roupa contra o gol dos Canadiens e deixar o público em delírio com o empate da partida em 1 a 1. Mas a frustração veio segundos depois, um dos árbitros do lado oposto julgou que Price havia abafado o puck, em um sinal que caracteriza a paralisação da jogada.
A dúvida correu por toda Canadian Tire Centre e os árbitros mantiveram a decisão sem utilizar o recurso do replay. Mesmo sob o protesto dos jogadores, o que prevaleceu foi o apito dado antes do disparo de Pageau que configura a “morte” da jogada.
Os Canadiens viriam a marcar o segundo gol do jogo aos 2,3 segundos do terceiro período, em mais um confronto disputado entre as duas equipes durante os Playoffs.
Em um debate recente sobre mudanças nas regras da National Hockey League (NHL), os treinadores solicitaram um ajuste para desafiar a arbitragem em casos que envolvam a interferência dos goleiros. Novos ajustes podem ainda ser estudados e aplicados pela liga nas próximas temporadas. Ainda sim a decisão final fica para quem comanda a partida.
Veja o vídeo: