Os Kings mereceram. Lundqvist não
Time do Kings foi intenso durante toda a série, bravura que só apareceu em Lundqvist pelos Rangers
Foram precisos nove dias, cinco jogos e cinco overtimes para decidir quem seria o campeão de 2014 da Stanley Cup. O Los Angeles Kings só possuía uma conquista da taça, que ocorreu em 2012. Já o New York Rangers, com quatro títulos, não chegava à final da NHL desde 1994, quando ganhou seu último campeonato.
E, parece que realmente pesou a pressão de recuperar as glórias da franquia de New York, pois o que se viu foi o Los Angeles Kings muito mais forte em todos os jogos, sim, inclusive no jogo em que perdeu (logo explico).
Se nos dois primeiros jogos, os Kings fizeram um primeiro período em marcha lenta, o restante da série impressionou a intensidade e a regularidade das quatro linhas da equipe, sequer dando para destacar qual era a principal. Justin Willians foi o MVP dos playoffs da Stanley Cup, mas a premiação também estaria em boas mãos caso fosse entregue para Anze Kopitar, Marian Gaborik, Dustin Brown, Drew Doughty, Jonathan Quick, entre outros. Ou seja, os Kings foram tão superiores que não haveria outro resultado justo senão o título. Ou seja, os Kings mereceram.
Os Rangers também mereceram. Fizeram ótimas partidas nos playoffs, mas não aguentaram a força e imposição física do time de Los Angeles, por isso, sim, mereceram o vice-campeonato. Quem não mereceu foi Henrik Lundqvist. O goleiro sueco fez o possível e o impossível para impedir os Kings, pode colocar a única vitória em sua conta, com defesas milagrosas e defendendo mais de 40 tiros.
Por merecimento, Lundqvist poderia muito bem estar ao lado de Quick na foto do título. Mas o esporte não é. Os Kings foram intensos e Lundqvist um exército de um homem só. Os Kings mereceram. Lundvist não. Esse é o conto dos Reis e o Guerreiro. A história continua… em Outubro tem mais NHL.
Confira a história de todos os jogos da final da Stanley Cup aqui: