Charlie Morton acerta por dois anos com os Rays
Veterano arremessador Charlie Morton reforça rotação titular do Tampa Bay Rays em 2019
O Tampa Bay Rays encontrou uma nova arma para seu grupo de arremessadores titulares. A franquia da Flórida, que sempre precisa remar contra a maré (e o dinheiro) para ter qualquer chance contra Boston Red Sox e New York Yankees na Divisão Leste da Liga Americana, acertou por duas temporadas com Charlie Morton, pitcher que reencontrou seu melhor jogo com o Houston Astros, sendo parte do time que trouxe a World Series pela primeira vez para o Texas, no ano passado.
Morton receberá US$ 30 milhões, divididos igualmente entre 2019 e 2020, em um dos maiores contratos (em valor anualizado) já feitos pelos Rays. Caso seja trocado, o veterano de 35 anos receberá um bônus de US$ 1 milhão no ano que vem, valor que cai pela metade em 2020. Além disso, há uma opção de renovação para 2021, que pode variar entre US$ 1 milhão e US$ 15 milhões, dependendo das condições físicas do arremessados durante os dois anos de acordo.
Charlie Morton foi escolhido pelo Atlanta Braves no 3º round do Draft de 2002, e estreou na Major League Baseball com a mesma franquia, seis anos depois. Na intertemporada seguinte, ele chegou ao Pittsburgh Pirates, defendendo o time até 2015. Em 2016, atuou pelo Philadelphia Phillies e, no ano seguinte, passou a jogar pelo Houston Astros, equipe em que mudou seu status graças à troca no estilo de arremesso, focando mais em strikeouts e velocidade elevada de arremessos.
Com a franquia texana, ele foi titular em 55 partidas, com 3.36 de ERA (21% acima da média da MLB), 10,4 strikeouts a cada nove entradas e apenas 0,9 home run cedidos por nove innings. Além da World Series de 2017, Morton disputou seu único All-Star Game, em 2018, representando os Astros. Na carreira, ele soma 217 jogos e 1.206 2/3 entradas, com 4.23 de ERA, 994 strikeouts (7.4 por nove entradas), 75 vitórias e 81 derrotas.
A rotação dos Rays conta agora com Morton, Blake Snell, vencedor do prêmio Cy Young da AL e outro integrante do All-Star Game desta temporada, e Tyler Glasnow. As duas últimas vagas estão em aberto, e podem ser ocupadas por ‘openers‘, repetindo a tática de 2018, em que relievers abriam o jogo e eram substituídos após uma ou duas entradas. Para a segunda metade de 2019, o grupo pode ser reforçado por Jose de Leon e Brent Honeywell, jovens que recuperam-se da cirurgia Tommy John e perderão os primeiros meses da temporada.
Crédito das imagens: Reprodução/Youtube