Justiça oferece acordo para Robert Kraft por envolvimento com prostituição
Promotores da Flórida propõem acordo judicial a dono do New England Patriots por acusação em caso de prostituição
A justiça da Flórida ofereceu um acordo para encerrar o processo em um caso de prostituição que envolve um dos principais e mais conhecidos proprietários de uma franquia da NFL: Robert Kraft. Nesta terça-feira (19) os promotores do estado enviaram uma proposta para o dono do New England Patriots e outros 24 homens que foram acusados de envolvimento com prostituição num spa localizado na cidade de Jupiter.
Segundo reportagem da Associated Press, caso o acordo seja aceito, tanto Kraft quanto os demais acusados teriam que comprovar as evidências e admitir que são culpados no caso, de acordo com o porta-voz da justiça, Mike Edmondon. A procuradoria estadual do condado de Palm Beach confirmou que a justiça da Flórida fez a oferta para que o fato seja solucionado sem ter de ir aos tribunais.
Em comunicado, Edmondon disse que, caso aceito o acordo, os acusados terão de realizar 100 horas de serviço comunitário, assistir a uma aula sobre os perigos da prostituição e pagar US $ 5.000 por cada acusação, além de terem as acusações descartadas. Robert Kraft foi acusado por dois crimes quando o caso veio à tona em fevereiro.
Também nesta terça, uma carta foi enviada ao comissário da FL, Roger Goodell, na qual foi assinada por 19 sobreviventes de abuso sexual e 60 organizações que lutam contra a exploração sexual que pedem para o mandatário banir Kraft da liga se ele for considerado culpado de prostituição ilícita.
O dono do New England Patriots se declarou inocente dos dois delitos de primeiro grau do qual foi acusado, mesmo após a polícia local afirmar que há vídeos comprovando o envolvimento de todos os réus. O advogado de Kraft, Jack Goldberger, ainda não se pronunciou sobre a oferta da justiça da Flórida.
Não se sabe se Robert Kraft ou os outros acusados aceitarão as condições, mas o porta-voz da justiça declarou que nenhum dos 25 nomes tinham aceito o acordo até então.
(Foto: Kevin Winter/Getty Images)