O fantasma de Santonio Holmes
Herói do Super Bowl XLIII, Santonio Holmes não foi bem nos Jets, está free agent e há mais de três meses no mercado
Super Bowl XLIII. 01 de fevereiro de 2009, Raymond James Stadium, Tampa, Flórida. Pittsburgh Steelers e Arizona Cardinals. 23 a 20 para o time de Kurt Warner, Lary Fitzgerald e cia. Falta apenas 43 segundos no relógio para acabar o jogo. Segundo down na linha de sete jardars para os Steelers. Big Ben Roethlisberger tem uma eternidade de quatro segundos no pocket. A bola voa até o fundo da end zone. Recepção. Touchdwon! Pés dentro ou fora? Jogada em revisão. Touchdown confirmado! 27 a 23 e Pittsburgh Steeles campeão, conquistando seu sexto título do Super Bowl.
Um wide receiver fazia história. Seu nome: Santonio Holmes. 25ª escolha do Draft de 2006, o jogador não demorou a se destacar, e com 824 jardas, 49 recepções e dois touchdowns ganhou o prêmio de Rookie do Ano.
Os números só aumentavam, nos três anos seguintes foi uma média de mil jardas recebidas e seis TDs. Santonio Holmes ganhou notoriedade como um grande recebedor de bolas longas, fazendo uma dupla perfeita com Big Ben e sendo o principal alvo dos Steelers e um dos melhores da NFL.
E, justamento e em seu último ano de contrato inicial, Santonio Holmes colocaria seu nome na história do esporte e um lance na cabeça de todos os fãs, sejam eles torcedores dos Steelers, Cardinals ou qualquer outro time.
Herói, Santonio Holmes então se tornaria free agent. Optou por visitar o mercado, aumentar seu salário. Foi então que o New York Jets apareceu. Um contrato milionário. 5 anos e US$ 45 milhões de dólares.
Mas a falta de um quarterback com bom braço, outros bons companheiros de ataque para dividir a atenção das defesas, além de lesões, fizeram do sonho de New York um pesadelo. Em quatro temporadas foram apenas 16 TDs e pouco mais de duas mil jardas, longe da média que conquistou em Pittsburgh.
Com um ano de contrato em vigência, Santonio Holmes foi dispensado pelos Jets. Com 30 anos o wide receiver ainda teria ao menos duas temporadas boas ainda por fazer. Mas já se passou três meses da dispensa e até agora nada de encontrar uma nova equipe.
O que impede Santonio Holmes? Seria uma alta pedida salarial? Desconfiança com as lesões? Ou simplesmente os técnicos não acreditam mais na capacidade de resolver partidas do jogador? Em bom nível, certamente Holmes poderia ser o wide-reciver 1 ou 2 da maioria dos times. O que será do futuro de Santonio Holmes? Talvez teremos de esperar até setembro para descobrir.