[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #22 Washington Redskins
Temporada regular nem começou, mas Washington já sofre novamente com excesso de lesões
A vida do torcedor do Washington Redskins não anda nada fácil. Um 2017 que começou com muita expectativa, especialmente após a chegada de Terrelle Pryor, foi por água abaixo, com muitas lesões e, para piorar, o Super Bowl conquistado pelo rival Philadelphia Eagles. E 2018 ainda nem começou (ok, a temporada regular), mas o raio caiu de novo sobre as mesmas cabeças: esperança para fazer o jogo corrido engatar, o running back Derrius Guice lesionou o joelho direito no primeiro jogo da pré-temporada e só volta em 2019.
Jay Gruden, que inicia a quinta temporada no comando da franquia, terá o desafio de levar um time limitado de volta aos playoffs, e qualquer chance de Washington ter NFL em janeiro passa por poucas lesões, algo que claramente não começou bem. O técnico terá de superar a perda do running back, escolhido na segunda rodada do Draft, e a pressão que existe sobre uma franquia que acostumou-se a ganhar na década de 1980 e que pouco fez neste século.
Isso não significa que não exista uma luz no fim do túnel. Após 24 meses de tensão por conta das franchise tags aplicadas de forma consecutiva sobre Kirk Cousins, a franquia da capital norte-americana finalmente resolveu seu futuro para a posição de QB, deixando Cousins sair de graça e acertando uma troca com o Kansas City Chiefs que resultou na chegada do veterano Alex Smith, que chega com a responsabilidade de conduzir um ataque cheio de grandes pontos de interrogação.
O corpo de wide receivers é repleto de apostas, incluindo Jamison Crowder e Josh Doctson, que sempre parecem a um passo de explodir. Sem Guice, o jogo corrido uma vez mais caberá ao trio Rob Kelley, Samaje Perine e Chris Thompson, que não desperta suspiros. Para completar, o grande talento do ataque, Jordan Reed, tenta mais uma vez provar que consegue ficar saudável por uma temporada inteira. Se for bem-sucedido, tem tudo para brilhar com um QB que consagrou Vernon Davis (o veterano segue no elenco) e Travis Kelce durante suas passagens por San Francisco 49ers e pelos Chiefs.
A defesa que pouco mudou em relação a 2017, mantendo o bom grupo de linebackers e o veterano cornerback Josh Norman. Na linha defensiva, Jonathan Allen ganhou a companhia do ex-companheiro de Alabama Da’Ron Payne, escolhido na 13ª posição do Draft e que chega com a missão de controlar o jogo corrido adversário, área em que Washington sofreu demais no ano passado. Será o suficiente para levar os Redskins de volta à pós-temporada? Só o tempo dirá, mas o começo não parece ser dos melhores.
(Foto: Reprodução Twitter/Washington Redskins)
Principais chegadas: os Redskins abriram o cofre para trazer Alex Smith com a certeza de que o veterano quarterback será a solução por ao menos duas ou três temporadas. Jay Gruden ganha, com isso, tranquilidade para implementar um modelo de jogo centrado na principal característica de seu novo QB: o controle da bola, com poucos turnovers, corridas e passes curtos envolvendo o tight end. Quando resolver usar o wide receiver, Smith ganha a opção de Paul Richardson, que recebeu um belo contrato (talvez maior do que o esperado pelos especialistas) para trocar os Seahawks por Washington.
A movimentação defensiva centrou-se em dois nomes, e metade da lista já deixou o time, vulgo Orlando Scandrick: o cornerback veio dos Cowboys, treinou e já foi dispensado. Assim, todas as mudanças (excluindo a chegada de Da’Ron Payne, via draft) resumem-se ao defensive end Pernell McPhee, que estava no Chicago Bears e deve atuar como backup do veterano Ryan Kerrigan.
Principais saídas: o nome que mais chama a atenção, claro, é o do QB Kirk Cousins, que assinou com o Minnesota Vikings após atuar dois anos seguidos sob o peso da franchise tag. Spencer Long, center titular em 2017, é outro que partiu, além de Niles Paul (tight end reserva), os wide receivers Ryan Grant e Terrelle Pryor, que muito prometeu e pouco cumpriu, e do defensive end Trent Murphy, draftado em 2014 e que não entrou em campo no ano passado.
Ponto forte: O corpo de linebackers impõe respeito. Ídolo da torcida, Ryan Kerrigan continua intocável após forçar três fumbles e somar 13 sacks, uma vez mais com a companhia de Zach Brown, que ganhou novo contrato após liderar a equipe com 127 tackles em 2017. Mason Foster, que fazia ótima temporada até lesionar-se, é outro com vaga garantida, e o quarto nome do grupo deve ser o de Preston Smith, que conseguiu oito sacks em 2017.
Ponto fraco: A lesão de Derrius Guice foi um duro golpe para o jogo corrido. Sem o calouro, que tinha tudo para ser titular, Gruden provavelmente manterá o monstro de três cabeças envolvendo Rob Kelley, Chris Thompson e Samaje Perine. O problema é que, em 2017, esse trio foi um monstro para a própria torcida, proporcionando a quinta pior marca entre as 32 franquias, com apenas 90 jardas corridas de média por partida. Um ataque unidimensional não ajudará Alex Smith, e Washington precisa correr com a bola se quiser chegar a algum lugar em 2018.
Calouro para ficar de olho: Troy Apke (safety) – Vindo de Penn State, Apke foi escolhido na 4ª rodada do Draft após apenas um ano como titular. Ele começa o ano como reserva imediato de D.J. Swearinger, e deve ganhar ritmo de jogo nos special teams, área em que os Redskins necessitam de apoio. No entanto, com a grande quantidade de lesões que afetam a franquia ano após ano, pode ganhar espaço na defesa, especialmente se aliar a velocidade que já demonstrou ter com avanços na cobertura.
Técnico: Pete Carroll (2014) – histórico: 28-35-1
Campanha em 2017: 7-9
Projeção para 2018: 7-9
Briga por: 50% de aproveitamento na temporada
TABELA 2018
Semana 1: Cardinals (fora)
Semana 2: Colts (casa)
Semana 3: Packers (casa)
Semana 4: bye week
Semana 5: Saints (fora)
Semana 6: Panthers (casa)
Semana 7: Cowboys (casa)
Semana 8: Giants (fora)
Semana 9: Falcons (casa)
Semana 10: Buccaneers (fora)
Semana 11: Texans (casa)
Semana 12: Cowboys (fora)
Semana 13: Eagles (fora)
Semana 14: Giants (casa)
Semana 15: Jaguars (fora)
Semana 16: Titans (fora)
Semana 17: Eagles (casa)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Washington Redskins: posição 22
Melhor nota: 7 / Pior nota: 6
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.