[PRÉVIA] NFL Power Ranking 2018 The Playoffs: #12 Houston Texans
Com os seus principais jogadores recuperados de lesões, franquia do Texas espera ir longe na temporada 2018
“Houston, we have a problem”. Essa frase icônica coube bem a temporada 2017 do Houston Texans. A franquia sofreu demais no ano passado em relação a lesões e isso se refletiu na péssima campanha da equipe, que vinha de dois títulos de divisão consecutivos, e acabou com um recorde negativo, a pior campanha dentro da AFC South, junto com os Colts, e a segunda pior da sua conferência na NFL.
A situação dos Texans estava tão feia que os últimos seis jogos da temporada foram seguidos de derrotas. O principal problema para a falta de vitórias foi a perda daquele que vinha fazendo a diferença no ataque da franquia: Deshaun Watson. O calouro assumiu a titularidade depois da falta de ineficácia e mobilidade de Tom Savage e reviveu o lado ofensivo dos texanos.
Contudo, a maré de Houston virou de uma vez só. Assim como o furacão Harvey devastou boa parte da cidade e seus arredores, as lesões tiraram três dos principais jogadores do time. Watson, que estava jogando melhor a cada partida, rompeu o ligamento cruzado anterior (ACL) e ficou fora da temporada. Depois do forte golpe no ataque, a defesa sofreu com duas perdas críticas. J.J. Watt e Whitney Mercilus jogaram menos de 430 snaps combinados antes de também ficarem fora da temporada. Watt sofreu uma fratura em um osso da perna e Mercilus ficou de fora devido à ruptura do músculo peitoral.
Com Watson fora, Savage voltou para a posição de under center, mas não conseguia ter boas atuações. Entretanto, o veterano não era o único problema. A linha ofensiva do time não ajudava no desenvolvimento do jogo aéreo, ainda mais sem Duane Brown, que mais tarde fora trocado com os Seahawks.
Claro que nem tudo foi ruim para o Houston Texans. DeAndre Hopkins e Jadeveon Clowney assumiram a responsabilidade e fizeram a melhor temporada de suas carreiras e podem fazer ainda mais diferença em 2018 com o retorno dos companheiros de suas respectivas contusões e lutar para voltar aos playoffs mesmo depois de um péssimo ano. O time deve ser ainda mais competitivo com os principais jogadores retornando, somado às adições de Aaron Colvin e de Tyrann Mathieu, que chega à cidade para ser o nome da secundária texana.
Mesmo com tudo isso, o principal problema do ano passado não foi solucionado. O time entra no novo ano da liga com a pior linha ofensiva da NFL. De acordo com o Pro Football Focus, a OL dos Texans amarga a 32ª entre todas as equipes. Outro problema do ataque é seu grupo de tight ends. Atualmente, a franquia conta com sete TEs no roster: Jordan Akins, Jordan Thomas, Stephen Anderson, Ryan Griffin, Matt Lengel, MyCole Pruitt e Jevoni Robinson, sendo que dois são calouros.
Se adequar a essas dificuldades ao longo da temporada pode ser a diferença para a equipe alcançar os playoffs.
(Foto: Reprodução Twitter/Houston Texans)
Principais chegadas: os Texans utilizaram aproveitaram a offseason para trazer alguns reforços pontuais. A grande chegada foi do safety Tyrann Mathieu, que estava livre no mercado após ser dispensado do Arizona Cardinals por não aceitar uma diminuição salarial. Aaron Colvin chegou de Jacksonville para reforçar o grupo de cornerbacks. O front office também trouxe o center Zach Fulton, ex-Chiefs, para reforçar a OL e o wide receiver Sammie Coates, depois do recebedor ter sido dispensado do Cleveland Browns.
Principais saídas: a franquia não teve uma grande perda para 2018. O time dispensou o veterano linebacker Brian Cushing depois de nove temporadas com a equipe. O contestado Tom Savage também fez suas malas e partiu do Texas para Nova Orleans para ser reserva de Drew Brees.
Ponto forte: a defesa texana, que já era considerada forte, poderá ser umas das melhores da liga em 2018. A unidade terá força máxima com J.J. Watt, Jadeveon Clowney, Whitney Mercilus saudáveis para a temporada. Com a adição de Mathieu e Colvin, subirá mais um degrau na competição pelo título da AFC South.
Ponto fraco: a linha ofensiva terá de se provar ainda mais, tanto na proteção para o jogo corrido quanto no aéreo. Com o retorno de Watson depois de uma grave lesão do joelho, a unidade não pode correr o risco prejudicar o desempenho e a saúde do seu signal caller, mesmo com o camisa 4 tendo boa mobilidade e sabendo resolver com as pernas. A chegada de Fulton e a adição do calouro Martinas Rankin podem ajudar a OL no quesito.
Calouro para ficar de olho: o safety Justin Reid foi a escolha mais alta dos Texans no Draft deste ano. Selecionado apenas na terceira rodada, o produto de Stanford é irmão do também safety Eric Reid, ex-Niners, e promete disputar snaps com o titular Andre Hal, que se recupera de lesão. Reid somou 170 tackles, seis interceptações e um sack durante seus três anos no college football. Outro bom nome pode ser o offensive tackle Martinas Rankin, oriundo de Mississipi State, que poderá ser titular em pouco tempo.
Técnico: Bill O’Brien (desde 2014) – histórico: 32-35
Campanha em 2017: 4-12
Projeção para 2018: 10-6
Briga por: vaga nos playoffs e, quem sabe, título de divisão
TABELA 2018
Semana 1: Patriots (fora)
Semana 2: Titans (fora)
Semana 3: Giants (casa)
Semana 4: Colts (fora)
Semana 5: Cowboys (casa)
Semana 6: Bills (casa)
Semana 7: Jaguars (fora)
Semana 8: Dolphins (casa)
Semana 9: Broncos (fora)
Semana 10: bye week
Semana 11: Redskins (fora)
Semana 12: Titans (casa)
Semana 13: Browns (casa)
Semana 14: Colts (casa)
Semana 15: Jets (fora)
Semana 16: Eagles (fora)
Semana 17: Jaguars (casa)
POWER RANKING THE PLAYOFFS
Houston Texans: Posição 12
Melhor nota: 8,5 / Pior nota: 7,5
>> A posição de cada time no Power Ranking do The Playoffs foi definida por um comitê do site que conta com Fabio Garcia, Fernando Ferreira, Gabriel Mandel, Luis Felipe Saccini e Ricardo Pilat. Os cinco deram notas para as equipes levando em conta a força dos elencos em geral e a perspectiva delas neste momento. A partir da média, listamos as franquias neste ranking de 1 a 32. Semanalmente, a lista será atualizada de acordo com o desempenho dos times em campo durante a temporada regular.
IMPORTANTE: não necessariamente o responsável por esta prévia concorda com a posição da equipe em questão no ranking, colocando, assim, seu ponto de vista particular nesta análise.