Mesmo sem prazo de retorno, Philadelphia 76ers recusou diversas propostas por Markelle Fultz
Armador vem tendo sérios problemas com sua mecânica de arremessos, devido a uma grave lesão em seu ombro direito
O Philadelphia 76ers se encontra em uma posição muito delicada. Após investir pesado para adquirir Markelle Fultz, a franquia não sabe se poderá contar com o armador por muito tempo. Diagnosticado com uma rara doença no ombro direito há poucos dias, pode-se dizer que o segundanista ainda não estreou na NBA (pelo menos não como o esperado). O jovem esteve em quadra em 33 partidas durante suas duas temporadas na liga até o momento, mas apresentou um basquete no mínimo assustador – no pior sentido possível. Mesmo assim, os 76ers ainda não desistiram totalmente dele.
Segundo a jornalista Candace Buckner, do portal Washington Post, a equipe recusou diversas propostas pelo jogador. Notícias recentes apontavam um certo descontentamento da franquia, podendo inclusive colocar o jovem na lista de negociáveis. Mas parece que não será tão fácil assim tirar o armador de apenas 20 anos da Philadelphia. Um dos interessados seria o Detroit Pistons.
Após disputar 19 partidas na temporada atual (15 como titular), Markelle Fultz espantou os fãs de basquete com sua mecânica de arremesso. Movimentos duros e travados, que já foram um problema na temporada passada, fizeram com que seu alerta fosse ligado mais uma vez. Preocupados com o futuro do jogador, tanto a equipe como seu agente decidiram deixar o camisa 20 fora das quadras. Após a consulta com mais um especialista, o segundanista foi diagnosticado com a Síndrome do Desfiladeiro Torácico. Essa doença afeta os nervos entre o pescoço e o ombro direito, prejudicando a amplitude e a fluidez dos movimentos.
A expectativa é que ele retorne aos treinamentos em até seis semanas após o tratamento que vem seguindo. Com 7,7 pontos e 3,4 assistências de média na carreira, o jogador sequer lembra aquele mesmo Fultz de universidade de Washington, que se tornou escolha 1 do Draft de 2017 da NBA. Em seu único ano como universitário foram 23,2 pontos e 5,9 assistências por jogo, com 41,3% de aproveitamento na linha de três.
Há alguns dias, Raymond Brothers, agente de Fultz, comentou sobre os problemas do cliente: “As pessoas estavam dizendo que era um problema mental e não é. Não há como você ser a escolha número 1 do Draft e, de repente, não ser capaz de erguer os braços consistentemente para arremessar”, disse Raymond para o repórter Adrian Wojnarowski, da ESPN americana. “Algo está fisicamente errado. Agora temos a resposta para esse problema”, completou.
(Foto: Reprodução Twitter/NBA TV)