Flames não descartam possibilidade de mulheres treinarem equipes da NHL
Após quebra de tabu na NFL, comissão técnica de Calgary analisa inserção de mulheres como treinadoras no hóquei
Na última semana, o Buffalo Bills fez história com a contratação de Kathryn Smith como primeira assistente técnica em tempo integral de um time de futebol americano. Com a quebra do tabu, novos horizontes podem ser alcançados em outras ligas mais fechadas como a NHL.
Questionado sobre o assunto no último domingo (24), o capitão do Calgary Flames, Mark Giordano, diz não ter ficado surpreso com as mudanças na NFL e afirma que esta realidade dos Bills está cada vez mais próxima das franquias de hóquei.
“É tudo uma questão de tempo, nada me surpreende. A maneira como as mulheres andam progredindo nos esportes ao longo dos anos faz isso se tornar realidade”, disse. “No hóquei, várias equipes possuem mulheres empregadas em suas organizações trabalhando em diferentes postos de trabalho”, confirma.
O sucesso de Kathryn Smith também contagia o gerente geral dos Flames, Brad Treliving. “Se você buscar sempre o melhor talento possível, os melhores indivíduos, independentemente de qualquer outra coisa, essa realidade será cada vez mais possível. Conheço mulheres tão cientes do jogo quanto qualquer outro homem”, comenta.
De acordo com o jornal Calgary Herald, a última assembleia geral de hóquei no Canadá registrou 7.067 treinadoras atuando no país em diferentes equipes de ligas juvenis. Por enquanto, a NHL não possui nenhuma mulher na escala de comando dos times. Já na NBA isso não é novidade, duas treinadoras, Nancy Lieberman e Becky Hammon, atuam como assistentes técnicas das equipes do Sacramento Kings e San Antonio Spurs.