Penguins quebram ‘protocolo’ na Casa Branca e não presenteiam Trump com camisa
Campeão da NHL visitou o presidente norte-americano em Washington, mas não ofereceu agrado a ele
Apesar de toda a formalidade prevista na visita do Pittsburgh Penguins à Casa Branca na terça-feira (10), um detalhe chamou a atenção: Sidney Crosby, capitão da franquia, não entregou ao presidente Donald Trump uma camisa do time em frente as câmeras, quebrando um protocolo comum nesse tipo de situação envolvendo os campeões dos esportes americanos.
Em meio a um momento de tensão entre política e esportes vivida nos Estados Unidos, Crosby (que é canadense) fez questão de afirmar que a passagem dos Penguins em Washington foi totalmente neutra e apenas cumpriu com a agenda do clube.
Ano passado, quando o time de Pittsburgh passou pela Casa Branca, o então presidente Barack Obama recebeu uma jersey com o número 44, uma referência ao 44º presidente da história do país. Já Trump, ao que parece, não ganhou a sua de número 45. A franquia levou ao local apenas a Stanley Cup, troféu da liga.
Durante todo seu discurso, Trump mostrou muita simpatia e conhecimento estatístico sobre a campanha do bicampeonato dos Pens, citando números de Crosby e Evgeny Malkin, além de fazer algumas brincadeiras com outros membros da franquia. Como quando elogiou o talento do general manager Ron Burkle, e o convidou para ajudar em negociações com o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio).
Vale lembrar que o campeão da NBA, Golden State Warriors, decidiu não ir à Casa Branca por discordar de posições políticas do presidente, e Trump, posteriormente, retirou o convite. O líder do governo norte-americano recebeu em seu mandato, até o momento, New England Patriots (campeão da NFL) e o time de futebol americano de Clemson, campeão universitário da última temporada (NCAA).
O Pittsburgh Penguins finalizou a visita pela capital americana derrotando o Washington Capitals por 3 a 2, nesta quarta (11)
(Foto: Win McNamee/Getty Images)